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Episódio G [Resumo do Mangá]

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Mensagem por Mensageiro Dom 05 Jul 2009, 14:07

OS CAVALEIROS DO ZODÍACO
EPISÓDIO G


CAPÍTULO 1 - O GRANDE PRÓLOGO




A lenda dos cavaleiros começa agora, todos os eventos de antes da Guerra Galáctica tem seu início aqui.
Um vulto adentra a Sala do Grande Mestre e começa a "tentar" Saga, cavaleiro dourado de Gêmeos; percebendo a dupla personalidade de Saga, o ser estranho entrega a ele a espada com a qual "Saga se tornará o homem que matará um deus". Saga caminha até Atena, ainda um bebê, e, em meio a sua crise de personalidade, é interrompido por Aiolos, que salva a pequena criança da morte. Saga diz que "todos os que se envolvem com Atena estão destinados às trevas"; Aiolos ataca Saga, e vê sua face. Após, Aiolos foge com Atena. Isso dá início a toda a história que conhecemos. A partir desta noite, Aiolia, o irmão mais novo de Aiolos, passa a ser discriminado, como sendo "o irmão do traidor", aquele que tem "o sangue de traidor nas veias".




CAPÍTULO 2 - O GAROTO DOURADO




Ao começo deste capítulo, lêem-se as palavras:

:: DE AGORA EM DIANTE É VEDADO... ::


Passa-se ao dia 28 de março de 1979, na Ilha de Threemile, Pensilvânia, EUA. Lá estava prestes a ocorrer um acidente nuclear numa usina, algo de proporções mundiais, cujas consequências poderiam acarretar a destruição do planeta! Um dos reatores estava defeituoso, e os EUA pareciam estar sofrendo um atentado terrorista; as agências de segurança norte-americanas colocam tudo nas mãos de John Black, um negociador experiente e que já salvou muitas vidas. Agora a segurança do mundo está nas mãos dele.

John Black questiona sobre o suposto grupo terrorista, mas o chefe da missão diz que se trata de apenas uma pessoa. John Black questiona sobre isso também, duvidando a princípio, mas eis que surge um jovem dizendo que isso é sim possível. Este jovem é Aiolia. Ele explica aos soldados e à toda a equipe de segurança que eles estão longe de conhecer o real potencial que uma pessoa pode ter. John Black, ao saber que tem de conduzir Aiolia ao interior da usina, fica relutante, mas o chefe de sua missão diz que isso não se trata de uma ordem do presidente dos EUA, mas sim, de "alguém muito mais nobre"... alguém "acima" do presidente norte-americano.

Numa barraca montada próxima à usina, Aiolia e John conversam. Aiolia diz que seu nome é "Leão". John Black diz "obviamente se trata de um nome falso, mas entendo que não queira dizer seu verdadeiro nome a alguém que acaba de conhecer". O negociador americano também afirma que "Leão" é estrangeiro, e ele admite ser da Grécia. No caminho eles conversam sobre "Porque John Black decidiu ser um negociador, já que não é um soldado". John responde dizendo que faz isso não por dinheiro, nem pela profissão, nem pela pátria, mas pela vida das pessoas que salva, por sua honra. John Black diz para Aiolia confiar nele.

Chegando no local, eles devem vestir os trajes apropriados para se proteger da radiação, mas Aiolia dispensa isso, pois seu cosmos é capaz de lhe proteger. Aiolia diz que agora John Black é que deve confiar nele, pois ele irá protegê-lo também, tornando o traje desnecessário. John Black fica sem entender o que é aquela aura dourada que emana do jovem chamado "Leão". Ele não compreende como aquilo consegue protege-los da radiação, então algo explode lá dentro, e daquela fumaça aparece um homem, em trajes de Cavaleiro, aparentemente. Este homem foi quem provocou este acidente, e quem está ameaçando a vida de milhares de pessoas.

Este homem quer saber se Aiolia é um cavaleiro, e pede para que John Black saia dali e deixem eles se confrontarem. John Black não entende o que ele quer dizer, então ele diz que são coisas que "reles humanos jamais entenderão". O homem, que sequer se identifica, explica então a lenda dos cavaleiros, bravos guerreiros que lutam desde os tempos mitológicos e que permanecem ocultos, fora do conhecimento da sociedade mundial. A força dos cavaleiros vem do Cosmo, e quando este alcança um determinado nível, ele recebe o seu maior prêmio: Uma vestimenta sagrada, a prova de que é um cavaleiro. Alguém que queira se tornar um cavaleiro, não apenas precisa adquirir poder cósmico, como também uma armadura. O homem acrescenta que todas as lendas narradas na mitologia são verdadeiras.

O terrorista diz que sempre lutou bastante para se tornar cada vez mais forte. Ele se acha o homem perfeito para se tornar um cavaleiro, mas por causa de sua sede de morte e destruição, ele foi expulso do Santuário. Desta forma, ele foi para lá, a fim de atrair a atenção de um Cavaleiro, e asim, poder provar seu valor. O homem ataca Aiolia com seu cosmo, e John Black salta em sua frente, recebendo em seu corpo aquela força sobrenatural e que ele nunca tinha visto. Aiolia não se conforma com isso, ele diz a John Black que poderia escapar deste ataque, e pergunta porque ele se atirou na frente do ataque.

O negociador diz que ajudar as pessoas é algo natural, e que foi isso que ele sempre fez e continou fazendo até mesmo neste último momento. Necessitar de um motivo para ajudar as pessoas seria insensato. O terrorista ironiza com as palavras de John Black, dizendo que alguém que só luta com as palavras de nada serve, nem mesmo como negociador. Aiolia olha espantado para John Black, e retruca ao terrorista, dizendo que a negociação teve êxito, pois eles não vieram negociar nada com o terrorista, mas o êxito foi para o proprio Aiolia, que encontrou um significado para sua vida. Descobriu porque se deve fazer algo por alguém. Aiolia diz que John Black o ajudou a curar a "doença" em seu espírito, e agora seu amigo deve ser vingado.

O terrorista diz que também mandará Aiolia para o inferno, para que se encontre lá com John Black e o agradeça pessoalmente por isto, então Aiolia, cheio de fúria, defende o ataque do homem com um único braço, e anuncia que será ele quem o mandará para o inferno. O renegado/terrorista se espanta, e fica a se perguntar como aquele jovem pode ser tão poderoso. Mesmo estando a milhares de quilômetros de distância, Aiolia invoca a armadura dourada de Leão, e diz que acabará com aquele homem em nome das vítimas inocentes que foram mortas por conta do puro e vazio egocentrismo daquele assassino, e por John Black.

Aiolia veste a sua armadura dourada, e o homem então, assustado, constata que seu adversário é um dos 12 cavaleiros dourados. Aiolia lembra que sequer perguntou o nome daquele homem, e diz que sua lápide não terá nem mesmo um nome, porque alguém como ele não merece ser lembrado por ninguém. O terrorista vê nisto uma possibilidade de ganhar poder e fama, vencendo um dos defensores de elite do Santuário! Matando um cavaleiro de ouro ele poderá provar a todos o seu poder.

Mas ele não é adversário para Aiolia, e seus golpes são facilmente repelidos pelo guardião dourado. Aiolia contra-ataca:



:: LIGHTNING PLASMA ::



Aiolia destrói o inimigo, e então se lamenta por todo este tempo ter apenas culpado o Santuário por sua tristeza. Ele admite que sempre foi um tolo, alguém que jamais parou para pensar nas outras pessoas, e que não compreendia como ajudar a quem necessitava do seu auxílio. John Black o ajudou a enxergar isto. Ele lhe pede perdão, pois ele morreu para ajuda-lo e sequer chegou a saber seu verdadeiro nome, então agora, ainda que depois de morto, "Leão" diz seu verdadeiro nome ... "Aiolia, o cavaleiro dourado de Leão"

No Santuário de Atena, duas pessoas conversam ... uma delas é o Grande Mestre (Saga, claro). A outra pessoa diz que Aiolia conseguiu conter a rebelião daquele homem que traiu o Santuário. O Grande Mestre diz que o governo norte-americano cuidará da limpeza da usina nuclear. A outra pessoa acha que já está na hora de convocarem Aiolia de volta ao Santuário.
Então o Grande Mestre lhe pergunta: "Acredita mesmo que alguém que leva o sangue de um traidor seja adequado para ser cavaleiro ? Como você vê a este Aiolia, Shaka de Virgem ?"

Ao final então fica claro que a outra pessoa é Shaka, que então responde dizendo que ainda é cedo para julgá-lo. O Leão acaba de dar um passo, e só o tempo revelará sua real personalidade...




Última edição por Narrador em Dom 05 Jul 2009, 14:35, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Mensageiro Dom 05 Jul 2009, 14:32


CAPÍTULO 3 - AQUELE QUE VAGA




Cordilheira de Pindos, na Grécia. Um vulto observa um gigante que caminha pelos arredores, e pensa sobre a situação: o gigante está sempre chorando. O homem encapuzado acrescenta que esta depressão já não é mais necessária. O ser encapuzado afirma que fará o que for necessário para acabar com esta tristeza do gigante... e, ao final, chama o gigante de "Papai".

Observando a tudo, à distância, estão Aiolia e um outro vulto encapuzado. O homem encapuzado comenta como é curioso que existam na realidade criaturas típicas de lendas, como aquele gigante. Aiolia então acrescenta que os cavaleiros a princípio só existem nas lendas, mas também são reais... ele diz que, no fundo, os cavaleiros e os monstros são a mesma coisa. O homem encapuzado nota o cinismo de Aiolia em sua resposta, e pergunta se por acaso Aiolia está triste por ser um cavaleiro.

Aiolia responde dizendo que os Cavaleiros são guerreiros que só lutam pela justiça, por causas nobres e justas. Como poderia ele estar inconformado com isto? O homem encapuzado acrescenta que os cavaleiros devem ser leais a Atena, e protegê-la, assim como proteger todo o planeta. Ele diz a Aiolia que, praticando isto, talvez um dia ele consiga limpar a honra de seu irmão Aiolos. Ao que Aiolia se irrita, e diz:
- Nunca... mencione... o meu irmão... na minha frente!!!!

Ao dizer isto, Aiolia lança uma rajada de cosmos no homem encapuzado, que se desculpa, e diz que tomará mais cuidado com o que fala de agora em diante. Aiolia vê que seu golpe foi parado por aquele homem, que agora já está sem capuz, e cuja face pode ser vista. O ataque do cavaleiro de Leão foi detido por uma força congelante, então fica claro que aquele homem que estava de capuz é Camus de Aquário, outro dos 12 Cavaleiros de Ouro!

Camus diz que Aiolia deve se acalmar. Ele lembra ao companheiro da 5ª casa que os cavaleiros dourados são os defensores de mais alto nível do Santuário, e que, se não derem exemplo a todos, seus seguidores se sentirão inseguros. Aiolia deve, portanto, agir com serenidade. O Cavaleiro de Leão ironiza, dizendo a Camus que "isso de manter a calma é com ele", e pede logo as ordens do Grande Mestre, já supondo que seja para deter Gigas - o gigante.

Camus diz que não sabe, e fala que não é do tipo de pessoa que abriria aquilo para ler o seu conteúdo. Camus, por fim, diz que no Santuário Aiolia deve vestir a sua armadura dourada, porque este é o traje cerimonial dos Cavaleiros de Ouro. Ouvindo as palavras de Camus, Aiolia amassa a carta, e diz que isso (de vestir a Armadura de Ouro como sinal de respeito), não interessa a ele.

A carta dizia sobre Gigas, alguém que surge todas as noites e destrói tudo, e as pessoas então se queixam ao exército. Mas as armas modernas de nada adiantam contra Gigas; e, por se tratar de um adversário "sobrenatural", e não ser uma guerra entre países ou uma arma de destruição, este caso precisa ser resolvido por um Cavaleiro.

Aiolia toma seu caminho, e enquanto isso vai comentando que num raio de 40km ao redor do Santuário não há mais uma única pessoa, pois foi tudo destruído e o exército, junto com os guardas do Santuário, isolaram a área. Aiolia acha que é importante usar esta área para batalhar, pois assim ninguém inocente sairá ferido. Ele prossegue naquela área deserta, mas então pára. Ele sentiu algo, sentiu que há outra pessoa além dele ali. Aiolia avisa que se esconder não adianta nada, e pergunta se a pessoa não sabe que aquela é uma área evacuada. E Aiolia se espanta, pois se trata de uma criança!

Aiolia não aceita que aquele garoto seja uma vítima ... mas a criança pede para que Aiolia não mate o seu pai. Aiolia estranha a criança chamar aquele gigante de pai, e o gigante aparece. Aiolia lamenta não poder usar toda a sua força, pois se fizesse isso o garoto também sairia machucado... ele então mantém sua guarda, e aguarda o melhor momento para atacar. O cavaleiro de leão, protegendo o garoto, se espanta ao constatar que se trata de um gigante de pedra!

Aiolia não entende como algo assim, já tão deteriorado, pode se mover, e ainda repelir todos os ataques do exército. Prestando maior atenção, ele então sente uma força naquele interior ... e conclui que é o poder de um cosmos que faz aquela estátua se mover; que é a alma de quem criou a estátua. Aiolia rapidamente pede para que o garoto não se assuste, e convoca a sua armadura de Leão para que ela vista o seu corpo, e assim acontece.

Na Casa de Virgem está Shaka, que nota o uso da Armadura de Leão por parte de Aiolia; súbito, alguém chega lá naquele momento comentando que sentiu um movimento na armadura de Leão. Shaka pergunta se aquela pessoa tem algum assunto a tratar na Casa de Virgem, e o homem responde que não ali, mas na casa anterior àquela: Leão. Aquele é Milo de Escorpião, que quer saber se Shaka o deixará passar por ali para que ele possa chegar até a 5ª casa.

Shaka pergunta a Milo o que ele pretende na Casa de Leão, já que Aiolia está no meio de uma missão. Milo diz que Camus é seu amigo, e que pretende ir ajuda-lo com Aiolia, ainda que seja um pouco. Shaka pergunta se Milo pretende ir ajudar Aiolia, e Milo rapidamente diz que não, pois Aiolia é alguém sem modos. Mais que isso - Aiolia tem o mesmo sangue de um traidor, e isso é imperdoável. Milo diz que Aiolos, irmão de Aiolia, é um ser sem alma e que ousou ameaçar o Grande Mestre, ele é portanto o próprio demônio!

Shaka diz que neste momento eles dois devem então se acalmar e apenas aguardar, porque desta vez Aiolia precisa pensar com seu coração, pensar nos outros. Se ele for um homem sem coração, como o seu irmão, ele não conseguirá vencer desta vez. Shaka continua dizendo que nem a maior das forças será capaz de derrubar aquele gigante, porque ele é controlado pelo pensamento de alguém, e para deter isto Aiolia precisará lutar usando a força de sua própria alma, do seu coração.

Aiolia, já com sua armadura, continua lutando contra aquele gigante, e lhe dispara o ataque que lhe faz em pedaços, mas para a surpresa de Aiolia, Gigas está se reconstruindo! Vendo a armadura dourada, o garoto então constata que Aiolia é um cavaleiro, e comenta que seu pai sempre lhe contou sobre os cavaleiros, defensores da paz e da justiça. Deuses que portam corações humanos! Aiolia diz que não é para tanto, e que sua existência é irrelevante e vazia. Ele pede para que o garoto se esconda, pois a luta está ficando difícil. O Garoto pede para que Aiolia o escute.

O garoto conta que seu pai era um escultor que trabalhava no Santuário, e que certa vez o Grande Mestre pediu para que ele fizesse muitas estátuas gigantes de pedra. A promessa era fazer 100 estátuas gigantes, mas depois de fazer 99 delas, quando estava fazendo a centésima, o homem caiu doente; em seu leito de morte, o homem prometeu que jamais deixaria a criança sozinha, já que a mãe da mesma havia falecido. O pai do garoto finalmente morreu, e naquela mesma noite a centésima estátua de pedra começou a se mover sozinha. O garoto comenta que a alma de seu pai não compreende que ele já havia morrido, e continua a procurar o garoto, chorando e destruindo tudo.

O garoto diz que então a única solução é ele se sacrificar, já que é por causa dele que seu pai continua se movendo indefinidamente e destruindo tudo que encontra pelo caminho. Aiolia diz mesmo depois de morto o pai do garoto continua se preocupando com ele, e que a maneira certa de corresponder a este sentimento é vivendo, e não morrendo.

O cavaleiro de leão então se dirige à Gigas, dizendo que cuidará daquele garoto até que ele cresça e possa tomar conta de si próprio. Aiolia diz que neste momento cuidará do garoto, tornando-o como sendo seu irmão mais novo, e diz para o gigante atentar para o seu cosmos, prova de que ele não está mentindo. O cosmos que reside no mais profundo de sua alma e que sempre representa a verdade. Para provar isto, Aiolia expande o seu cosmos, e decide mostrar dessa forma a sua sinceridade. O Cavaleiro de Leão usa seu...:


:: LIGHTNING BOLT ::



...E destrói a estátua, que agora não se reconstrói mais. Aiolia diz que agora o garoto não precisa mais sofrer, e pede que ele se despeça do seu pai, pois ele já está partindo para sempre.

Na Casa de Virgem, enquanto ambos tomam chá servido pelo Cavaleiro da Sexta Casa, Shaka diz que o cosmos reside no coração de todos os homens. Ele pode até ser usado de maneira incorreta, mas sua força é capaz de corrigir isto e tomar um rumo correto. Aiolia teve sucesso em sua missão. Milo diz que, ainda assim, Aiolia é um rebelde. Shaka concorda que Aiolia não tenha modos, mas tem outra coisa mais importante: um coração que ama as pessoas com devoção, com humanidade.

No campo de batalha, Aiolia pega a mão do garoto e pergunta o seu nome: Litos. E ele acrescenta o seu, por sua vez:
- Litos.... eu sou Aiolia. Me chame assim daqui pra frente...





Última edição por Narrador em Dom 05 Jul 2009, 14:36, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Mensageiro Dom 05 Jul 2009, 14:33


CAPÍTULO 4 - AQUELE QUE CORTA A LUZ




Numas ruínas, o Grande Mestre (Saga) conversa com alguém não identificado. Eles conversam sobre Aiolia, alguém que não passa de um cavaleiro de ouro mas que já trouxe problemas. O outro ser pergunta sobre os motivos que levam Saga a suspeitar daquele Cavaleiro. O Cavaleiro de Gêmeos diz que é em razão dele possuir o mesmo sangue do traidor Aiolos. Acrescenta que o fato de Aiolia ter sido escolhido como Cavaleiro de Leão pode significar um mau presságio... mas fica a pensar se isso não seria a vontade dos deuses.

É então que aparece um terceiro ser - o mesmo que entregou a espada para que Saga matasse Atena, sete anos antes - , que, imponente, diz que "a única vontade divina que vale sobre esta Terra é a dele próprio". O outro homem não-identificado reafirma as palavras do ser grandioso que ali surgira, e chama-o de "mestre"; também afirma que a força de um cosmos é proporcional ao poder de espírito da pessoa, e ele deseja conhecer o cosmos de Aiolia; experimentar sua real força. Então, enviando parte de seu cosmo, com um de seus dedos, o ser gera uma palavra em grego, na forma de cosmo... "ARKHEIN".

Já fazem duas semanas desde que Litos Chrysaris se tornou criado de Aiolia, entretanto ele ainda não conhece bem aqueles arredores na região do Santuário, lugar onde se reúnem os sagrados guardiões de Atena, e onde as pessoas comuns não podem ir. Litos está atento à tudo que acontece no Santuário enquanto caminha, e aos poucos vai aprendendo sobre seu modo de funcionamento. Neste lugar o Grande Mestre representa a vontade divina da Deusa Atena, e está no topo dos 88 cavaleiros. Num coliseu (idêntico ao romano), os cavaleiros treinam suas habilidades de luta com as mãos nuas, o que é necessário a um cavaleiro... é comum sempre ver coisas surpreendentes acontecerem no Santuário.

Litos se assusta com um combate violento entre dois guerreiros na sua frente, então uma voz desconhecida o pergunta se ele já terminou de fazer as compras para Aiolia. Aquela pessoa com apenas um braço (o braço direito é implantado, uma prótese), é Garan, quem lembra a Litos que ele não deve ficar passeando pelo Santuário quando faz comprar para Aiolia, pois o cavaleiro dourado está aguardando na Casa de Leão. Litos se desculpa por sempre causar problemas a Garan quando eles saem, mas Garan diz que não há problemas, afinal eles dois são os escudeiros do "Senhor Aiolia", e devem se ajudar sempre.

Litos comenta que as lutas no Santuário são muito violentas, mas Garan diz que nem tanto, e que ele logo se acostumará. Garan acrescenta que o treinamento para se tornar um cavaleiro é algo muito rígido, onde a pessoa precisa destruir rochas com as próprias mãos, e muito mais do que isso, desenvolver o cosmos no seu interior, algo que supera todo o conhecimento humano.

Garan explica a Litos que tudo neste mundo é formado por átomos, e que estes são formados por partículas menores, como os elétrons. O segredo das técnicas dos cavaleiros está em destruir os átomos usando o poder do cosmos, algo que vem do mais profundo do seu espírito. O universo foi criado pelo Big-Bang, que originou tudo que existe, e assim como o universo o cosmos dos cavaleiros explode e os permite fazer grandes feitos. Garan completa dizendo que esta força está presente em todos os seres vivos.

Litos pensa que por isso os corpos dos cavaleiros são resistentes como aço, mas Garan diz que não é assim. Mesmo com todo o poder de ataque, os corpos dos cavaleiros continuam sendo comuns. Se o corpo não se adapta ao poder do cosmos, então aquela pessoa não pode se converter em um cavaleiro. Se além disso a pessoa não passa por todo o treinamento, ela não chega a ser um cavaleiro. Nesse processo, Garan conta que perdeu seu braço direito, mas ele agora está habituado com isso, já se conformou, e está bem sendo escudeiro de Aiolia.

O sonho de todo aspirante a cavaleiro é conquistar a sua armadura sagrada, 88 no total, cada uma representada por uma das constelações da nossa galáxia. São 29 signos no céu do norte, 47 signos no céu do sul, e 12 signos solares, na órbita do sol. O sonho de todos os cavaleiros é alcançar o topo dos 88, ser um daqueles guardiões de elite representados por estas 12 constelações zodiacais, as que estão na rota solar: Se tornar um dos 12 cavaleiros de ouro!

Litos então conclui que Aiolia é alguém muito importante no Santuário. Garan complementa dizendo que ele é um dos 12 portadores de armaduras douradas, aquele que é protegido pela constelação de Leão, um guerreiro valoroso e com muita honra. Garan afirma que viver como escudeiro de Aiolia é uma honra muito grande.

Depois de tanto caminhar conversando pelo caminho, Litos e Garan chegam na Casa de Leão. Após Litos entrar, Garan nota relâmpagos no céu, mas acha estranho eles aparecerem naquela época do ano. É então que Garan se espanta ao sentir dor no seu braço "mecânico", algo que não deveria acontecer, já que o braço foi perdido e não existe mais. E além disso ali há uma palavra escrita em grego... "ARKHEIN".

Litos segue caminhando com as compras e chama por Aiolia, quer saber onde ele está. Aiolia grita de longe, dizendo que está na banheira, e chama Litos, que vai até lá para entrega-lo as compras. No caminho Litos vai olhando aquele material e pergunta: "Isso aqui é tinta de cabelo ... mas pra quem diabos é isso?"

De repente aparece Aiolia sem camisa, vestindo apenas uma roupa grega, semelhante a um calção folgado. Ele diz a Litos: "Eu! Quem mais poderia ser? Se fui eu quem pediu para comprar, então sou eu quem vai usar." Litos percebe que o cabelo de Aiolia está dourado; Aiolia diz que aquela é a cor real de seu cabelo, mas Aiolia diz que o seu cabelo natural faz as pessoas ficarem incomodadas... pois o associavam a algo ou alguém que não querem lembrar-se. O cavaleiro de Leão manda Litos ir preparar a tintura pro cabelo. Aiolia percebe que por mais que tenta ocultar a sua real figura, conforme vai ficando mais velho vai ficando cada vez mais parecido com "ele". Não há como ocultar essa "terrível realidade".

Aiolia chama Litos, que chega com a tintura; é então que, na maior tranquilidade, Litos tira a roupa, e pede para esfregar as costas de Aiolia - pois sempre fazia aquilo para seu falecido pai. Aiolia se espanta (com direito a gota e tudo hehehe), porque finalmente constata que Litos é uma garota! Ele dá uma bronca nela, chutando-a para fora, e ela fica sem entender a razão da irritação de Aiolia. Ele pensa:
- "Tudo bem que ela é uma criança, mas entrar na banheira com uma menina...?!"

Se enxugando, Aiolia passa por Garan, que comenta que a Casa de Leão ficou mais alegre após a chegada de Litos. É então que se segue uma discussão hilária entre os dois, com um Aiolia irritado e um Garan tranquilo:

- Você sabia que Litos era uma menina?! POR QUE NÃO ME DISSE NADA?!!
- Saber não é bem a palavra. Tá na cara que ela é uma menina.
- NÃO TÁ NÃO!!! Acha mesmo qu eu a chamaria para o banho se eu soubesse que era uma menina?!!
- Bem, eu achei que você estava sendo muito ousado.

Garan comenta que isso também não é nenhuma barbaridade, e que as pessoas são muito mais que simples aparência. Para se conhecer realmente uma pessoa é preciso olhar com os olhos do espírito, para enxergar no mais profundo da alma e assim conhecer a verdadeira aparencia da pessoa. Aiolia ironiza um pouco: "Você está aproveitando para me passar um sermão?" Garan diz que não teve a mínima intenção de soar assim. Aiolia diz que está tudo bem, pois sabe que Garan nunca foi de poupar palavras. Mudando de assunto, Aiolia pergunta qual o problema com o braço direito de Garan, pois ele está tremendo. O escudeiro responde que aquilo deve apenas ter algo a ver com as articulações reagindo com o mau tempo no Santuário.

De volta às ruínas, o vulto pede para que seu senhor espere, pois ele será libertado do seu injusto castigo, e o mundo será devolvido ao seu poder, como lhe é de direito. Ele afirma que já descobriram também onde está o artefato escondido do rei, e que vencerão a todo custo. Na região mais elevada do Santuário estão as 12 casas do zodíaco - o Zodíaco de Ouro. Além delas está o Salão do Mestre, e ali atrás está uma estátua de Atena. Nos pés dessa estátua está selada a ferramenta sagrada dos deuses: O "Megas Drepanon". A estátua de Atena é a chave que sela este instrumento divino. A pessoa de máscara acrescenta que o poder dos 12 cavaleiros dourados não se compara ao deles. Da mesma forma a vida de Aiolia não será poupada.

O vulto diz que, apesar de Aiolia não representar ameaça, diz que fará com que ele perecer pelas mãos daquele em quem confia. Neste momento, lançando uma rajada de cosmo aos céus, a palavra no braço de Garan se acende, e seu braço começa a doer. Garan fica então dominado, sua expressão muda, e ele começa a chamar Aiolia de "semente do mal". Aiolia percebe uma energia fria e obscura vindo de Garan, enquanto se esquiva dos ataques de seu escudeiro com certa facilidade, mesmo estando apenas de calção e sandálias gregas. Aiolia lê a palavra "Arkhein" no braço de Garan - aquilo signifca "Dominar", e Aiolia percebe que há um cosmo maior controlando Garan.

Litos aparece e pergunta o que está acontecendo. Aiolia se preocupa com Litos, diz para ela se afastar dali, e com isso sofre um golpe de Garan. Litos se preocupa com Aiolia, pois este foi ferido. Neste momento um outro cavaleiro dourado chega ali, comentando que Aiolia demorou para reagir e criticando este agitação nas 12 casas.

É Shaka de Virgem, que diz que gostaria que Aiolia ao menos tomasse conta da sua própria casa. O cavaleiro da 6ª casa deixa claro que aquele escudeiro está dominado, e quer saber porque Aiolia, sabendo disso, fica relutante em atacar. Diz que, se Aiolia revidasse, poderia matar Garan com apenas um golpe; e, se vestisse a Armadura Dourada, apenas seu escudeiro se feriria. Shaka diz que a única saída é matar Garan.

Aiolia se levanta e ordena que Shaka cale a boca, que não venha à Casa dos outros querer dar palpites e mandar alguma coisa. Aiolia deixa claro que a Casa de Leão é dele, manda Shaka não se intrometer. Aiolia diz que "Garan pode ser apenas um criado, que sempre enche o saco e tem resposta pra tudo... mas que também é um dos poucos idiotas que aceitam ele do jeito que ele (Aiolia) é".
- Garan... você tinha acabado de dizer... as pessoas não devem ser julgadas pela aparência... esta sua aparência de agora é "verdadeira"? O seu verdadeiro "eu" é este demônio de matança sem sentido?! Eu não aceito isso!! Essa não é a sua "verdadeira" essência!!! Você é um guerreiro do Santuário, cheio de honra e orgulho!!! Eleve o seu cosmo!! Eu... eu acredito!!! ACREDITO NO BRILHO DO SEU COSMO!!!

Aiolia consegue fazer Garan reagir, e o escudeiro começa a gritar, enquanto aquela força poderosa que o dominou insiste em manter-se ali. Aquela luz maligna pode ser claramente vista e sentida por Aiolia, que decide eliminá-la. Shaka questiona se será possível para Aiolia destruir o cosmo amaldiçoado, já que ele é feito de luz. Aiolia, em pensamento, diz que, se o segredo da técnica de destruição dos Cavaleiros é destruir os átomos com seus punhos, então é possível destruir a luz.

Mais: a velocidade do soco desferido por um Cavaleiro de Ouro com todo o seu cosmo concentrado é capaz de ultrapassar a velocidade da luz! Neste momento, Aiolia faz exatamente o que está pensando, e lançando uma poderosa rajada de cosmo concentrada em seu punho, mira seu ataque no cosmo maligno, que acaba sendo expulso do braço mecânico, e do corpo de Garan. Com isso, a prótese de Garan explode.

Garan desperta, sem se lembrar do que ocorrera, pergunta sobre o que aconteceu com ele, e percebe que Aiolia está ferido na cabeça. Aiolia, para disfarçar, diz que a Casa de Leão está tão velha que começou a desmoronar sozinha, e um pedaço do teto caiu na cabeça dele.

- Você também perdeu o seu braço mecânico e não se lembra de nada... somos dois tontos. A única que saiu ilesa foi Litos. Quer dizer que Litos é a mais forte desta casa!!
- ...Sim! Eu sou a mais forte!! - diz Litos, com um sorriso amarelo.
- Parem de bobagens... vou pegar um remédio. Não se mexa muito, pois o ferimento é na cabeça.
- Olha a cara dele... o Shaka também bagunçou o que queria e se mandou!!! Todos estão de sacanagem comigo!!!

Litos percebe que Aiolia, para poupar Garan da verdade, fingiu estar bravo... ela reconhece isso como uma prova da bondade de Aiolia, e se sente abençoada por poder viver ao lado dele.

Shaka segue de volta para a Casa de Virgem. Ele comenta que Aiolia realmente é alguém de grande coração, e espera que esta bondade não o conduza à morte. No entanto, Shaka ainda se intriga com aquele cosmos grandioso e obscuro que sentiu, fica a pensar quem teria um cosmos daquele...

O vulto que controlara Garan analisa a situação... e percebe que Aiolia, se foi capaz de destruir uma maldição disforme, superou suas expectativas.
- Muito bem... agora considerarei o Leão como uma ameaça ao nosso plano. Mostrarei a ele a nossa força. O poder da família dos Deuses!



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Mensagem por Mensageiro Seg 06 Jul 2009, 12:00

CAPÍTULO 5 - AQUELES QUE SE REÚNEM



Shaka, após sentir a grande maldade daquela força que dominou Garan, o escudeiro de Aiolia, percebe que algum perigo se aproxima. O cavaleiro de Virgem vai então reportar isto ao Grande Mestre, dizendo que aquela energia que sentiu, ainda que por rápidos instantes, era a própria essência do mal. Shaka complementa, dizendo que o mais estranho disto tudo é que algo assim tenha sido sentido no Zodíaco de Ouro, o local mais sagrado do Santuário, e que agora foi profanado.

O Grande Mestre (Saga se passando por Shion, claro) pergunta se Shaka, que é o cavaleiro mais próximo de Deus, não é capaz de ver esta maldade que cai sobre o mundo e capaz de dominar o cosmos das pessoas. Shaka diz que só foi capaz de sentir rapidamente essa energia, mas não foi capaz de vê-la. Saga diz que pode ver esse mal. Shaka diz que ainda não tem muita experiência, e que por isso não consegue ver este mal, mas se o Grande Mestre sente essa ameaça, isso é o bastante para acreditar que ela é real. Sendo assim, é preciso que o Santuário reúna suas forças o quanto antes, pois é responsablidade do Santuário de Atena manter a paz no mundo.

O Grande Mestre diz que existem cavaleiros que permanecem no Santuário, e outros que estão afastados, por várias partes do mundo. Mas como representante máximo de Atena sobre a Terra, ele ordena que seja feita a União Dourada, e que todos compareçam. Que todos os cavaleiros dourados se reúnam para que seja organizada a batalha... mas, em pensamentos, Saga imagina:
- Reúnam-se... todos os Cavaleiros de Ouro... juntem-se em nome da justiça sobre esta Terra repleta de mal. Quando o maior dos poderes do mundo estiver aqui, será o momento. O Santuário... será destruído.

Soldados do Santuário chegam na porta da Casa de Leão montados a cavalo. Eles dizem que há uma mensagem urgente do Grande Mestre, e pedem para falar com Aiolia, o cavaleiro dourado de Leão. Eles se desculpam por estarem importunando no meio da noite, mas é urgente. Litos os recebe e diz que Aiolia não está, mas ela diz que, se houver algo para ser passado a Aiolia, ela o fará tão logo seja possível. Os soldados deixam com Litos então uma "Carta de Convocação", e partem após dizer que o prazo para responder a esta mensagem é o amanhecer.

Litos imagina que não deveria olhar o conteúdo de uma encomenda que é para os outros, mas acaba olhando mesmo assim. Litos constata que é uma convocação para a União Dourada, e que os Cavaleiros de Ouro que não estiverem em nenhuma missão especial e que não comparecerem ao Salão Dourado até o amanhecer, serão considerados traidores; isto será considerada uma rebelião contra a própria Atena. Litos sente que Aiolia não tem intenção de ir; então, sai correndo, querendo ajudar de alguma forma.

No interior da Casa de Leão, Aiolia observa Litos correndo por uma janela, e se pergunta sobre o que pode ser. Garan diz que Litos provavelmente percebeu que Aiolia não iria à União Dourada, e resolveu fazer algo para ajudar. Garan diz que Aiolia não pode ignorar um chamado oficial do Grande Mestre, mas Aiolia retruca dizendo que até hoje tinha evitado todos os chamados. Contudo, Garan lembra-o de que todas as reuniões até hoje foram "'simples", mas não é o caso desta vez. Aiolia diz que sabe muito bem disso, mas não está nem aí; isso não importa, ele não quer ver os outros cavaleiros de ouro, e eles provavelmente também não querem vê-lo; a esta altura não dá mais pra fazer amizade com eles... e de qualquer forma, nem todos os cavaleiros dourados estarão presentes. Aiolia lembra que o Cavaleiro de Sagitário não estará presente, pois seu irmão foi morto ... exatamente por estes "mesmos cavaleiros dourados".

O relógio de fogo, símbolo das 12 constelações do zodíaco, foi aceso. Isso significa que os cavaleiros dourados devem se reunir no Santuário. Shaka já está lá, e Aldebaran de Touro chega.
- Eu saí bem cedo da Casa de Touro, não imaginei que alguém chegasse mais rápido do que eu. Eu sempre sou o primeiro a chegar. Queria me ver tanto assim, Shaka de Virgem?

Shaka diz que "pode ser", e Aldebaran, rindo de bom humor, logo conclui que Shaka estava com o Grande Mestre e ouviu a convocação diretamente dele. O cavaleiro de Virgem nota que Aldebaran está trazendo algo com ele... Aldebaran confirma, e diz que se tratam das "desculpas" dos dois cavaleiros de ouro que não poderão comparecer nesta reunião. Mu é o único homem que se dedica ao conserto de armaduras, atualmente está reparando muitas armaduras e não tem condições de ir até o Santuário. O outro é o antigo mestre Dohko que protege a Casa de Libra, que está em uma missão sagrada há mais de 200 anos, e que ninguém mesmo sabe do que se trata.

Neste momento chega Milo de Escorpião, e diz que acha que Mu e o Ancião estão usando suas posições como desculpa para não virem. Shaka questiona Milo, dizendo que, já que são missões em prol do Santuário, são atos desculpáveis, mas Milo insiste, dizendo que, se são Cavaleiros de Ouro, devem atender ao chamado do Santuário. Aldebaran se irrita, e acha que Milo está duvidando da dedicação dos dois.

É então que chega o cavaleiro dourado Camus de Aquário, que diz que não há sentido em Cavaleiros brigarem uns com os outros num momento como este; diz que devem agir com muita calma e racionalidade, com capacidade de lutar sem nunca serem manipulados pelos sentimentos. Logo após, quem chega é Shura de Capricórnio, dizendo que nem sempre pode se fazer uso da racionalidade em uma luta. Diz que basta ter um punho afiado como o aço, usado para estraçalhar seu inimigo e esmagar suas intenções - é a Força absoluta que faz valer a Justiça.

Em seguida, alguém mais chega, dizendo que gosta das palavras de Shura, dizendo que a lógica é mais simples - que a Justiça está sempre do lado do mais forte; que um Cavaleiro de Ouro precisa apenas de uma Força descomunal para transformar qualquer ato em Justiça. Esta é a maneira de pensar de Máscara da Morte de Câncer. Shura, olhando de "canto de olho" para Máscara da Morte, lembra-se que, de fato, o Cavaleiro de Cãncer sempre preferiu a força bruta. Máscara da Morte diz que não vê mal nenhum em pensar e agir assim, dizendo que uma luta não tem sentido se não for vencida - e afirma que detesta perder.

Mais alguém chega no local, se opondo a Máscara da Morte, dizendo que há muito mal nessa forma de pensar e agir - dizendo que não há valor em lutar só para vencer. Mais - que, se a luta for invevitável, que seja, ao menos, algo memorável. Diz que uma luta deve ser sempre bela; e que a força e a vitória sempre coroam aquele que é mais belo. Este é Aphrodite de Peixes, que surge em meio a pétalas de rosas. Milo leembra-se de que o Cavaleiro de Gêmeos desapaeceu há muitos anos; portanto, estão todos reunidos. Shura lembra-os de que não; ainda falta o Cavaleiro de Leão.

Aldebaran lembra-se de que que Aiolia nunca vem nas reuniões, e que faz tempo que não o vê. Máscara da Morte, desdenhando diz que certamente ele não os quer ver, já que foram eles os responsáveis pelo extermínio de Aiolos. Aphrodite também lembra-se de que eles não se reuniam desde "aquele dia"... dia este que Shura termina de relembrar: o dia da traição de Aiolos de Sagitário, seis anos antes. Em pensamentos, Shura lembra de que Aiolos era um Cavaleiro exemplar, abençoado com sabedoria, coragem e humildade - mas, justamente ele, cometeu o maior crime da história do Santuário, desde os tempos dos Deuses. Um ato maléfico que desafiou todos os deuses... cometeu a tolice de raptar Atena ainda na forma de um inocente bebê e tentar assassiná-la.

Um flashback de 1973 é mostrado; soldados do Santuário encurralam Aiolos no alto de um penhasco. Ele leva Atena em seus braços. Eles tentam fazer Aiolos desistir da idéia, mas ele se recusa. Diz que receberá até a pena de morte, se for o caso... mas não ainda. Ele não pode desistir. Diz para os soldados deixarem ele passar, mas eles obviamente não permitem, e o atacam com armas, permitidas para uso pelo Grande Mestre; Aiolos apara os ataques com seu braço direito, sangrando bastante, e destrói as lâminas das armas dos soldados com um movimento rápido de mão, para espanto e surpresa deles.

Os soldados atacam com seus punhos, e Aiolos novamente não reage aos ataques; diz que não deve levantar seu punho contra guerreiros que apenas lutam pela sua deusa. Os soldados notam o olhar puro do Cavaleiro de Sagitário, e se perguntam se aquele é o olhar de alguém que foi capaz de conspirar uma rebelião. De repente, a terra começa a se abrir numa forte rajada de cosmos, e Aiolos sabe quem é a única pessoa capaz de fazer algo assim: Shura de Capricórnio, aquele cujo punho é afiado como o aço, e que é capaz de rasgar o chão como uma espada... esse poder é chamado de Excalibur, a Espada Santa.

Shura diz que Aiolos é um traidor, mas elogia a dignidade de Aiolos por não usar o bebê como escudo; mas diz que de nada adiantaria, ele apenas miraria em outra parte de seu corpo. Aiolos diz que não faria algo assim, pois é obrigação dos cavaleiros dourados proteger Atena. Shura então se exalta, e quer saber porque Aiolos, que entende isso, está traindo o Santuário e conspirando a morte de Atena. Ele não pode acreditar que alguém como Aiolos esteja fazendo isso, ainda que esteja vendo com os próprios olhos.

Aiolos diz que Shura não seria capaz de entender, e que ele apenas faz o que acha que é certo fazer - e que o fará, mesmo que ao custo de sua vida. Por fim, diz para Shura abrir caminho e deixa-lo prosseguir. Shura diz que não pode permitir que Aiolos fuja, e ataca o Cavaleirio de Sagitário:


:: EXCALIBUR ::



Shura visa as pernas de Aiolos; desta forma, ele tenciona salvar Aiolos, ainda assim. No entanto, Aiolos se joga contra o ataque de Shura, recebendo-o em seu peito, próximo do braço direito, para espanto de Shura. Aiolos usa seu sangue para confundir Shura e os soldado. Em meio ao sangue que jorrava no ar, Shura usa sua Excaliur contra o mesmo, mas é tarde; Aiolos sumiu. De volta ao tempo presente, Shura lembra-se destes fatos, e de Aiolos, notando que ele não reagiu nenhuma vez... quase como "um apóstolo que abre mão de sua vida pela fé".

Máscara da Morte constata que já está quase amanhecendo e Aiolia não apareceu. Ele desdenha, dizendo que já esperava por aquilo - o imbecil está condenado, e certamente vai sofrer a pena de morte. Nesse momento Litos chega no local dizendo que Aiolia não é nenhum traidor, e pede para que acreditem nela. Máscara da Morte quer saber quem é esta pirralha que entrou no salão onde é permitida a entrada apenas de Cavaleiros Dourados. Litos diz que é escudeira de Aiolia e pede para que esperem apenas mais um pouco, pois ele já está chegando.

Máscara da Morte diz que isto é ridículo, e que Aiolia e Aiolos são traidores, e que são indignos de serem Cavaleiros de Ouro. Litos diz que Aiolia é um cavaleiro extraordinário, não só na luta, mas também no resto, pois ele é um raio de luz dourada no caminho daqueles que estão perdidos. O Cavaleiro de Câncer se exalta e diz que isso não faz a menor diferença, pois Aiolia será considerado um traidor assim que o sol raiar. é então que ele chuta Litos para trás. Porém, é neste momento que Aiolia chega, e segura Litos, com clara ira em seu rosto.
- Quem é traidor aqui, hein? Máscara da Morte... Aiolia de Leão está aqui. Eu não ligo a mínima para nada dessa ladainha que ficou tagarelando sobre minha pessoa. Mas não perdôo essa perna que chutou a minha irmãzinha... coloque-a aí para eu torcê-la!!!




Última edição por Narrador em Seg 06 Jul 2009, 12:10, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Mensageiro Seg 06 Jul 2009, 12:09

SAINT SEIYA EPISODIO G - VOLUME 2

GAIDEN I - A GUERRA SANTA




O céu está obscuro e mal pode ser visto por conta das nuvens negras que pairam sobre o campo de batalha. É uma verdadeira tempestade. O chão está repleto de corpos de cavaleiros mortos, tanto defensores de Athena quanto servos de Hades.
"Chove... e essa chuva leva agora o sangue dos guerreiros mortos em batalha"
Porém, alguns bravos combatentes ainda estão de pé, eles são exceção, ainda estão vivos. Um grupo de espectros de Hades cerca um homem alto ostentando uma armadura dourada e um cosmos poderoso, este homem é Shion de Áries.
Espectro: "Não me faça rir, cavaleiro de Athena !! Todos os seus homens já sucumbiram, você não pensa em se render ?"

"Hades foi selado por Athena, e agora só restam espectros de Hades. A Guerra contra Hades, o deus da morte e da escuridão está prestes a ser encerrada, está a ponto de terminar em meio a esta chuva"
Espectro: "O mundo em que nós nos reunimos por Hades é o mundo da morte, sendo assim sempre tivemos a morte do nosso lado. Um cavaleiro que se preocupa com sua própria vida, se vive ou morre, é alguém digno de pena... Portanto não podemos deixar que a Terra seja governada por Athena !!!"
Neste momento todos aqueles espectros lançam raios de seus cosmos na direção de Shion, visando derrotá-lo.

Espectro: "Aqueles de coração débil não podem dominar a Terra nem muito menos protege-la dos invasores ! Nós romperemos o selo que prende o senhor Hades e faremos com que a Terra caia novamente na Guerra Santa!"
Shion: "Nem nós nem a nossa venerada Athena temos intenção alguma de dominar a Terra..."
Shion tranquilamente, porém com seriedade, ergue um de seus braços e eleva sua cosmo energia, contendo todo o ataque dos espectros sobre ele.
Espectro: "Está contendo o nosso ataque e o lançando ao chão !!"

Espectro: "Que cosmos poderoso ! Esta é a verdadeira força de um cavaleiro dourado ?"
Shion: "O desejo de Athena é amar e proteger toda a vida nesta Terra. O que Athena busca não é dominação, mas sim harmonia. Revolução Estelar!!!"
Shion expressa certa melancolia em seu rosto, enquanto fala mais uma vez.
Shion: "A mesma força que tenta conquistar esta harmonia é a maior força que protege a paz."
Espectro: "Mas que poder ! É um cosmos assombroso capaz de destruir o universo e revoluciona-lo por completo !! É como se a alma dos cavaleiros dourados guardasse uma força cósmica equivalente ao Big Bang."

Shion: "Esta força é o amor!"
Todos aqueles espectros são completamente liquidados pelo ataque de Shion, quando então ele ouve uma voz atrás de si.
Alguém: "Fantástico, cavaleiro dourado de Áries, Shion"
Shion: "Dohko de Libra, você também sobreviveu?"
Ambos mantém uma expressão séria e profunda em seus rostos, como se avaliassem todo o custo desta guerra sagrada. Shion se mantém de costas para Dohko enquanto conversa com ele.

Dohko: "Sim, mas com exceção de nós dois, todos os nossos aliados e inimigos morreram... só restamos nós dois"
Shion (com certa tristeza no olhar): "Ainda que esta tenha sido uma Guerra Sagrada, foi algo realmente transtornante. Com isto quase todos os cavaleiros de Athena que protegiam a paz perderam a vida. Esta quantidade de baixas é grande demais..."

Dohko (tenso): "Talvez esta tenha sido uma batalha difícil e transtornante, mas nenhuma morte foi em vão."
Dohko: "A força destes jovens, os seus cosmos, ficarão para sempre nesta terra, esta será a semente que dará origem à nova geração de cavaleiros. Eu acredito que...eles conseguirão uma nova vida, e se levantarão novamente como guerreiros que protegerão esta Terra."
Shion (olhando para o céu com melancolia): "É verdade... eu também creio nisto...e até que eles retornem, eu juro lutar para manter a paz na terra... eu juro às almas destes heróis"

"O céu se abre mostrando o sol, porém a chuva continua. A luz e a chuva caem ao mesmo tempo e incidem sobre a Terra."

"O céu também respondeu... está lançando, numa despedida, uma luz abençoada para as almas destes heróis, e ao mesmo tempo derramando lágrimas de amor para aliviar o seu sofrimento."


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Mensagem por Mensageiro Seg 06 Jul 2009, 12:24

CAPÍTULO 6 - O SER DE ÉBANO




Na entrada principal do Santuário muitos guardas estão a postos. Então uma carruagem obscura guiada por dois cavalos se aproxima, e nela está alguém oculto numa túnica negra. Os soldados exigem que a pessoa pare e se identifique, mas eles não obtêm resposta, e acabam concluindo que se trata de um invasor.

A pessoa de túnica então diz que não é um invasor, ele diz que é a destruição que recairá sobre eles, e seu cosmos se manifesta. Os soldados se perguntam que poder é aquele, e o homem diz que aquele é o poder da destruição recaindo sobre o Santuário.


EBONY VORTEX



O homem dá fim a todos aqueles soldados que se colocavam em seu caminho. Ele completa sua frase dizendo que é quem veio trazer a escuridão que cobrirá todo o Santuário.

O intruso desce da carruagem e começa a destruir o que encontra pelo caminho, dizendo que um lugar sagrado construído pelo homem é um lugar sujo, e deve ser destruído. Os soldados de outros postos identificam aquela anormalidade na entrada principal e se dirigem para lá em formação de ataque. Eles identificam que o invasor é um homem, então aquele ser responde dizendo que "Homem" é uma palavra adequada para se referir a humanos, não a ele que não é humano. Ele usa mais uma vez seu tornado e derruba todos em seu caminho, dizendo que aqueles meros mortais do mundo dos homens devem se ajoelhar ao seu redor.

Ele complementa dizendo que é um Deus, um daqueles que governam os homens: Os Deuses Titãs ! Ele veio buscar a sagrada arma Megas Drepanon. Os humanos que tiveram a ousadia de selá-la agora deverão pagar caro com suas vidas.

No Salão Dourado continuam reunidos quase todos os cavaleiros de ouro: O Grande Mestre (Saga), Aldebaran de Touro, Máscara da Morte de Câncer, Aiolia de Leão, Shaka de Virgem, Milo de Escorpião, Shura de Capricórnio, Camus de Aquário, e Aphrodite de Peixes.
Shaka afirma que esta é a energia maléfica que ele sentiu da vez anterior, quando Garan foi dominado na casa de leão e atacou Aiolia. Mas agora é muito mais do que isso, é um cosmos terrível e poderoso, impossível de não ser sentido.

Todos ouvem a explosão do golpe do invasor destruindo o que encontra pelo seu caminho. Camus comenta isso. Máscara da Morte está assustado por alguém assim estar se infliltrando no Santuário. Aiolia diz que então não é momento para eles ficarem lá conversando. Milo diz que, seja quem for, aquele que invadir o Santuário deverá ser punido pelos cavaleiros de ouro.

Máscara da Morte diz que também não é para tanto, não é preciso que todos vão até lá. Ele próprio se dispõe a ir até lá acabar com o invasor, mas Aphrodite o lembra que eles estão em meio a uma Reunião Dourado, que não pode ser interrompida, independente do que esteja acontecendo fora daquele salão. Aphrodite diz que eles devem esperar por um posicionamento do grande mestre, não devem ficar tomando decisões por si sós. Aiolia então diz que é ridículo ficar de braços cruzados enquanto está sendo tudo destruído lá fora.

Aiolia se move, e Litos lhe pergunta aonde vai. Ele diz que já chega, que os cavaleiros dourados são imprestáveis, só tem poder para matar as pessoas, mas recuam quando o dever é salva-las. Máscara da Morte retruca, perguntando a Aiolia quem ele pensa que é para querer dar lição aos outros, ele não deve se esquecer de que é o irmão do traidor, de que leva este sangue ruim nas veias, e de que sua propria existência é um erro.

Litos apenas observa, tensa, Aiolia caminhar rumo à saída e Máscara da Morte insulta-lo por trás. Então a paciência do cavaleiro de Leão se esgota, e ele se vira dando um poderoso chute em Máscara da Morte, que é atirado longe e sai quebrando o chão do local. Aiolia não está com paciência para aqueles insultos. Camus os critica, pois não se espera que os cavaleiros de ouro ataquem uns aos outros. Aiolia diz que foi Máscara da Morte quem procurou isto, e ele então lhe deu o que merecia.

Máscara da Morte se levanta furioso dizendo que agora vai acabar de vez com a estirpe de Aiolia, mandando ele pra junto do irmão no outro mundo. Aiolia se mantém calmo e sem medo algum. Então a voz máxima daquele salão intervém. O Grande Mestre diz para eles pararem, e pergunta como eles se atrevem a levar disputas pessoais para um lugar como aquele.

Todos se ajoelham. Máscara da Morte pede perdão ao Grande Mestre. Aiolia olha para o Grande Mestre com ironia, pois nunca respeitou aquela alta hierarquia do Santuário, aqueles que provocaram a morte do seu irmão, Aiolos, o cavaleiro dourado de Sagitário. Ele diz que, já que transgrediu as regras e atacou outro cavaleiro dourado, merece um castigo. O Grande Mestre concorda com Aiolia, e deseja aplica-lo um castigo. O enviará sozinho para acabar com o invasor, enquanto todos os outros se restringirão a proteger suas respectivas casas zodiacais.

Milo se exalta e diz para que o Grande Mestre repense sua decisão. O Grande Mestre ordena que o cavaleiro de Escorpião fique em silencio, e deixa claro que é ele quem dá as ordens, pois representa diretamente a vontade da Deusa Atena. Milo se aquieta, e Aiolia diz que quer algo em troca disto. O cavaleiro de Leão quer que sua irmã Litos seja perdoada por adentrar naquele local onde é permitido acesso apenas aos cavaleiros dourados. O Grande Mestre aceita a proposta, então Aiolia encara todos ali presentes e diz que vai matar o invasor e logo retorna.

Após a saída de Aiolia, Shaka se manifesta. Ele pergunta ao mestre se não foi precipitado mandar Aiolia sozinho enfrentar este inimigo, alguém cuja identidade e o poder permanecem ocultos. O Grande Mestre diz que eles já conhecem a identidade do inimigo. Aldebaran pergunta de quem se trata, e o Grande Mestre então explica que eles já existem desde a era mitológica.

No princípio deste mundo existia apenas Gaia, ela era a Terra e a mãe de tudo. Ela concebeu aquele que mais tarde seria seu esposo e seu rei: Urano, o deus dos céus. Urano criou as nuvens, as montanhas, e toda a base dos seres vivos. Junto com Gaia, ele deu origem aos outros deuses. Mas Urano era um tirano, e ele obrigou seus próprios filhos (Os Ciclopes e os Hecatonquiros) a viverem no Tártaro, um lugar obscuro e tenebroso. Ainda que seus filhos também fossem deuses, ele os obrigava a isto, pois não admitia outro deus que não fosse ele próprio.

Entretanto, Gaia ainda era mãe, e mantinha amor pelos seus filhos. Ela não podia continuar tolerando aquilo que estava sendo feito, então pensou numa vingança contra Urano, e nisso contou com a ajuda do filho mais jovem. Ele recebeu de Gaia a arma sagrada dos deuses, e se voltou contra seu próprio pai Urano, derrotando-o. Eles libertaram os ciclopes e os hecatonquiros do Tártaro, e aprisionaram Urano lá.

Aquele filho mais jovem se tornou o deus soberano, o rei de todos, que comandava a horda de deuses: Os Titãs. Este líder criou a base de todos os outros deuses, envolvendo até mesmo este Santuário. Ele é aquele que controla o tempo e define o final de qualquer vida, aquele que acaba cortando e tomando a vida de qualquer humano: Cronos !

Depois de o Grande Mestre contar tudo isso aos cavaleiros dourados, eles se surpreendem. Tomam consciência de que seu inimigo é o deus Cronos, o rei supremo que dominou a terra, os céus, e tudo que existe.

Cronos também se tornou um tirano, e por isso também foi derrotado. Antes de morrer, Urano contou a seu filho Cronos a previsão de um oráculo. Da mesma forma que Urano, Cronos haveria de ser derrotado e destronado pelo seu próprio filho! A premonição se cumpriu, e Cronos foi derrotado pelo seu filho mais novo, aquele cujo nome representa um brilhante e deslumbrante tesouro ... o Deus Supremo: Zeus!

Quando Zeus selou Cronos no Tártato, também tratou de selar a sua arma sagrada, a arma dada por Gaia e capaz de vencer deuses. Zeus selecionou o lugar mais impenetrável para guardar esta arma, o Megas Drepanon, e este lugar foi o Santuário de Atena, onde esta arma atualmente se encontra.
Os Titãs pretendem quebrar o selo que prende esta arma e assim trazer de volta a este mundo o seu rei sucumbido, Cronos, liberta-lo da escuridão e fazer com que governe mais uma vez tudo que há no céu e na terra. Eles agora estão de volta.

Em meio àquela destruição causada por aquele titã, um garoto lhe pede ajuda, para que salve sua mãe, sob as pedras. O titã diz que, como um deus, irá ajuda-lo ... dando-lhe uma morte rápida para que não sofra mais!

Máscara da Morte então está certo de que Aiolia morrerá, pois os titãs irão mata-lo. Ele não tem muita experiência, então sua morte é certa. Máscara da Morte está contente com este castigo que foi dado ao cavaleiro de Leão. Shura diz que isso não é tão certo. Máscara da Morte estranha esta maneira provocadora de Shura falar. O cavaleiro dourado de Capricórnio diz para ele não se importar; agora que viu a imagem de Aiolia protegendo sua irmã, lhe veio à mente alguém que só ele conheceu bem, há 6 anos atrás ... um dos mais poderosos cavaleiros dourados ... Aiolos de Sagitário !

O titã está surpreso por Aiolia ter sido capaz de bloquear o poder de um deus (e salvado o garoto da morte). Aiolia não acredita que ele seja um deus, e diz que ele está falando bobagem, então se refere ao garoto que acaba de salvar.
- Disse que, como sua mãe morreu, deve perder a esperança e morrer também ...não seja idiota ! Se é um verdadeiro deus não deveria agir assim!
- Não admito estas ofensas diante de um deus. Você será castigado. Te arrependerás, humano!
- Ah é ? Então também te direi algo. Eu lutarei como um humano, e acabarei com você que é um deus. E quem se arrependerá, será você!

Aiolia finaliza isto apontando seu indicador esquerdo para o adversário, mantendo sua postura destemida, e não se intimidando com a postura ameaçadora do titã.

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 17:35

CAPÍTULO 7 - AQUELE QUE COMANDA O VENTO



Aiolia diz que aquele titã irá se arrepender do que está fazendo. O titã diz que arrependimento é um sentimento reservado para os humanos, e que entre eles (deuses) não há nada que leve a isto. Aiolia diz que talvez este sentimento surja em seu interior, depois de enfrentar o cavaleiro de ouro de Leão.

O Titã diz que irá ferir Aiolia só o suficiente para que dê tempo de o ateniense se arrepender, para só então mata-lo. Aiolia já está impaciente com aquela situação, ataca o adversário e grita para ele:


:: LIGHTNING BOLT ::



- NÃO ENCHE O SACO! FALSO DEUS!

Aquele garotinho que Aiolia salvou se admira com a faixa de luz cortando o céu. Litos está ao seu lado, e ela se lembra desta técnica, foi a mesma que deu o descanso eterno ao seu pai, foi a técnica com a qual Aiolia destruiu o gigante de pedra.

O Titã continua tranquilo, e revida com seu punho apenas, não recebendo nenhum dano da técnica de Aiolia. O titã admirou o golpe do cavaleiro de leão, é uma técnica em que Aiolia golpeia o ar repetidamente na velocidade da luz, o corta, e neste vácuo lança sua cosmo energia, provocando um efeito de descarga elétrica no vácuo. O titã deixa claro que, movimentando-se mais rápido que Aiolia, poderia reverter o ataque contra ele. Essa é uma técnica que funciona apenas contra quem é mais lento que Aiolia, e o titã pode ver todos os seus movimentos.

Aiolia quer provar se isso é realmente verdade, mas não mais com um único golpe em linha reta ... mas com vários movimentos no ar, múltiplos ataques em alta velocidade ! O titã diz que transpassará uma pequena abertura na guarda de Aiolia, que se espanta por sua guarda não adiantar, e por toda a sua sequência de golpes ser contra-atacada com um único golpe do inimigo.

O titã atira Aiolia ao ar após acerta-lo diretamente com o punho. O cavaleiro de Leão conclui que seu oponente é muito poderoso, não é um adversário qualquer. O titã diz que, se Aiolia estava querendo provar, agora já deve ter podido entender que a força dele não pode se igualar à de um deus.

O titã reconhece que esta vestimenta de Aiolia não é uma qualquer. É uma armadura capaz de resistir a um golpe como estes e não ser destruída, sem dúvida só poderia ser uma das mais poderosas armaduras, uma armadura dourada. Mas uma armadura assim é inútil em alguém que não merece vesti-la ... alguém que vem ao campo de batalha sem proteger a própria cabeça, a parte que se supõe dever ser protegida em primeiro lugar. (Aiolia estava sem elmo). Ele ainda diz que Aiolia foi estúpido por não ter avaliado o poder do seu rival, não saber que não era páreo para um titã; e pior do que isso, ter vindo ferido ao campo de batalha, sem condições de combate.

É vergonhoso atacar alguém sem ter noção da diferença de poderes, mas Aiolia não deve se sentir envergonhado de perder para ele, diz o Titã. Porque um humano ser derrotado por um deus ... é algo natural ! O titã completa a sua frase com muito vigor, enquanto lança mais um golpe contra Aiolia, que já estava caído, lhe causando graves ferimentos e fazendo ele ser arrastado pelo chão do Santuário.

Litos observa preocupada. Ela não entende como Aiolia, um cavaleiro dourado, um dos que está no topo dos 88 cavaleiros, pode ser derrotado desta maneira sem acertar um único ataque. Litos também não entende o que este inimigo quis dizer quando falou que Aiolia veio ferido para o combate. Ela quer saber quando foi que ele se feriu, porque estava bem quando saíram da Casa de Leão.

O titã lança mais uma vez o seu golpe:


:: EBONY VORTEX ::



O golpe envolve todo o corpo de Aiolia, prendendo-o dentro daquele turbilhão negro. O inimigo explica, calmamente, que seu golpe envolve o oponente atacando-o com mudanças de pressão e fortes ventos. Estas mudanças de pressão fazem ferver o sangue da pessoa, o que junto com o vento destrói o corpo do oponente em pedaços. Enquanto seu corpo não se fizer em pedaços, seu sangue não se evaporar, e todo o indivíduo não se reduzir a nada, o tornado não terminará.

Litos continua tensa, e pergunta àquele titã que demônio ele é. O titã responde à "criança" (como ele próprio se refere a Litos) dizendo que é um dos principais titãs, um dos 12 mais poderosos: Hipérion de Ébano !

No Salão Dourado, onde acontece a União Dourada, há 12 estátuas sob pedestais, cada uma com o símbolo de uma constelação zodiacal. Estão todos os cavaleiros dourados voltados para um símbolo central, que parece ser o planeta Terra com um anel ao redor, o qual deve simbolizar a "órbita" solar, onde estão as 12 constelações do zodíaco. Aquele símbolo brilha forte, assim como o Leão, para onde os cavaleiros dourados ali presentes voltam a sua atenção.

Shaka comenta que o cosmos de Aiolia, que agora há pouco ardia fortemente, simplesmente desapareceu. Esta maneira tão repetina de o cosmos desaparecer não é normal...então todos passam a crer que Aiolia morreu. Milo se exalta, ele não admite aquilo.
- Por isso eu fui contra confiar esta missão a um único cavaleiro ! Agora será uma mancha na nossa honra, na honra dos cavaleiros de ouro ! Vou agora mesmo até o Grande Mestre, pedir para que eu fique encarregado desta missão!

Mas é quando Aphrodite retruca:
- Espere, o Grande Mestre voltou para o seu quarto de meditação. Quem quer que seja, nada nem ninguém pode perturbar as meditações do mestre.
- Mesmo assim! Como vamos abandonar este assunto desse jeito? Aqueles deuses estão a caminho!
- Não se impaciente, Milo, nossa missão é apenas proteger as 12 casas, portanto se acalme. - diz Shura.

- Deveríamos esperar pelo resultado da batalha de Aiolia, não é ? tsc tsc... alguém como ele não serve para ser um cavaleiro de ouro. Se for capaz de lançar mão de toda a sua força, poderá lutar em condições sem se preocupar, mas se não for capaz...então poderia ser perigoso para ele. - diz Máscara da Morte, com um sorriso cínico na face.
- A que está se referindo, Máscara da Morte?! - questiona Milo.
- Eu? Nada... - Câncer responde, de costas.

Em pensamento, Shaka avalia as insinuações de Máscara da Morte:
- "Espere um instante... Aiolia demonstou uma postura rude e atacou Máscara da Morte. Ele então lhe devolveu um ataque sem que ninguém notasse..."

- Vou retornar à Casa de Câncer. Se voltarmos a proteger as 12 casas, quem sabe nos encontremos com estes deuses. Se algum chegar a me encontrar, eu certamente o matarei. - diz Máscara da Morte.
- "Máscara da Morte não mede esforços nem princípios para atacar o rival ... que homem temível". - pensa Shura, que fala para todos em seguida:
- Seguindo as ordens do Grande Mestre, devemos todos voltar a proteger nossas casas zodiacais. Devemos deixar Aiolia encarregado de sua missão por um pouco mais de tempo.

- Agora já não há outra escolha... - diz Milo, visivelmente irritado.
- Isto não está nada bem ... não acham que deveríamos vigiar o Santuário, não só com nossos cosmos, mas também com nossos próprios olhos? - questiona Aldebaran.
- Esperem ...não sei, mas parece que esta vigilância já está sendo feita. - diz Shaka, em resposta a Touro.
É quando nota-se que um deles já partiu dali.

As atenções agora se voltam para o Cemitério de Honra, no Santuário. Lá muitos seres estranhos estão agrupados, eles são como fantasmas, apenas seu contorno energético por ser visto. Ele estranham estar nevando naquele local, eles se perguntam de onde vieram aqueles cristais de gelo.
- É uma proteção com um estranho poder... uma proteção invisível muito eficiente para se infiltrar às escondidas em algum lugar, mas comigo não funciona. Posso sentir claramente os cosmos que vocês desprendem. Não permito que nenhum intruso adentre o Santuário, seja quem for. Abaixem suas armas e rendam-se ... Parece que não estão escutando o que eu digo, então me vejam. Eu sou o cavaleiro de ouro Camus de Aquário.

Camus, o guardião da 11ª casa, surge diante daqueles guerreiros de imagem translúcida. Ele está disposto a barra o avanço de todos estes invasores.
- Não pergunto seus nomes, pois devem ser escudeiros destes deuses malignos. Pretendiam se infiltrar no Santuário enquanto seus senhores estão em combate. Transpassar este cemitério para atravessar as 12 casas é algo que as almas dos que descansam aqui jamais irão perdoar.

Aqueles guerreiros, além de armaduras, também usam espadas como armas de combate. Eles estão surpresos, pois sua invisibilidade não está mais funcionando, eles estão sendo cristalizados, estão se congelando pelo frio de Camus! Aquário diz que eles devem se render, pois se se moverem rapidamente seus corpos se quebrarão. Mesmo sabendo disso, eles insistem em atacar o cavaleiro dourado de Aquário, que por sua vez deseja corresponder este espírito de luta tão forte destes guerreiros por seus senhores. Camus os fará dormir eternamente em seu tranquilo e pacífico mundo de gelo.

Camus, usando seu poderoso cosmos, ataca-os:


:: DIAMOND DUST ::



Ele congela todos aqueles guerreiros presentes ali. Ele admira o que vê. Como os guerreiros ficaram até o final em postura de batalha, se converteram em estátuas de gelo nesta posição de combate.
- Eram inimigos seguros de suas convicções. Algo que até agora não havíamos enfrentado. Seres com cosmos cheios de obscuridade. Este cosmo obscuro como o Tártaro.

Hipérion sente isso. Ele percebe que os cosmos dos seus escudeiros desapareceram, eles não tiveram sucesso na missão de chegar até a estátua de Atena. Mais de 10 escudeiros foram derrotados num único instante, e isso faz Hipérion constatar que ainda existem outros cavaleiros dourados, parece que ele terá que chegar lá pessoalmente.
- Ainda segue com vida, cavaleiro estúpido?!

Hipérion diz isso enquanto ataca novamente Aiolia, que ainda estava vivo diante dele. Ele pensava em apenas assistir a morte lenta e sofrida de Aiolia, mas precisa seguir em frente, não pode perder tempo.
Neste momento Litos se coloca em seu caminho, entre Aiolia e o titã. Hipérion pergunta o que ela pensa que está fazendo, e deixa claro que seu corpo e sua vida não são o bastante para deter o seu ataque.

Litos diz que tem consciência disso, mas ela é a escudeira de Aiolia, e ainda que sua tentativa seja inútil, seu trabalho é arriscar a vida pelo seu senhor, o cavaleiro de ouro de Leão. Hipérion está disposto a satisfazer a determinação de Litos e lança seu ataque. A garota pensa, achando que são seus últimos instantes de vida:
- "Perdão senhor Aiolia, eu não sirvo pra nada, pelo menos estarei sempre junto de você..."

Neste momento inúmeros relâmpagos começam a rasgar o tornado lançado por Hipérion. Eles se acumulam uns sobre os outros e atacam o titã diretamente, empurrando-o para trás. Hipérion se pergunta se esse é o poder de um cavaleiro de ouro, e se assusta pois seu tornado está a ponto de ser destruído.


:: LIGHTNING PLASMA ::



Aiolia surge daquelas ruínas lançando o seu ataque contra Hipérion, e atingindo-o desta vez. O titã é atirado longe. O cavaleiro dourado de Leão, muito ferido, ainda esboço um sorriso no rosto, enquanto fala ao inimigo.
- Por acaso pensou já ter ganho ?! Maldito... te ensinarei algo sobre os cavaleiros ... até que o adversário tenha sido derrotado por completo, não pode cantar vitória, imbecil!

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 17:52

CAPÍTULO 8 - AQUELE QUE ATRAVESSA A ARMADURA




Aiolia está lutando contra Hipérion, um dos 12 Titãs, que está atacando o Santuário e tem o cavaleiro dourado de Leão como seu oponente. Ele utiliza o seu ataque contra o titã, e comenta que é impossível evitar aqueles incontáveis raios de luz que destroem a qualquer um como se fosse um boneco de madeira.

Mas Hipérion resistiu ! E não sofreu danos. Ele é como se fosse um Deus de Ferro, capaz de permanecer invulnerável mesmo diante do Lightning Plasma de Aiolia, o qual o titã chama de "ataque insignificante".

Hipérion comenta que o que Aiolia fez foi apenas aumentar a potência do ataque, mas manteve igual a essência do golpe. E por mais que ele tente, jamais conseguirá penetrar na armadura que reveste o corpo do titã, pois isso é impossível. Aiolia concorda com isso, e deixa claro que a sua armadura dourada de leão também não é muito diferente disto.

O titã percebe que, mesmo todo ferido e ensanguentado, Aiolia continua mantendo uma postura irônica, pois este ainda sorri, mesmo que esta batalha seja de vida ou morte. Hipérion diz que isso tudo é por causa da armadura. Hipérion explica que as armaduras dos cavaleiros de Atena são divididas em categorias de acordo com o poder. As 52 armaduras de bronze são destinadas àqueles com menor nível de força. Em seguida estão as 24 armaduras de prata. E por último, no topo dos 88 cavaleiros, estão os protegidos pelas constelações da elipse do sol: os 12 cavaleiros dourados, possuidores das armaduras douradas. O titã diz que, sem ela, Aiolia não estaria mais vivo neste mundo.

O cavaleiro de Leão não gosta do comentário de Hipérion, e pergunta se ele acredita mesmo que Aiolia só está ali diante dele por causa da armadura. O titã confirma isso, dizendo que é óbvio, pois um humano como Aiolia não poderia receber um poder divino como aquele manifestado a partir do cosmos. Obviamente esse poder magnifico é fruto das armaduras, criações dos deuses; comenta Hipérion.

Aiolia se irrita com isso, e grita para que ele pare de caçoar. Enquanto isso Aiolia o ataca com um chute tão poderoso que foi capaz de abrir uma fenda longa no chão. Hipérion diz que Aiolia adquiriu o máximo poder que um humano pode possuir, mas que, ainda que seja suficiente para abrir fendas na terra, o pontapé de Aiolia não é o bastante para destruir a armadura do titã.

O cavaleiro de Leão pergunta a Hipérion se, para ele, força é motivo para um comportamento presunçoso como aquele. O titã diz que então provará isso ao defensor de Atena, e parte na sua direção. Aiolia contra-ataca rapidamente com 3 rápidos chutes, e Hipérion comenta que elas foram muito rápidas, num intervalo de tempo muito curto, mas consequentemente não tiveram a força necessária para ter algum efeito. Hipérion diz que, além disso, nesta posição, é impossível que Aiolia escape do seu ataque.

O titã ataca com um soco carregado de cosmo energia, e assiste Aiolia colocar a cabeça na direção do golpe. Hipérion pensa nestes curtos instantes, o que Aiolia estará fazendo, adotando uma postura defensiva ou elaborando uma técnica. De qualquer modo, será impossível resistir a um ataque como estes em cheio na cabeça. Hipérion ainda se pergunta se Aiolia estaria procurando algum ponto fraco nele ao terminar de atacar.


:: LIGHTNING BOLT ::



Ele estava certo ... Aiolia rapidamente altera a sua postura e dispara a seu poder no lado esquerdo do ventre de Hipérion, com todo o poder do seu cosmos, para a supresa do titã, que está pasmo por Aiolia, naquele momento, ter feito seu poder ser tão grandioso quanto o de um deus.

O braço da armadura do Leão foi destruído, e Aiolia olha para Hipérion com fúria, dizendo que somente foi capaz de igualar sua força à de um deus, mas não foi capaz de superar esta força.
A fúria de Aiolia é logo substituída pela surpresa, a surpresa de ver que seu braço está quebrado. Este impacto não só destruiu a armadura que cobria seu braço esquerdo, como também rasgou seus músculos e fraturou ossos daquele membro.

Hipérion está tranquilo, e diz a Aiolia que Gaia, para que seu esposo Urano fosse derrotado, deu uma arma a cada um dos 12 titãs, 12 armas sagradas que poderiam ser usadas tanto para o ataque como para a defesa. Para proteger o corpo dos titãs, essas armas poderiam se converter em proteções muito resistentes. Aiolia ouve com certa tensão, e diz que é como as armaduras dos cavaleiros de Atena, que podem se transformar no formato do símbolo daquela constelação.

Hipérion complementa dizendo que a arma que lhe foi concedida foi uma grande espada, e por isso seu golpe tem um poder correspondente. Esta sua arma, capaz de poder ofensivo e também de se transformar em manto sagrado, é chamada "Sohma" ! O titã ergue o braço envolto em cosmos e dispara seu ataque contra Aiolia.

O cavaleiro de Leão se assusta e se pergunta que poder tremendo é este que foi capaz de despedaçar todo o chão entre Hipérion e ele. Um poder assim é capaz de destruir toda esta região, e Aiolia não está podendo usar um dos braços, então é melhor tentar esquivar que bloquear. Mas os pedaços de rocha que são atirados começaram a atingir Litos, que permanece ali próximo, junto com o garoto cuja vida foi salva por Aiolia, no princípio deste confronto.

Aiolia se enfurece mais uma vez, em especial ao ver Litos ser ferida, e usa novamente o seu golpe:


:: LIGHTNING PLASMA ::



E ele grita dizendo que não irá fugir, que jamais fugirá !

Hipérion está surpreso. Pois, se Aiolia já conhece a força do ataque do Titã, porque está recebendo o golpe de frente ? E além disso está insistindo em atacar com um golpe que ele já viu que não fez efeito, ainda estando com o braço esquerdo ferido, sabendo que não tem chance alguma.

O garoto envolto pelos braços de Litos está com medo do que vê, mas a "irmã" de Aiolia diz para ele se acalmar, pois ela crê que "O senhor Aiolia vai nos salvar, não só a nós, mas a todo o Santuário. Eu não posso lutar, mas... ao menos posso crer na força do seu espírito com toda a minha alma. Eu creio, acima de tudo, que o cavaleiro que leva o Leão Dourado em seu coração jamais será derrotado"

Hipérion está irritado e surpreso. O cosmos de Aiolia está crescendo, crescendo muito, o bastante para fazer a energia do golpe do titã começar a regressar. Hipérion observa que Aiolia, usando seu poder de ataque com o braço, e a força defensiva da sua armadura dourada, está enviando o poder do titã para os céus. Um raio vertical de luz perfura as nuvens da terra ao céu, lembrando aquele visto no OVA 11 após o choque das Exclamações de Atena.

A alguma distância daquele lugar, Camus atenta para o que acontece. O Cavaleiro dourado de Aquário derrotou o exército de baixo nível dos titãs, que tentava alcançar a Estátua de Atena para recuperar a arma sagrada de Cronos (a Megas Drepanon). Camus sente que o cosmos de Aiolia, que estava em expansão, agora sumiu, e se pergunta se ele teria deixado este mundo, e portanto não ter sido capaz de igualar seu cosmos ao de um deus.

No Salão Dourado, os demais cavaleiros de ouro também sentem isso. Shura diz que, pelo visto, algum deles terá que ir para a batalha. Aldebaran diz que isto é incrível, pois o último golpe de Aiolia representou o máximo de energia de um cavakleiro de ouro com o seu cosmos incendiado. Esse cosmos deveria ser capaz de vencer qualquer um...

Milo está irritado e diz que irá até lá, pois não pode permitir a derrota de um cavaleiro de ouro, jamais! Shaka comenta consigo mesmo, se pergunta se Aiolia não foi capaz de vencer e realmente perdeu. Aphrodite diz que não adianta o que disserem agora, Aiolia foi derrotado e isso é fato. Máscara da Morte continua sorridente e prepotente, e diz que Aiolia foi fraco e não teve capacidade de vencer. Aiolia parece ter extinguido sua vida por completo, reduzido seu corpo a cinzas, pois agora somente a sua armadura dourada permanece ali, no formato do Leão, a sua constelação guardiã.

Hipérion diz que o poder de um deus sempre é um milagre, e começa a caminhar na direção de Litos e do garoto que ela protege. O titã está surpreso pelo que assistiu. Para proteger aqueles dois, e somente por isso, Aiolia foi capaz de se colocar no caminho do ataque dele (de Hipérion) usando a sua propria vida como escudo. E mesmo depois de ter seu corpo destruído, seu cosmos permanece na armadura de Leão, que continua entre o inimigo e aqueles que devem ser protegidos, mesmo após a sua morte.

Hipérion segue comentando enquanto caminha na direção dos dois e observa a armadura de Leão. Então ele percebe um detalhe: naquela armadura estão somente o capacete, o peitoral, e o braço esquerdo da armadura!
- As outras partes da armadura teriam se destruído por completo, ou será que este homem ainda... não perdeu as garras para lutar?!

Ao terminar a frase, Hipérion olha para trás e vê Aiolia saltando na sua direção, sem as partes da armadura que ficaram no formato do Leão.
Hipérion fica cada vez mais surpreso. Aiolia dividiu as partes da sua armadura dourada de Leão e a utilizou como escudo, para proteger Litos e o garoto, como também para escapar do ataque do titã se movimentar para trás dele na velocidade da luz. Hipérion ataca-o:


:: EBONY VORTEX ::



E fica pasmo por Aiolia manifestar uma esquiva, querendo superar a velocidade divina do ataque do Titã. E Aiolia o faz, mantendo um olhar destemido para Hipérion. Aiolia se movimenta na velocidade da luz, ele é como a própria luz. O Cavaleiro de Leão diz que já viu essa técnica antes, que ela é uma técnica poderosa, mas que o deslocamento dela é lento, e portanto ele é capaz de evita-la.
- Quando um cavaleiro consegue ver através da técnica do seu adversário, não deixa escapar a oportunidade que sempre existe, e é exatamente por isso que a mesma técnica não funciona duas vezes contra um cavaleiro. A presa do Leão que reside em meu braço esquerdo foi quebrada, mas ...eu ainda não perdi a minha outra!

Dizendo isso, Aiolia ergue o seu braço direito após esquivar do ataque desferido por Hipérion, e na palma daquela mão concentra o seu poder cósmico. O Cavaleiro dourado de Leão lança então o seu golpe:


:: LIGHTNING BOLT ::



O ataque fica concentrado no tórax do titã, que está pasmo com a estratégia e as ações de Aiolia. O primeiro ataque de Aiolia foi apenas para abrir uma fissura na armadura do titã. Para causar essa pequena ferida foi que Aiolia lançou repetidamente o seu ataque, disposto a ter seu braço esquerdo destruído. E depois, sem pestanejar, lançou outro ataque na mesma posição, agora usando o outro braço !

Hipérion reflete e se pergunta o que Aiolia tem para conseguir o impossível. Ele conclui que é a mesma força dos deuses... a força chamada Milagre. O titã diz que, pelo menos, pôde ter uma luta interessante depois de muito tempo. Hipérion começa a se transformar num tornado negro enquanto diz para Aiolia curar suas feridas e reparar sua armadura dourada. E quando Aiolia estiver plenamente recuperado, eles lutarão outra vez. Hipérion complementa dizendo que até lá deixará Aiolia seguir vivendo, e esperará ansiosamente que o cavaleiro de Leão vá até ele, então voltarão a lutar.
- Voltaremos a nos ver, Leão dourado.

O titã dos ventos parte dizendo estas palavras. Aiolia responde dizendo que essa "é uma declaração de amor sem graça", mas que ele aguarde mais um pouco, pois Aiolia será o homem que conseguirá matar um deus.
Litos vai até Aiolia, um tanto chorosa, mas muito contente pela sua vitória. Ela reflete sobre o que viu, e vê como Aiolia sempre se coloca de pé para combater, mesmo diante daqueles ferimentos e daquela dor, ele é capaz de se levantar para lutar por ela e pelas pessoas que ele deve proteger. Ele se levanta para não decepcionar aqueles que acreditam nele.

Litos pede para que Aiolia permita que ela agradeça e cure as suas feridas. Mas é Aiolia que agradece, dizendo que foi capaz de vencer porque sentiu que o coração de Litos acreditava nele, e a vontade de corresponder a este sentimento é que despertou a força ilimitada do cosmos do Leão. Aiolia sorri e diz a Litos que eles dois, juntos, foram capazes de vencer um deus.
- Graças a você, Litos, compreendi que estas presas que tenho não são para matar as pessoas, mas sim para protege-las. Algo tão simples, e que somente hoje é que fui capaz de compreender, pela primeira vez.

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 18:10

CAPÍTULO 9 - AQUELE QUE CONSTRÓI A ARMADURA




O vento cessou. Aquele cosmos obscuro que pairava sobre o Santuário agora está se dispersando e desaparecendo no céu. Quem venceu este cosmos de maldade e protegeu o Santuário e a vida das pessoas foi...um cosmos dourado que ascendeu e arriscou sua propria vida. O jovem que desfez aquela escuridão profunda e conquistou um milagre tem um brilho dourado...

Aiolia está muito ferido. Ele retira a armadura do seu corpo, expulsando-a, e ela se monta na forma de um leão dourado. Litos percebe que a armadura de leão assumiu a forma deste signo zodiacal, e se pergunta, se ela está descansando para aliviar suas feridas (os danos que a armadura sofreu) após a batalha. Ou seria porque Aiolia já não tinha mais forças para vestir a armadura de Leão ? ...

Aiolia cai sem armadura (e sem camisa) ensanguentado no chão. Litos percebe que o cosmos dele está desaparecendo, e isso a assusta. "Senhor Aiolia !!!", ela grita desesperada enquanto corre na direção dele, e em seguida grita por ajuda, por alguém que possa ajuda-la naquele momento.

Mas quem aparece não é bem quem Litos desejava... os que surgem são sujeitos sombrios e armados, inclusive com espadas. Ela então diz que não permitirá que eles ... não permitirá... (ela não termina a frase, mas está claro o que ela não vai permitir). Ela reflete e conclui que estes são os soldados "daquele homem obscuro" (Hipérion, que lutou com Aiolia).
- Se nada nos fará o favor de vir... se ninguém nos ajudará, então...serei eu que lutarei e protegerei o senhor Aiolia! Não fugirei sem lutar! - diz Litos assustada, mas determinada a dar o melhor de si para proteger Aiolia. De repente aqueles homens sombrios que nada dizem começam a recuar, dando alguns passos para trás. E Litos se pergunta o que terá acontecido, já que ela não fez nada. "Será que há um cosmos de alguém escondido ?", ela se pergunta. Nesse momento aparece alguém totalmente encapuzado, num grande manto que cobre todo o corpo e a cabeça. Apenas dois olhos brilhantes podem ser vistos naquele interior. O vulto diz:
- Que verdade desagradável... que sujeitos tão grandes não façam frente a uma pequena garota... e que antes disso menosprezaram o Santuário. Vocês estão aqui porque subestimam o verdadeiro poder dos cavaleiros. Agora que seu mestre recuou, vocês permanecem aqui porque acreditam que podem tirar a vida de um cavaleiro ferido no chão. E também porque não temem ninguém que não seja um cavaleiro dourado. Vocês gostam de enfrentar mulheres, não é ? então...

Essas palavras são ditas pela pessoa encapuzada que vai se aproximando de Litos para também proteger Aiolia, que permanece caído no chão. De repente a pessoa se livra do capuz e dispara seu golpe contra aqueles inimigos.


:: EAGLE TOE FLASH ::



É Marin de Águia, amazona de prata, que ajuda Litos contra os adversários. Marin diz àqueles homens que será a adversária deles.

Depois de golpea-los, Marin lhes pergunta se era isso que eles queriam. Ela complementa dizendo que sujeitos como aqueles não são dignos de ver o seu rosto. Enquanto Marin diz aquilo aos servos de Hipérion, Litos a observa, pensando. Ela atenta para o brilho prateado da armadura de Marin, e logo conclui que se trata de uma representante daqueles que estão logo abaixo dos cavaleiros dourados na escala dos 88 cavaleiros: Os Cavaleiros de Prata !

Litos pensa mais, e conclui que se trata de uma mulher, que deve cobrir o seu rosto para viver semelhante a um homem, neste Santuário. "Uma mulher como eu, e que é uma amazona!", Litos pensa admirada. Logo em seguida ela agradece a Marin, que responde dizendo que não há necessidade de agradecer, pois é dever dos cavaleiros proteger o Santuário. Ela complementa dizendo que essa é uma missão de todos os defensores desse refúgio, e que não há porque deixar toda esta missão para os cavaleiros dourados, pois esta é uma declaração de guerra a todos os 88 cavaleiros, o que significa uma guerra contra o Santuário inteiro. Litos pergunta a Marin se esta é mesmo uma guerra entre humanos e deuses.

Enquanto isso, Hipérion retorna insatisfeito a um local parcialmente destruído. Trata-se uma espécie de templo, com portas duplas e colunas, de modo que parte da construção está em ruínas. Um servo pergunta se ele está ferido, e o titã dos ventos responde dizendo que não é nada, e para eles não se meterem, pois ele vai ao Salão de Audiência. "Há algo que preciso comunicar ao Senhor", diz Hipérion retirando o elmo da cabeça e segurando-o com ambas as mãos, enquanto caminha rumo a uma grande porta dupla.

Hipérion chega até o local onde está este ser, alguém enorme, envolto em energia, ventos, e raios, com uma máscara, através de onde é possível ver apenas dois olhos brilhantes. Hipérion o observa com calma nos olhos, pensando sobre o que aconteceu ao seu senhor.
- "Estou muito desgostoso...aquele que condenou meu senhor ao sofrimento, aprisionando-o em raios de energia, e roubando suas armas e seu corpo, deixando apenas sua alma. Esse é... Zeus. Foi Zeus quem deu ao meu amo este castigo infinito. Jamais te perdoarei, maldito. Juro que destruirei estes grilhões de energia e devolverei a liberdade ao meu amo. E depois acabarei com o paraíso efêmero criado por Zeus, junto com a sua vida..." - pensa Hipérion.

Alguém chama Hipérion, e diz que o senhor não deve ser interrompido, pois dorme para aliviar a sua sofrida pena. Se o titã dos ventos tem algo a dizer, pode dizer a ele. Hipérion diz que é sobre aquele garoto de quem "ele" (a pessoa que conversa com Hipérion) já havia alertado, o sinal de mau presságio. Aquele é Pontos, deus elemental que simboliza o Mar. Ele pergunta se Hipérion se refere a Aiolia de Leão.

Hipérion diz que Aiolia conseguiu o impossível, conseguiu danificar este soma, a armadura que lhe foi consagrada pela mãe Gaia. "Quando um humano destrói algo que os deuses criaram, isso se chama milagre", diz Pontos. Hipérion acrescenta que os cavaleiros do Santuário não devem ser subestimados, e que Aiolia, mesmo sendo humano, tem um potencial ilimitado. Pontos diz que sabe disso, enquanto esboça um sorriso cínico.

Pontos diz que, depois que Hipérion se retirou, os soldados que estavam no Santuário foram todos derrotados. "Isso significa que há outros cavaleiros poderosos no Santuário, além dos dourados, e eles foram subestimados", diz Pontos. Hipérion pergunta se Pontos enviou outros soldados lá porque não confiava nele. Pontos responde dizendo que não se trata de confiar ou não confiar. O deus primordial diz que a guerra é algo flutuante como as correntes marinhas, que mudam violentamente. "Deve-se agir pensando desde já no futuro distante", completa Pontos.
- Se teus olhos podem ver o futuro, então você sabe. Não vai me dizer ? Não vai me dizer qual será o próximo passo desse sujeito? - questiona Hipérion.
- Partir em viagem, é claro. Para restaurar as forças... - diz Pontos.

O cenário muda para Jamiel, na zona sudeste da Ásia Central. Muitas pessoas caminham em meio a carros e animais, em ruas estreitas típicas do sudeste asiático. Naquela multidão, alguém está insatisfeito. É Aiolia, carregando a sua caixa de Pandora nas costas. O cavaleiro de Leão reclama dizendo que está ferido e machucado por todos os lados do corpo, e que ainda assim "ele" (com quem Aiolia está falando) lhe obriga a vir a esse lugar tão longínquo, só porque ouviram falar que ali existia alguém capaz de consertar armaduras. Diante de Aiolia estão Litos e Aldebaran (sem armadura, em trajes comuns).

Aldebaran e Litos estão de costas para Aiolia, entretidos observando lembranças e bonequinhos típicos da região. Aiolia está impaciente, e grita:
- Até quando vão ficar comprando essas lembrancinhas?! Assim não vamos avançar nada!!

Litos responde pedindo desculpas, e diz que vai comprar aquela lembrança. Aiolia diz que, se ela vai comprar aquilo, então que compre, mas acrescenta que ela não precisa se desculpar, pois as crianças precisam ter muitas recordações.
- Eu, Aldebaran, não perdôo quem se opõe a comprar coisas que motivem essas recordações!!
- Mas, se é você quem mais está comprando, seu crianção gigante!!
- E o que é que tem de errado em eu ser grande?! Isso é porque não tem roupa do meu tamanho! Por acaso está dizendo que esta vestimenta típica não me cai bem?! - Diz Aldebaran segurando a única roupa que encontrou pra o seu tamanho.
- Ah, cai bem sim! não é disso que estou falando!! Quero saber porque você teve que vir, se eu e Litos éramos o suficiente?!

Os dois cavaleiros dourados discutem como dois garotos, fazendo caras feias no meio da loja. Aldebaran retoma uma postura e expressão sérias para responder a Aiolia. Aldebaran diz que Aiolia e Litos não dariam conta do conserto da armadura, e por isso ele veio. Aiolia não entendeu e pede que ele explique, mas o cavaleiro de Touro diz que ele entenderá quando chegarem lá, no local onde devem ir, por um caminho dentre as montanhas, onde o oxigênio é escasso.
- Então, como vamos a um lugar distante, devo comprar algumas coisas.
- Se vamos a um lugar distante temos é que ir logo, não?! Rápido!!

Aiolia, Aldebaran, e Litos partem, caminhando pelas montanhas rumo à morada de Mu. Eles caminham até o entardecer, quando Aldebaran fala admirando o pôr do sol, que tinge a terra e as montanhas de vermelho, dizendo que este mundo é muito belo, e que protege-lo é a missão dos cavaleiros. Ele pergunta se Aiolia e Litos não tem também algo a dizer. Aiolia responde com um rosto furioso, mas sem seriedade: "Ah claro, você ficou comprando suas lembrancinhas, e agora terão que passar a noite aí, como se já não bastasse estarem perdidos!"

Aldebaran diz para eles esperarem, pois é verdade que eles se perderam. Mas... de algum modo, parece que chegaram. Aiolia inicialmente não entende, e ali ficam os três, em meio a uma neblina, numa região cheia de caveiras, crânios, e esqueletos pelo chão. Litos está espantada e chama Aiolia, falando que ali existem muitas caveiras, caveiras de pessoas vestindo armaduras de cavaleiros!

Aiolia responde com seu humor típico, de cara fechada e dizendo como aquela decoração de mau gosto era tão chamativa. Aldebaran diz que aqueles esqueletos são de pessoas que vieram a Jamiel com o mesmo objetivo de Aiolia: restaurar armaduras danificadas. Aqueles homens foram vencidos pelas almas que habitam este lugar, e eles agora se juntaram a estas almas, e aguadam pela chegada do próximo cavaleiro.

Os esqueletos começam a reunir uma cosmo energia sombria, e vão se levantando aos poucos, com os olhos brilhando. Aldebaran diz que almas de baixo nível se reuniram ali, e que eles devem agora avançar e atravessar aquele lugar, ou não poderão encontrar o restaurador de armaduras. O cavaleiro dourado de Touro complementa dizendo para Aiolia recuar, pois está ferido, e deixar esta tarefa com ele. Aiolia discorda e manda Aldebaran recuar, dizendo que ele é que irá lutar, pois este é um problema dele, afinal é a armadura de Leão que será consertada.
- É só avançar, não é?

Aiolia expande seu cosmos e raios surgem ao seu redor. Ele então dispara um raio de energia na direção dos esqueletos, falando novamente.


:: LIGHTNING BOLT ::



- Meus irmãos defuntos... atravessem esse raio de luz criado por mim e vão para um mundo de tranquilidade...

Aldebaran se espanta com aquele cosmos poderoso. Ele se pergunta como alguém com um corpo ainda cheio de machucados e feridas pode gerar um cosmos tão intenso. Ele conclui que Aiolia é um cavaleiro que é um verdadeiro Leão.

Todos os esqueletos desapareceram. Aldebaran, Aiolia, e Litos estão numa estreita ponte de rocha. Lá embaixo há rochas pontiagudas e vários esqueletos caídos. (Do mesmo modo que é mostrado quando Shiryu passa por este lugar). Eles comentam que teriam morrido se não tivessem avançado. Aiolia está um tanto insatisfeito, já cheio dos obstáculos para chegar até Mu. Aldebaran permanece calmo, e diz a Aiolia que ele precisará ver este homem, alguém que não põe um único pé no Santuário. Aiolia diz que o restaurador de armaduras terá que deixar eles o verem, pois o Santuário precisa derrotar os deuses titãs.

O trio de viajantes alcança o castelo de Mu, uma bela e curiosa construção, que não possui entrada no térreo. Litos logo repara isso, e se pergunta que tipo de castelo é esse, uma construção que não tem entrada. Aiolia diz que isso não importa, pois se não tem entrada, ele vai abrir uma. Alguém de pés descalços se aproxima, perguntando a Aiolia o que ele está fazendo. É um homem bastante tranquilo com um manto no corpo, se que dirige novamente a Aiolia pedindo que ele tranquilize esse cosmos tão agressivo. Ele é Mu de Áries, e diz a Aiolia que, se ele veio à morada de alguém, é preciso que tenha respeito. Mu complementa pedindo a Aiolia que, se ele não for capaz disso, então que, por favor, se retire. Aiolia olha para ele espantado, sem dizer nada, apenas pensando e rapidamente concluindo: "Este é o único homem do mundo que restaura armaduras, Mu?!"

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 18:28

SAINT SEIYA EPISODIO G - VOLUME 3

GAIDEN II - SAGA


A lenda do misterioso cavaleiro dourado vem à luz !!
"Quem sou eu ?"

Uma misteriosa força obscura se aproxima da Casa de Gêmeos. Aquela energia vai adentrando o 3º templo zodiacal, enquanto lança perguntas ao cavaleiro de ouro que ali está: Saga de Gêmeos, o protetor e guardião deste lugar.

"Quem ...?"
"Quem és tu...?"
"Há uma força obscura nesta Casa de Gêmeos... sem dúvida não há nada aqui além de trevas..."
"Foi isto que nos atraiu até aqui agora."

A energia negativa que adentrou a Casa de Gêmeos encontra Saga lá dentro, trajado com sua sagrada vestimenta dourada. A energia então vai ganhando forma, formas de pessoas translúcidas, semelhantes a dezenas fantasmas, que agora rodeiam Saga.

"É de ti que provém esta força idêntica à nossa"
"Quem és tu para possuir um tão tão maléfico e humano ao mesmo tempo ?"

Saga finalmente se manifesta, com tranquilidade, um olhar melancólico, e sem se voltar para aqueles que adentram em sua casa zodiacal.

Saga: "Eu sou aquele que possui o segredo da imortalidade dos gêmeos...Estes possuem a força para comandar um exército... Esta força que dorme dentro de mim me permitirá tomar o controle de todos os cavaleiros..."

Saga então se volta para aqueles "fantasmas", e une suas mãos. Ele então vai separando as mãos aos poucos, e naquele interior vai se criando uma poderosa e concentrada energia cósmica.

Saga: "Do mesmo modo que seu irmão Pollux possuía o dom outorgado pelo artífice dos deuses, Hefestos, um punho de aço... esta força também existe entre minhas mãos, que ao explodir é capaz de destruir galáxias inteiras..."

O cosmos de Saga vai se elevando grandiosamente, quando ele então ergue os braços e explode sua cosmo energia.
...Sua técnica mais esplêndida, e a mais poderosa...

Saga: "O mais poderoso dos meus ataques..."


:: GALAXIAN EXPLOSION ::



Toda aquela cosmo energia explode com o ataque de Saga, afetando todas aquelas criaturas energéticas ali presentes, que então voltam a se pronunciar.

"Para que pode servir um poder assim?"
"Foi capaz de destruir nossas almas. Ainda que não possuamos corpo físico!"

Com o ataque de Saga, aqueles "fantasmas" somem, mas ainda há alguém ali na Casa de Gêmeos além do seu guardião, Saga caminha na sua direção, quando então aquela criatura (maior, com cerca de 5m de altura e aparência de um homem grande e demoníaco, vestindo com uma armadura também de energia) se pronuncia.

"Saga... de Gêmeos"
"Eu pensava que o cavaleiro dourado de Gêmeos não estava consciente deste lado da sua personalidade. Mas está, não é mesmo ?"
"Existe um cosmos dentro dos cavaleiros que se aproxima ao nosso... Ainda que seja um humano, é como nós...não gostaria de se unir a nós ?"
"Nós que não temos corpos necessitamos de um aliado humano... um aliado que seja capaz de oscilar o coração dos homens de nossa dimensão..."
"Eu estou segura de que você possui um cosmo maligno, e que preferiria um mundo mais obscuro... não gostaria de criar um novo mundo ?"

Saga: "Quer um outro mundo ? Nesse caso...Eu... eu vou te dar este outro mundo!!!"

Uma energia começa a se formar na palma da mão direita de Saga, sua forma é a de um globo todo quadriculado com linhas se cruzando na vertical e na horizontal, como os paralelos e meridianos da Terra. Aquela entidade então observa aquilo e se surpreende.

"O que ? Os gêmeos tem a capacidade de romper o espaço-tempo?"

Saga ergue o seu braço direito e mais uma vez explode seu cosmos, abrindo uma fenda no espaço-tempo.


:: ANOTHER DIMENSION ::



Enquanto é sugada pela fenda aberta por Saga, aquela entidade ainda se pronuncia.

"Mas... você pode criar portais para outros mundos? Mas o que é você??"

Saga volta a caminhar com tranquilidade e melancolia no olhar.

Saga: "O que sou eu ?"

O cavaleiro dourado de Gêmeos então deixa escorrer uma lágrima pelos seus olhos, e pára.

Saga: "Essa é justamente a resposta que tenho buscado... jamais chegarei a compreender o que realmente sou... porque isso é algo que faz parte do meu ser."

O que há no final do labirinto da sua alma ? Luz ou Trevas ?

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 18:36

CAPÍTULO 10 - O HOMEM DE ÁRIES




Mu permanece em sua tranquilidade, diante de Aiolia, Aldebaran, e Litos. Ele pergunta a Aiolia se o propósito da vinda dele até Jamiel é o conserto da armadura de Leão danificada. Mu levanta levemente a sua mão direita e manifesta um pouco do seu cosmos. Aiolia permanece observando, e se assusta enquanto assiste aquilo e pensa sobre o cosmos de Mu... uma poderosa energia que não é ameaçadora, mas que é uma força impressionante, e que nesse momento ergue a caixa de Pandora contendo a armadura de Leão.

Aiolia identifica este poder: Telecinese. Numa explosão de cosmos, a caixa de Pandora suspensa no ar de abre com violência, e a armadura dourada na forma de um leão vem ao chão, onde Mu a observa de onde está. Aiolia está intrigado com aquele poder de Mu. Aldebaran também permanece observando, e percebe que os danos na armadura de Leão são maiores do que ele imaginava. Mu, na sua calma típica, diz que não está sentindo nenhum pulso de vida naquela armadura.
- Ei, espere! O que quer dizer com isso? Que não pode consertá-la?... ou que não quer consertá-la? - diz Aiolia enquanto insatisfeito olha para Mu. "Para lhe ser franco, as duas coisas", responde Mu se virando de costas. Mu volta a olhar para trás, onde está Aiolia, e complementa dizendo que não é um deus, e que não pode ressuscitar algo que está morto sem ter que sacrificar algo antes. Mu diz para eles voltarem para o lugar de onde vieram, e continua caminhando para longe de Aiolia.

Aiolia olha para Mu com insatisfação, e diz que não pode aceitar isso, que isso não é coisa de criança. Ele não obtem resposta, e então diz que Mu terá de consertar essa armadura, e se está dizendo que não pode faze-lo, ele (Aiolia) terá que o fazer mudar de idéia. Aiolia concentra seu cosmos em seu punho direito enquanto fala isso, e, agora envolto por raios, ele fala nervoso enquanto o chão está se quebrando, fazendo as rochas voarem e formando um grande buraco no lugar....
- Se pedir com palavras não funciona, então terá que ser à força!!


:: LIGHTNING BOLT ::



Aiolia lança seu relâmpago em Mu, mas estranhamente aquele grandioso poder cósmico atravessa Mu como se este fosse um fantasma !
Litos observa aquilo assustada e grita para que Aiolia não faça isso, mas já é tarde.

Aiolia está pasmo e intrigado com o que acaba de ver, e pensa sobre o assunto. "Ainda que tenha se teleportado, seus movimentos são rápidos demais! Além disso, para onde teria ido ? Não pude perceber nada do seu rastro. Seu cosmos se extinguiu no espaço ! É teletransporte, mas não como uma miragem ou ilusão, é como se cortasse o espaço e nascesse em outra dimensão!", pensa Aiolia intrigado.

O cavaleiro dourado de Leão sente então um cosmos atrás de si, e ele então rapidamente se vira para atacar novamente. Lá está Mu, que ataca primeiro com ondas de energia que saem da ponta dos seus dois dedos (indicador e médio). Essas ondas são como a "Barreira" (Restrição) de Milo, e formam círculos de energia em volta do adversário, impedindo-o de se mover. Aiolia tenta se movimentar, e logo percebe que está aprisionado, e isso o desespera.

Mu continua o observando com calma, e pensa:
- "Como imaginei, este homem é alguém com poderes sobrenaturais."

Aiolia está tentando se soltar, e pensa sobre o poder que o aprisiona.
- Esse poder é quase tão forte quanto o de Hipérion... não... é ainda mais forte??

Mu diz que lutar não é do seu agrado, e novamente lança suas ondas cósmicas na direção de Aiolia, ainda aprisionado e ainda mais intrigado e tenso. Mu pergunta se agora Aiolia fará o favor de entender e regressar, até mesmo porque ele (Mu) não poderia consertar aquela armadura de Leão. "Além disso, alguém como você não merece leva-la", acrescenta Mu. Mu lamenta que a armadura dourada tenha se sacrificado para proteger Aiolia, e que agora, esta armadura, que existe desde a era mitológica, esteja morta. Aiolia toma um grande susto ao ouvir isso.
- A armadura... morreu??, diz ele.

Enquanto isso, no Santuário de Atena, em Star Hill, está Saga, o cavaleiro dourado de Gêmeos e que agora se passa por Grande Mestre. Ele observa o movimento das estrelas no céu, que hoje se movem de forma mais rápida e complexa do que de costume. A luz que essas estrelas irradiam sobre a Terra nos mostra o destino dos humanos. "É o presságio de uma calamidade", diz Saga em trajes de Mestre.

Ele complementa dizendo que a causa desse mau presságio é a presa do Leão, que herdou a alma do seu irmão e agora provoca tantas batalhas e derramamento de sangue. Neste momento, alguém se aproxima de Saga enquanto fala: "A colina das estrelas (Star Hill)... o lugar onde o Grande Mestre de cada era lê o movimento das estrelas... é tarefa do Grande Mestre fazer isto no lugar de Atena...seus olhos também podem ver o futuro? Os olhos de alguém que é uma farsa...?
- As estrelas te dizem a verdade? - complementa aquele homem que termina de caminhar para perto de Saga. Ele é o mesmo homem que havia conversado com Hipérion em outro lugar longe dali. Saga se ajoelha e retira o elmo de Grande Mestre, o qual agora mantém junto ao peito, fazendo uma reverência.
- Senhor Pontos. Porque veio até aqui?, diz Saga.

Saga pergunta se Pontos foi até lá para recuperar pessoalmente a Megas Drepanon, a sagrada arma de Cronos e que foi selada por Atena. Pontos responde tranquilamente, dizendo que não fará isso. Ele complementa dizendo que governa o fluxo, o fluxo dos fenômenos e dos acontecimentos, e diz a Saga que, aconteça o que acontecer, ele não fará nada. O cavaleiro de Gêmeos mantém sua postura submissa, e pergunta qual é o objetivo de Pontos então.

Pontos diz a Saga que quer saber aquilo que os olhos dele são capazes de ver: o futuro. O deus Primordial do Mar veio para saber sobre o futuro. Pontos ainda diz que, se alguém de falsa existência como Saga é capaz de ler algo nas estrelas, é porque começa a se tornar algo verdadeiro. Saga está um tanto intrigado, e pergunta a Pontos se o que ele quer comprovar é que ninguém descobriu a verdadeira identidade do suposto Grande Mestre. Saga complementa dizendo que, se o que ele (Pontos) quer saber é se a força dele (Saga) o faz digno de ser Grande Mestre, isso pode ser provado...

Saga diz que o que ele vê é calamidade, morte, destruição... e a imagem de um grande deus surgindo novamente. Pontos responde dizendo que isto é ser idealista, e que a vitória dos titãs é tão certa quanto o fato de a água fluir de cima para baixo. O deus diz que a vitória já está assegurada e é óbvia. Pontos diz que será interessante acelerar esse fluxo. Saga lhe pergunta se ele pretende interferir no fluxo do tempo. Pontos responde dizendo que apenas quer observar uma outra pessoa, que rege maus presságios, assim como ele (Saga). Pontos então se pergunta se este sujeito acelerará o passo do tempo ou se criará um novo, é isso que Pontos quer ver.

Enquanto isso, em Jamiel, Aiolia continua detido pelo poder de Mu, e está imóvel. O cavaleiro de Leão eleva sua cosmo energia com fúria, e Mu lhe diz que é impossível escapar da sua telecinese usando apenas a força, pois este poder está agindo diretamente no cérebro de Aiolia e detendo todos os seus movimentos corporais. Mu diz que Aiolia não tem como escapar. A armadura dourada de Leão continua montada no chão, próximo dali. A impenetrável armadura que está na categoria das vestimentas mais poderosas, ela agora nada pode fazer para defender Aiolia, é o que Mu diz para o furioso cavaleiro de Leão.

Mas de repente, o símbolo de um feroz leão pode ser claramente visto. Mu sente este cosmos e se espanta. São pulsações de vida na sagrada armadura de Leão, que se supunha estar morta. Rapidamente a armadura dourada veste Aiolia. Como um servo diante do seu senhor, a armadura dourada veste Aiolia com a presa do Leão.

Aiolia, com seu cosmos aceso, rapidamente destrói os círculos telecinéticos que o prendiam e detiam seus movimentos. Ele agora se prepara para atacar Mu, que está com as mãos nuas, mas envoltas em cosmos.
- Um instante de vida; a chama mais poderosa antes de se apagar... ultrapasse o meu cosmos e derrote o inimigo!!!

Litos grita para que Aiolia pare, mas de nada adianta, ele lança o seu ataque de forma intensa.


:: LIGHTNING PLASMA ::



Em meio àqueles incontáveis raios de luz, podem ser vistos muitos guerreiros armados, cavaleiros com armaduras escurecidas. Mu está tranquilo e ainda sorri um pouco enquanto diz: "Bem feito".

Litos, junto a Aldebaran, está sem entender o que está acontecendo. O cavaleiro de Touro explica que Mu e Aiolia não pretendiam lutar, desde o princípio.
- Havia um cosmos invisível que estava nos seguindo. Eles dois, que perceberam isso, fizeram toda essa farsa para distrair o inimigo - explica Aldebaran.

Aiolia aparenta estar um tanto cansado. "Raios... pensei que tínhamos conseguido, mas só acabamos com tropas!! Sinto a armadura muito pesada... não consigo me mover", pensa Aiolia. Neste momento um grande cosmos obscuro se manifesta ali, e uma armadura negra pode ser vista pelos presentes. Aiolia conclui que este é o inimigo, e se prepara para a luta de verdade, mas Mu pede que ele espere.
- Não é necessário que você lute. Eu sou o encarregado por este lugar. Se aparece alguém para ameaçá-lo, sou eu que tenho o dever de combatê-lo.

A caixa dourada contenda a armadura de Áries se abre, e aquela armadura brilhante veste o corpo do pacífico Mu, cavaleiro dourado de Áries.

O inimigo ouve as palavras de Mu e se pronuncia, ainda sem revelar a sua identidade.
- Dever...? O dever de alguém como você, de existência tão insignificante, é o mais irrelevante. O dever dos humanos não escapa à vontade dos deuses. Morram, humanos...", é o que diz aquela criatura de olhos brilhantes e completamente coberto por uma armadura escura e de aparência ameaçadora.

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 18:54

CAPÍTULO 11 - AQUELE QUE CHAMA A OUTRA DIMENSÃO




Aquele titã finalmente revela a sua forma em Jamiel, em meio ao combate (fingido) entre Mu de Áries e Aiolia de Leão, também na presença de Aldebaran de Touro e da garota Litos. Aquela entidade divina já chega se pronunciando, dizendo para eles se alegrarem, por terão a honra de morrer pelas mãos de um deus, que certamente não é alguém qualquer. Morrer pelas mãos de um deus não é como ser derrotado em batalha, porque a força de um deus é como a de um cataclisma natural, um incêndio que rapidamente consome um bosque, ou um forte vento capaz de abrir o mar em dois. Este é o poder dos céus, e é perfeitamente normal que o homem sucumba diante do poder da natureza.

O titã, vestido em sua armadura negra, se põe a sorrir enquanto diz que eles não devem se envergonhar, devem morrer tranquilamente pelas suas mãos. O titã então lança o seu ataque:


:: KHORA TEMNEIN ::



O titã faz um movimento com o braço, e uma onda passa a se desprender dele na direção dos adversários. Aiolia e Aldebaran logo percebem que aquilo não é um ataque físico comum, é um movimento capaz de partir o espaço ! E assim acontece, aquele titã divide o espaço, partindo-o e abrindo um outro mundo.
- Hahahahahaha! E então ?? Humanos débeis!!! Se dispuseram a enfrentar um deus. Eu quis descobrir que tipo de seres eram, e que ridículos que demonstraram ser! E com adversários assim foi que Hipérion teve uma dura batalha... ridículo!!! Como sempre os humanos são seres débeis que se extinguem sem conseguir nada...

O titã permanece ali, se vangloriando, sorrindo e ridicularizando os humanos, até que alguém se pronuncia dizendo: "Não diga 'sem conseguir nada'". É Mu de Áries, que deteve o ataque do Titã.


:: CRYSTAL WALL ::



O cavaleiro dourado responde às ridicularizações feitas pelo titã. Mu diz que os homens e os deuses têm combatido desde tempos remotos, e diz que, apesar de os deuses acharem que os humanos são criaturas estúpidas, no fundo das almas humanas se esconde uma força de potencial ilimitado. "Essa força é o cosmos", completa Mu.

Nesse mesmo instante, num outro local, aparecem Litos, Aldebaran, e Aiolia. A garota Litos se pergunta que lugar é aquele, e Aldebaran não demora a deduzir que Mu os teletransportou para outro lugar, para que pudesse lutar sozinho até o fim contra aquele titã que os ameaçou. Eles se preocupam porque desta vez o adversário é um deus, um oponente muito poderoso para um humano.
Aldebaran pensa em ir ajuda-lo, e pergunta isso. Aiolia diz que não, que eles não devem interferir, porque Mu disse que o faria por si mesmo, e a eles resta apenas esperar e acreditar em Mu.

Eles chegam à conclusão de que este titã é uma divindade com poderes extraordinários, mas Aiolia lembra que Mu também é alguém dotado de grande poder e habilidades extraordinárias... então não há diferença entre deus e humano, e o que decidirá a vitória será...somente qual dos dois será capaz de elevar o seu cosmos a um nível mais alto. Em seu pensamento Aiolia conclui que a força de Mu não é, de maneira alguma, inferior à daquele deus...

O titã volta a atacar:


:: KHORA TEMNEIN ::



E Mu volta a se defender:


:: CRYSTAL WALL ::



O titã parece não se incomodar com a defesa de Mu, e continua sorridente, com sua postura de superioridade. Ele diz a Mu que, ainda que aquela parede de cristal seja capaz de defender o ataque, ela não poderá resistir por muito tempo. O titã pergunta a Mu "quantos minutos, ou melhor, quantos segundos ainda poderá resistir ? Assim saberemos o quanto lhe resta de vida!"

O titã diz que, se Mu não conseguir o seu "outro mundo" (formado pelo ataque), será completamente absorvido por ele. O cavaleiro de Áries, tranquilamente, responde dizendo que não existe um limite de resistência para a Parede de Cristal, ela permanecerá ali, firme, enquanto o cosmos de Mu estiver aceso e elevado. "Mas desse modo a batalha nunca acabaria...", completa Mu, para espanto do titã. Mu então diz que terá que acabar com este "outro mundo" utilizando o brilho estrelar formado pela sua cosmo energia. O cavaleiro de ouro de Jamiel logo desfaz a parede de cristal, mantendo o cosmos em suas mãos e o lança contra o titã.

Litos, Mu, e Aldebaran, em algum ponto não muito longe dali, sentem isso. Litos está se queixando do ar rarefeito, enquanto que Aldebaran e Aiolia dedicam toda a sua atenção para as manifestações dos cosmos em combate. Aldebaran logo percebe que o cosmos de Mu explodiu rumo ao máximo. Aiolia complementa dizendo que se continuar se expandindo assim, o cosmos de Mu ultrapassará o de um deus !

O titã olha para aquilo com espanto, não entendendo como Mu, um humano, pode querer superar seu cosmos e seu ataque.
- Eu sinto muito, mas tenho que superá-lo.


:: STARLIGHT EXTINCTION ::



O titã se espanta, e observa atentamente o avanço da luz estrelar de Mu sobre o seu "outro mundo", um espaço obscuro. Ele não consegue acreditar que aquele "outro mundo", criando com o seu ataque, está sendo desfeito pela técnica de Mu, que está absorvendo o seu "outro mundo", e fazendo-o desaparecer !

Mu mantem-se tranquilo e sereno, agora de olhos fechados e com a mão direita erguida na altura dos olhos, com os dedos voltados para cima, apenas o indicador e o dedo médio esticados. Ele então começa a falar.
- A extinção da luz estrelar é o caminho para o outro mundo... nada pode escapar de ser levado por estas luzes que eu crio, seja o que for. E quando se fecha a entrada destas luzes...

Nesse momento Mu rapidamente fecha o seu punho por completo.
- ... tudo se extingue.
- Meu...! Meu...! Meu universo se extinguiu!!!

O titã fica pasmo, observando ainda sem entender como aquilo foi possível, como algo assim pôde acontecer. Em outro lugar, Aldebaran comemora o sucesso de Mu, elogiando o cavaleiro de Áries por ter conseguido repelir o ataque de um deus sem dar sequer um único passo para trás. "Se tudo continuar assim, a vitória de Mu está garantida...", complementa Aldebaran de Touro.
Aiolia está mais preocupado, e diz que não é bem assim. O cavaleiro de ouro de Leão percebe que a cosmo energia obscura daquele titã começou a mudar...

Assim realmente acontece, a energia daquele deus está mudando, está se expandindo rapidamente. O titã finalmente se pronuncia, não mais com aquele ar superior e debochado, mas agora com uma postura séria. Ele admite que não imaginava que um humano pudesse despreender uma quantidade daquela de energia, admite que se equivocou..."Mas agora verás, humano !!! a força de um deus!!", diz ele enquanto explode seu cosmos de forma impressionante, erguendo os braços acima do corpo e criando uma coluna de energia sobre si.
- Pretende criar outro novo mundo ? Esta técnica não funciona comigo...será guiado pelo caminho das luzes mais uma vez...

Mu está tranquilo ao falar, mas de repente algo o assusta, e o faz olhar para cima.


:: HEKATON KHEIR KALEIN ::



De repente um espiral de vento se forma em cima do titã, e dali surge uma criatura monstruosa e gigantesca. Mu começa então a se espantar, e uma gota de suor escorre pelo seu rosto enquanto ele lembra que "os Hecatonquiros são os monstruosos seres mitológicos com 50 cabeças e 100 braços. A horda de gigantes que foram trancados no Tártaro por Cronos. Eles foram supostamente libertados por Zeus, mas..."

Aquela criatura não aguarda a conclusão dos pensamentos de Mu, e logo o ataca com um de seus poderosos braços. Na verdade, a aparência é de um gigante monstruoso, musculoso, com partes de armadura no corpo e uma máscara metálica cobrindo o rosto. Há apenas uma cabeça e dois braços, mas estes é que se multiplicam no momento do ataque. Mu não pensa duas vezes.


:: CRYSTAL WALL ::



A parede de cristal surge quando um braço já havia se aproximado de Mu, e este braço é então decepado, para surpresa de Mu, que não esperava por isso. O hecatonquiro diz que esta técnica não funcionará. O pedaço cortado do braço do Hecatonquiro desapareceu, e Mu se pergunta aonde ele terá ido. É então que ele para trás de si, e percebe dezenas de punhos prestes a ataca-lo.


:: HEKATON MENIS ::



Os 100 braços superaram o outro universo e apareceram por trás de Mu, destruindo a sua parede de cristal pelo lado de dentro. Mu não teve chances de escapar, e é atingido com violência por aquele ataque.

Aiolia e Aldebaran continuam atentos ao que acontece no combate. Aldebaran julga o titã, o chamando de covarde, por lutar usando a força de um servo em vez de a sua própria. Aiolia diz que, ainda assim, ele não deixa de ser um adversário muito forte, e essa é uma de suas técnicas.

Diante de Mu caído, o titã retoma sua postura de superioridade. Atrás dele, o Hecatonquiro, agora exibindo e movimentando os seus 100 braços. O Titã diz:
- Pensando bem... essa é que era a força que habita o interior de todo ser vivo. HaHahahaha! Vêem? Eu era mais forte! Pois sou um deus! Eu não posso perder para um humano! Sou um dos 12 deuses mais poderosos...um titã: Jápeto das Dimensões. Castigarei todos estes humanos estúpidos que desafiam os deuses! Desapareçam deste mundo!!

É então que os 100 braços se projetam violentamente contra Mu.


:: HEKATON MOLYBDAINA ::



Jápeto continua rindo, dizendo que é impossível para um humano vencer um deus. Somente com sorte não se pode ganhar, somente com sorte não se pode fazer milagres, os milagres são um poder exclusivo dos deuses !

O local já está completamente destruído, é quando uma explosão ocorre após o ataque do Hecatonquiro, e um cosmos começa a ressurgir, brilhando com intensidade, para o espanto do titã.
- Huh?! Quê?! Esta força que faz estremecer até mesmo a mim que sou um deus... o que está ocorrendo?!!!

Mu se apresenta novamente de pé, com sua postura serena de sempre. O cavaleiro dourado do signo de Áries então se pronuncia para o Titã.
- Você me disse que se chamava Jápeto das Dimensões, não é verdade ? Então...eu também te direi o meu nome. Eu sou um cavaleiro de Atena, Mu de Áries, que em nome de Atena protege da Justiça na Terra... e agora farei um milagre.

Mu adota uma postura de combate com os braços na frente do corpo, enquanto lança ao titã um olhar sereno e determinado, com a segurança de um verdadeiro defensor de Atena.

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 19:10

CAPÍTULO 12 - AQUELE QUE O LIBERTARÁ




Jápeto das Dimensões, um dos titãs seguidores de Cronos, ataca Jamiel onde estão Mu, Aldebaran, Litos, e Aiolia, que foi até este lugar buscar a ajuda de Mu no conserto da sagrada armadura dourada de Leão, danificada no combate entre Aiolia e Hipérion, o titã dos ventos que atacou o Santuário de Atena. Mu assumiu o combate contra Jápeto, pois Jamiel é sua morada, e portanto é seu dever proteger este lugar. O inimigo é poderoso, mas Mu não se rende, e sequer demonstra medo; pelo contrário, Mu de Áries começa a demonstrar o seu verdadeiro poder de cavaleiro de ouro.

O cosmos de Mu se eleva como nunca, e um carneiro dourado surge grandioso em cima do cavaleiro de Áries. Jápeto assiste àquilo espantado com o poder de Mu; ele não imaginava que o cosmos de um humano pudesse ser elevado a tal nível, e se assusta ainda mais ao ver a grandiosa criatura de chifres, o carneiro cuja pelagem arde em cor de ouro, como um símbolo sobre Mu.

Aldebaran e Aiolia assistem àquele brilho resultante da elevação do cosmos de Mu. O cavaleiro de Touro é o que demonstra maior fascinação, esperando para ver o mais poderoso ataque de Mu, enquanto que Aiolia se mantém sereno, e questiona Aldebaran, duvidando da capacidade de Mu. Aiolia diz que Mu possui poderes sobrenaturais, teleportação e telecinésia, mas só possui cosmos para dominar isso; além destas, sua técnica principal é a Parede de Cristal; além disso, seu golpe de ataque indireto, a Extinção Extrelar. Aiolia confirma que todas essas são técnicas muito temíveis, mas que são todos ataques indiretos. Aiolia complementa dizendo que Mu já tem muitas técnicas, uma grande variedade, mas todas indiretas; desta vez, se ele pôde chegar a este nível de cosmos, seu ataque não será uma técnica como as outras, mas sim um golpe direto, com o máximo seu poder.

Jápeto esquece o espanto, e volta a sua concentração para Mu, enquanto eleva sua cosmo energia. O titã avisa a Mu que o castigará por ter desafiado um deus. A imagem do Hecatonquiro pode ser vista atrás de Jápeto, que com rápidos movimentos de braço lança dois ataques ao mesmo tempo, em algo que pode ser chamado de "Locomoção Dimensional":


:: KHORA TEMNEIN ::

:: HEKATON MENIS ::


Jápeto pergunta a Mu se ele será capaz de evitar o golpe dos 100 braços do Hecatonquiro movimentados pela ruptura cósmica que ele criou, de modo que os braços simplesmente surgem no espaço, do nada, para golpear Mu, tornando esta uma técnica impossível de ser evitada; é o que Jápeto satisfeito diz a Mu. E os 100 braços vão surgindo, no ar e também de debaixo da terra, visando Mu como alvo. Aldebaran se espanta ao ver o poder desta técnica, e teme pelo seu amigo Mu, que por sua vez se mantém quieto, calmo e tranquilo, inabalável.

O céu de repente escurece, e as galáxias do universo podem ser vistas sobre Mu enquanto Jápeto se pergunta o que é este cosmos. Mu volta sua palavra e sua atenção para Jápeto, dizendo-lhe com seriedade:
- Você, Jápeto das Dimensões, que pôde resistir a todas as minhas técnicas de ataque indireto... por reconhecer o quanto você é poderoso que decidi agora utilizar minhas técnicas de ataque direto, as quais eu mesmo havia selado para não usa-las nunca... essa é a técnica que foi cedida a mim pelo meu mestre, a maior técnica de Áries...


:: STARDUST REVOLUTION ::



As galáxias do universo tomam conta do ambiente de luta, e delas inúmeros meteoritos surgem e partem na direção de Jápeto, mais uma vez espantado. Os meteoritos lançados por Mu partem violentamente como uma rajada e destroem cada um dos 100 braços do gigantesco Hecatonquiro, perfurando também o seu corpo. Aiolia assiste a tudo aquilo admirado, vendo o tamanho do poder de Mu, um guerreiro tranquilo mas que esconde uma força demolidora dentro de si. No entanto, a batalha ainda não está vencida; Aiolia e Aldebaran percebem que mesmo com tantas investidas poderosas de Mu, o cosmos de Jápeto não parece ter diminuido nem um pouco.

Jápeto lança uma expressão sarcástica para Mu enquanto ergue os braços intercruzados para os céus , e diz que agora mostrará a Mu todo o seu poder de deus. O titã assegura que agora lançará também um ataque direto, a maior de suas técnicas, e pergunta a Mu se ele poderá resistir desta vez. Entretanto, um forte relâmpago ilumina Jamiel e se irradia pelos céus; uma voz poderosa ressoa como um trovão ao ar gritando: "Basta !".

- Não permito que você lute sem que eu tenha ordenado - diz o dono daquela voz, que agora revela também sua imagem: uma criatura gigantesca, de cabelos brancos, completamente armado, e com um cosmos ainda maior que o seu corpo. Mu se espanta com aquilo, assim como Aiolia e Aldebaran. Jápeto está num estado de pavor, e não acredita que Ele "tenha decidido vir pessoalmente". Ele não é ninguém menos que Cronos! Distante dali, mas observando também a tudo, Aldebaran diz, tenso:
- Não é real !!! É uma ilusão criada por algum Cosmo! Mas...", Aldebaran complementa em pensamento: "...que cosmos poderoso que este é, é mesmo o cosmos de um deus dos deuses!

A voz de Cronos alerta Jápeto que este foi a Jamiel lutar sem autorização, o que é uma afronta; Cronos pergunta se Jápeto com isso pretende desafia-lo. Jápeto responde dizendo rapidamente que não, que jamais seria capaz de algo assim, que pretendia apenas liquidar estes inimigos antes que os outros despertassem (aqui fica no ar se são outros inimigos ou outros titãs). Cronos deixa claro que quem decide todas essas coisas é ele, e ordena que Jápeto retorne. Jápeto obedece, e vai embora dizendo que da próxima vez liquidará todos os cavaleiros dourados, pois estes se atreveram a desafiar os deuses, o que é o mesmo que cometer suicídio.

Aldebaran está intrigado observando ainda a imagem grandiosa de Cronos; ele comenta que Jápeto mesmo sendo tão poderoso se submete completamente a Cronos. Aiolia responde também tenso, dizendo que "este não é o problema, o problema é que para ter um cosmos capaz de criar uma ilusão assim...significa que o deus dos deuses ressuscitou ??". Aiolia olha seriamente para Cronos, que por sua vez já estava virando as olhas, mas, por cima do ombro, olha para Aiolia no chão, e o identifica como sendo "o homem do mau presságio". Aiolia já imaginava que Cronos o estava observando. Aiolia, ironicamente, conversa com Cronos, olhando para o céu.

- Parece que você me conhece... mas entre os meus conhecidos não existe nenhum deus.
- Não precisa me conhecer. O destino de todos os humanos já estão decididos pelos deuses. Desejo. Traição. Rebelião. Tu que nasceste na origem da negatividade será quem me libertará do selo.
- O que disse ? O que você disse, maldito?!?!
- Não precisa entender, tudo é fruto da vontade dos deuses, é por minha causa que você vive.

Aiolia fica irritado, elevando o cosmos e lançando seu poder contra a imagem de Cronos no céu.
- Não me envolva em seus caprichos !!! Eu vivo de acordo com a minha própria vontade!!!

O poder de Aiolia explode no céu. A ilusão da imagem de Cronos desaparece por completo, e o golpe de Aiolia resulta numa explosão luminosa que ilumina aquele céu, como uma chuva de estrelas sobre Jamiel. O cavaleiro de Leão ainda reafirma, agora calmo, porém tenso: "Eu mesmo, sou quem decide meu próprio destino. Decidir seu próprio destino, sem depender dos deuses, é o privilégio de todo humano". Aldebaran e Litos o observam sensibilizados. Mu o olha com tranquilidade, enquanto Aiolia reafirma ainda mais uma vez, com determinação no olhar: "O meu destino... é só meu".

Enquanto isso, muito longe dali, no Santuário de Atena, Saga de Gêmeos permanece se passando por patriarca do Santuário, no Salão do Grande Mestre. Ele, em pensamento, se pergunta "de onde vem esta segurança para dizer que o destino de alguém é definido apenas pela própria pessoa...esta é uma segurança que provém de uma força que não é detida por nada, talvez tenha o dever de vencer por alguém". Os pensamentos de Saga são interrompidos pela chegada de alguém no Salão do Mestre. Este alguém está envolto numa grande capa do pescoço para baixo, e pede permissão ao mestre para falar com ele por um momento. O mestre pergunta o que é que o levou a perturba-lo tão tarde da noite.

O visitante é Shura de Capricórnio, que se livra da capa e agora exibe sua vestimenta dourada.
- É algo que não desejo que me perguntem.
- Algo tão ruim que não quer que as pessoas te perguntem? Me diga.
- Não sei se é exatamente ruim, isso eu deixaria para você decidir. Mas essa dúvida persiste, então achei melhor pergunta a você diretamente. Poeria me contar novamente o que aconteceu na noite em que Atena foi raptada?
- Não há necessidade de perguntar a mesma coisa novamente, quem a atacou foi Aiolos de Sagitário. Não há outra verdade além desta.

Shura põe-se de joelhos, e prossegue:
- Se você que é o Grande Mestre está dizendo isto, então deve ser verdade. Mas nesta ocasião eu combati com Aiolos, senti seu cosmos, e não senti nenhuma maldade nele. Esse cosmos... ao ver seu irmão, Aiolia de Leão, me recordei dele...um brilho sem mancha de maldade, pleno de justiça.

Os olhos de Saga agora brilham por dentro da máscara do Grande Mestre, demonstrando sua tensão. Shura prossegue falando.
- Em nenhum dos dois eu percebo maldade; é algo... algo deve haver, alguma razão importante. Você como Grande Mestre pode perceber isto, não é mesmo? Também no cosmos de Aiolos, aquele que causou toda esta grande tensão no Santuário. Tudo isso foi depois que o cavaleiro de Gêmeos desapareceu, há 6 anos, percebe?

Shura se levanta após estas palavras, enquanto que Saga permanece no trono do Grande Mestre, iniciando um tipo de risada.
- Hmmm...hu hu hu hum...
- Mestre?
- Mas que está dizendo, Shura...? O cavaleiro de Gêmeos... não percebe que ele está aqui neste lugar?

De repente a imagem do cavaleiro de ouro de Gêmeos pode ser vista com sua armadura dourada no Salão do Mestre. Shura percebe que estava prestes a ser atacado, e então lança seu golpe contra a armadura de Gêmeos:


:: EXCALIBUR ::



A armadura se desmonta completamente, para a surpresa de Shura.
- O que ?! Mas... se esta é só a armadura de Gêmeos, onde ele está?!

- Ele está aqui - diz Saga retirando o elmo de Grande Mestre e revelando sua verdadeira face para o cavaleiro de ouro de Capricórnio, lançando um olhar ameaçador para Shura, que está de costas.


:: GENROU MAOU-KEN ::



O fino raio de cosmos lançado por Saga atravessa a cabeça de Shura, que fica contido.
- Essa tua alma que duvida de mim... agora é minha.

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 23:17

CAPÍTULO 13 - O GUERREIRO DA JUSTIÇA




Na 6ª Casa Zodiacal está Shaka de Virgem, de olhos fechados e trajando a sua vestimenta dourada. Ele não demora a sentir as manifestações cósmicas no Salão do Mestre, onde está Shura, que acabou de ser atingido pelo Satã Imperial de Saga, disfarçado de Grande Mestre. Shaka compara esta explosão de cosmos à uma rocha sendo fundida por chamas. O Cavaleiro de Virgem percebe que se trata de um cosmos obscuro, maligno. Mas há um outro cosmos, são dois, e ambos vêm do coração do Santuário de Atena. Shaka então se pergunta se é do Salão do Mestre que esses cosmos vêm.

No Salão do Mestre, aquele fino raio de luz lançado por Saga acaba de transpassar a cabeça e a mente de Shura, que grita em pânico e fúria. Saga está logo adiante, e diz que esta é uma técnica concedida apenas ao Grande Mestre, uma técnica capaz de controlar o cérebro do inimigo e roubar a sua vontade... a Ilusão do Príncipe das Trevas (Genrou Maou Ken)!!!

Saga explica que este golpe transpassa completamente o cérebro do adversário, de modo que é impossível não ser dominado por quem lançou o ataque. Shura agoniza levando as mãos à cabeça e encostando os cotovelos e os joelhos no chão. O cosmos de Shura de Capricórnio continua resistindo e não se deixa dominar. Saga então se pergunta se para ele é impossível usar esta técnica... ele conclui que, como já suspeitava, é uma técnica que realmente só o Grande Mestre pode usar, portanto uma farsa como ele jamais poderia faze-lo, é o que conclui o cavaleiro de Gêmeos.

Shura então rapidamente se ergue do chão, e ainda com seu cosmos aceso, ataca Saga com uma variante da Excalibur:


:: EXCALIBUR - (SEIKEN RANBU) ::



Literalmente, é a "Dança Violenta da Espada Sagrada Excalibur", em que uma série de "lâminas de cosmos" são lançadas na forma de quadrículas, cortando tudo que encontra no caminho em quadrados. Saga vê que tudo ao seu redor está sendo cortado em quadrados pelo golpe de Shura, e então pensa numa maneira de escapar desta técnica. O Cavaleiro de Gêmeos parece tranquilo, mas conclui que se não fizer nada receberá todo o impacto da técnica em seu cosmos. Ele percebe que, mesmo sem estar com o cosmos muito elevado, Shura, num estado de agonia e rejeitando a dominação, foi capaz de revidar desta forma surpreedente, lançando esta poderosa técnica, uma técnica que corta tudo!

Em sua agonia, Shura tenta libertar sua mente, mas percebe que mesmo atingindo Saga ainda não consegue ficar livre deste bloqueio mental. Então Shura, ainda no chão porém olhando para frente, vê Saga vestindo sua armadura dourada de Gêmeos. Tudo no salão foi reduzido a pequenos pedaços cortados, porém o cavaleiro de Gêmeos continua de pé, e Shura não acredita que isto possa ser possível.

Saga diz que, ainda que não tenha podido evitar o ataque de Shura, pôde suporta-lo em seu corpo, pois como Shura, ele também possui uma vestimenta dourada para protege-lo. Shura está espantado, não acredita no que vê. Ao contrário de Shura, Saga permanece tranquilo.
- V...você !!! Saga ?!?! O cavaleiro de Gêmeos cujo paradeiro ninguém conhecia?? Saga!!
- Não, eu renunciei a este nome. Agora sou o Grande Mestre.
- Não diga asneiras!! Onde está o Grande Mestre?!?!

Shura rapidamente se põe de pé e lança uma Excalibur contra Saga, que eleva o seu cosmos enquanto responde.
- Está aqui mesmo, não o vê ? Eu sou o mais indicado para ser o verdadeiro Grande Mestre.

Saga levanta o seu braço direito, e com apenas uma das mãos, detém o ataque de Shura, para surpresa e espanto deste.
- Eu sou o eleito.
- Deteve minha Excalibur com apenas uma das mãos!!!
- O que há, Shura ? Sua força de ataque diminuiu ? É admirável que tenha podido me atacar estando com esta dor inimaginável, mas ainda assim você não pode me vencer com tão pouco poder... Uma técnica mortal... é como esta.

Saga junta as duas mãos enquanto fala, e ali dentro uma luz começa a surgir e se expandir na forma de uma galáxia, quando então o cavaleiro de Gêmeos dispara o seu golpe.


:: GALAXIAN EXPLOSION ::



Tudo explode no local, atingindo Shura e o surpreendendo novamente. O cavaleiro de Capricórnio fica espantado como tamanho poder ofensivo, e repara em como as galáxias explodiram como um Big Bang nas mãos de Saga.

Shura cai e se contorce no chão. Saga admira que ele ainda seja capaz de se mover, diz que Shura é um cavaleiro realmente admirável, porém seja como for, Saga deve dominá-lo.
- Tome então outra vez o meu golpe satânico.


:: GENROU MAOU-KEN ::



Shura está no chão, em meio aos destroços, apoiado pelos joelhos e cotovelos, quando o raio de luz do golpe de Saga transpassa mais uma vez a sua cabeça, aumentando a sua agonia. Shura grita de dor enquanto resiste. Saga, de pé, olha para Shura percebendo a resistência do cavaleiro de Capricórnio.
- Ainda ?? Ainda resiste à minha dominação ?? Shura... é assim tão inabalável a Justiça dentro de você ? Então veja agora o meu verdadeiro rosto...

Saga olha seriamente para Shura, e diz:
- É a Justiça, Shura. Eu sou a Justiça.

O Cavaleiro de Capricórnio está ensanguentado no chão, filetes de sangue escorrem pelo seu rosto por entre o elmo enquanto ele olha assombrado para Saga. Gêmeos estende sua mão envolta em cosmos para Shura, que vai se levantando enquanto o observa.
- Confie em mim, me dê do seu cosmos... desse seu cosmos que arde em Justiça.
- Ju...justiça...

Saga esboça um sorriso cínico enquanto pensa:
- "Já caiu..."

Shura está ajoelhando no chão, enquanto Saga, diante dele, de pé, continua a pensar, se vangloriando.
- "Ainda que não por completo, consegui dominar a mente de um cavaleiro dourado... é a prova de que a técnica secreta exclusiva do Grande Mestre, a Ilusão do Príncipe das Trevas (GuenRou MaOu-Ken), começa a ser minha também. É também a prova de que superei o poder de cavaleiro dourado, e de que começo a me transformar em um ser verdadeiro...estou cada vez mais me aproximando do Grande Mestre, sem dúvida alguma. Todo cavaleiro deverá se ajoelhar diante de mim, não importa o quão poderoso seja.

Enquanto isso, longe dali, em Jamiel...

A luta entre Mu e o titã Jápeto das Dimensões se encerrou. Aldebaran, Aiolia, e Litos se dirigem mais uma vez para o castelo de Mu, num ponto mais alto do que o lugar para onde Mu os havia teletransportado. Aiolia carrega Litos nas costas, e está irritado, pois "um cavaleiro sem a sua armadura é um ser inútil", e pergunta nervoso a Aldebaran quantas vezes mais terão que subir essa encosta que leva até o castelo de Mu. Aldebaran diz que Aiolia não deve falar dessa maneira, pois Mu fez isso pensando neles. O cavaleiro de Touro complementa dizendo que agora Aiolia pode pedir novamente que Mu conserte a sua armadura, e que agora que já viram o poderoso Cronos, não há tempo a perder.

Os três sobem a encosta, e junto ao castelo encontram Mu, vestindo sua armadura e completamente ensanguentado. Aiolia se surpreende com aquilo, pois não imaginava que o cavaleiro de Áries estivesse tão ferido. Aiolia percebe que, para não demonstrar ao inimigo que estava ferido, conteve o próprio fluxo sanguíneo durante a batalha. Aiolia percebe que não só o cosmos de Mu, mas também a força do seu espírito está desparecendo!
- É verdade que não me restam muitas energias, mas decidi crer na justiça que há em seu cosmos, insolente, mas também nobre. Daremos à armadura de Leão um novo sopro de vida, recuperarei essa feroz presa dourada.

Aiolia encara Mu com profundidade no olhar.
- Eu te agradeço, mas... não poderia fazer isso logo ? Não quero fazer trabalhar alguém que está completamente ensanguentado e a ponto de desmaiar.
- Não importa, assim é melhor... Aldebaran que havia vindo pra isso não terá que se sacrificar inutilmente.
- Mas do que está falando??
- Porque se precisa de sangue para reviver a armadura, uma grande quantidade de sangue, a origem da vida. E além disso, é preciso uma vida que leve cosmos dentro dela, é preciso o sangue de um cavaleiro.

Mu sorri para Aiolia que está tenso e admirado.
- Não diga asneiras!! E se você morrer, o que faremos então ?! A guerra contra os deuses está prestes a começar, eu não vou deixar um cavaleiro dourado morrer em vão! Não há necessidade de sacrificar nada. E quanto à armadura dourada... ah, eu não preciso dela.

Mu, de posse dos seus instrumentos celestes, utilizados para consertar as armaduras, lança um sorriso para Aiolia em meio àquela face ensanguentada.
- Como eu imaginei, você possui um grande coração nobre. Eu creio na justiça que há nele.

Mu ergue um de seus instrumentos com muito vigor, então fala imponentemente.
- Presa do Leão, volte à vida!!

O sangue e o cosmos de Mu banham a sagrada vestimenta dourada de Leão, o que gera um forte brilho em Jamiel.

Enquanto isso, no "Templo dos Deuses Caídos", a "alma" de Cronos está diante de Jápeto, que confessa ter agido sem autorização, e se diz pronto para receber a punição adequada.
- "Se deseja me tirar a vida, vá adiante por favor. Minha vida é sua, tome-a."

Entretanto, alguém surge no local pedindo para que esperem. É Hipérion, que aparece em meio àquelas ruínas negras e tempestuosas.
- Jápeto também lutou para liberta-lo do selo que o prende, ainda que um pouco imprudentemente, mas ele também pensa e atua por você, da mesma forma que eu. Eu acredito que isso não voltará a acontecer. Por favor, eu rogo o seu perdão.

Hipérion, de pé, lança essas palavras com seriedade para o seu senhor, mas Jápeto se enraivece com a postura do outro titã.
- Não se meta onde não te chama, Hiperion!! Não preciso da sua intervenção. Foi um erro meu, não tenho nenhum medo de me desculpar e morrer.
- Não se trata disso. Nós somos os 12 titãs que protegemos o rei Cronos. Somos agora os únicos que podem faze-lo voltar ao mundo real, e para isso precisamos de quanto mais aliados for possível, então cada um por si só é importante.

Ao passo que o Senhor do Tempo interrompe:
- SILÊNCIO! Você disse aliados ? Então... eu os chamarei...

Neste momento vários indivíduos trajando mantos saem da terra, de modo que não é possível ver seus rostos. Raios caem no local enquanto Hipérion treme de surpresa.
- Não pode ser... os gigantes?!

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 23:32

SAINT SEIYA EPISODE.G - VOLUME 4

GAIDEN III - PRESSÁGIO



No Templo dos Deuses Caídos, Pontos observa seu caldeirão. Nele, vê-se Aiolia de Leão lutando contra um tipo de "estátua" egípcia de Anúbis, talvez, seja contra o próporio deus mesmo. A imagem de Anúbis ataca Aiolia com seu bastão, que é defendido por Leão com apenas uma das mãos; com a outra, Leão concentra seu Cosmo, enquanto pensa:
- " 'Espírito do Raio'! Perfure o inimigo que está diante de meus olhos!!"


:: LIGHTNING BOLT ::



O ataque atinge a imagem de Anúbis certeiramente, derrubando-o no chão. Pontos continua observando a tudo, concluindo que Aiolia é mesmo ol "homem do mau presságio", mas é quando Hipérion se aproxima, e o questiona:
- Vendo isso de novo, Pontos? Não creio que observar as batalhas passadas dos Cavaleiros de Ouro seja tão importante.
- A batalha não me interessa... o que eu quero é o Cosmo desse homem. Veja - ele não teme lutar contra entidades divinas. Um Cosmo capaz de matar um Deus; precisamos saber como esse homem adquiriu tal poder...



CAPÍTULO 14 - Os GIGANTES




Cronos havia oferecido aos seus titãs Hipérion e Jápeto a ajuda dos gigantes, aquelas terríveis e imensas criaturas, capazes de provocar pavor até mesmo num titã como Hipérion. Hipérion reconhece aqueles como os gigantes que Urano (pai de Cronos e dos outros 11 titãs) aprisionou no Tártaro, o titã se pergunta se Cronos tem tanto poder a ponto de conseguir liberta-los de lá... Hipérion percebe que o selo que contém Cronos está ficando mais fraco, e então se pergunta se haveria alguma outra força atuando para que esse selo se quebre...
Hipérion prossegue percebendo que o dia do resssurgimento de Cronos está próximo, e que eles devem se preparar para uma nova guerra santa. Nesse momento Cronos se pronuncia para os gigantes que acabou de fazer ressurgir:
- Para complementar a ressurreição dos titãs...para que meu corpo possa voltar a este mundo...invadam o Santuário ! A terra criada à semelhança do paraíso... transformem-na em cinzas ! Destruam a estátua de Atena, a deusa da guerra ! Ali se encontra a arma divina...tragam esta minha arma de volta para mim... o Megas Drepanon (a foice com a qual Cronos castrou seu pai, Urano, e assim assumiu o controle do universo).

Após as palavras de Cronos, Jápeto intervém, pedindo para Cronos esperar, e dizendo que não é necessário pedir aos gigantes que façam isso. O deus do tempo corta rapidamente a intromissão do outro titã com um claro e sonoro "SILÊNCIO !!!". Cronos acrescenta a Jápeto que para os titãs ele tem uma outra missão. Cronos diz a Jápeto que quer que eles trabalhem na ressurreição dos outros 9 titãs, e que então destruam tudo em nome da sua vontade, pois todos os humanos deverão ajoelhar-se diante dele, a majestade suprema.

Enquanto isso, em Jamiel...

Mu está deitado numa cama, descansando, quando então desperta e percebe que havia ficado inconsciente. Aldebaran está junto a ele, tomando conta. Ambos estão sem suas armaduras, e suas expressões no rosto demonstram certa preocupação, ainda que não estejam tensos. O cavaleiro de Touro diz a Mu que ele não deve se mexer, deve descansar por alguns dias. Mu pede desculpas a Aldebaran pelo trabalho que está dando, mas Touro não se importa, ele reconhece que o esforço que Mu fez foi muito grande.

Aldebaran se lembra que Mu, mesmo com todas essas feridas, consertou a armadura de Leão, mesmo esgotado e praticamente sem forças. Foi graças a Mu que a armadura dourada de Aiolia voltou à vida, que agora voltou realmente a ser o leão dourado, cheio de gala e soberba. Aldebaran diz a Mu que o agradece no lugar de Aiolia.

Aiolia já partiu. Mu e Aldebaran conversam. Eles sabem que algo preocupava Aiolia. Aldebaran insinua que Aiolia se preocupou ao ver Mu lutar contra o titã, se preocupou com o limite do seu poder. Mu procura entender melhor aquilo, e Aldebaran prossegue explicando.
- Ao ver o poder sobrenatural que você possui...além de suas várias técnicas de ataque...não pensa que é possível que ele tenha se dado conta da inexperiência que tem ? Porque apesar de estar destinado a lutar contra os deuses, só possui o Lightning Bolt e o Lightning Plasma... apenas essas duas poucas técnicas.

Mu então retruca, reconhecendo que é verdade que a força de Aiolia ainda não está completamente desenvolvida, mas também se lembra de que ele é irmão de Aiolos de Sagitário, um dos mais poderosos cavaleiros dourados, e além disso carrega a presa do Leão em seu cosmos. "Eu não acredito que o seu poder esteja limitado a duas técnicas apenas", completa Mu.
- Está dizendo que ainda possui mais habilidades?
- Eu possuo uma técnica que eu mesmo reservei para não usar, a Revolução Estrelar, o mais poderoso dos meus ataques. Do mesmo modo, é possível que sua mais poderosa presa do Leão ainda esteja oculta, da mesma forma. Assim que esta presa for liberada, todo o restante se revelará também... é o que penso. E este momento está próximo... sua presa dourada pode produzir um paraíso, ou um inferno, está será uma decisão dele.

Enquanto isso, no Santuário de Atena na Grécia, Torre Norte...

Na Torre Norte alguns soldados estão reunidos, quando sentem um vento estranho e então percebem que estão sendo atacados por indivíduos completamente armados, e que atacam num ímpeto impiedoso. Os soldados do Santuário reconhecem que estão sendo atacados pelos servos de Cronos. Estes servos portam espadas, e vão derrotando facilmente os soldados do Santuário.
- Maldição, nos invadiram! Não se acovardem, usem suas próprias vidas como escudo! Lutem por Atena!!

É neste momento que algo salta vindo do céu, alguém portando uma majestosa capa, que vem em auxílio dos soldados. Eles reconhecem a armadura de prata, é um cavaleiro de prata, uma amazona, para ser mais preciso: Marin de Águia. Os soldados ficam contentes com aquela ajuda providencial, e Marin diz para deixarem tudo com ela, que surra os inimigos com habilidades, não tendo dificuldades para derrotar aqueles indivíduos fantasmagóricos trajando armaduras completas. Os servos de Cronos vão sendo derrotados.

Os soldados se espantam ao perceberem que ela sozinha venceu sem dificuldade todos aqueles indivíduos que estavam dando trabalho a eles. "É mesmo um cavaleiro de prata", diz um deles.

Marin se mantém um tanto preocupada, pois apesar de aparentemente ter derrotado a todos, ainda há algo que se aproxima... um cosmos gigantesco.
Na verdade um temível gigante se aproxima por trás de Marin, ele está também trajando uma armadura. O gigante aplica um poderoso golpe com seu punho no local onde Marin estava, lançando-a longe. Marin se espanta ao, caída, ver o seu adversário, um gigante. Ela reconhece que aquele golpe tão violento não pode ser de um humano, e se pergunta o que é aquilo.

O gigante pergunta a Marin se ela não morreu, e comenta que há muito tempo não via alguém sobreviver a um dos seus ataques.
- Maldito!! Que raios é você ??

O gigante mantém uma expressão sádica em seu rosto, assim como o punho direito erguido, e então responde a Marin.
- Eu sou um dos 9 da horda de gigantes que servimos o deus Cronos, sou Rhuax de Escarlate. Por ordem do grande Cronos, vim destruir o Santuário!!

Rhuax pega uma coluna de pedra e "varre" o local, derrubando vários soldados. O gigante começa a esmagar os soldados com seus pés enormes, e então propõe a Marin matar ela no lugar dos soldados, e rapidamente tenta esmagar soldados com seu pé, mas Marin se coloca no caminho e usa seu cosmos para tentar conter o golpe. Ela não se rende, fica embaixo de um dos pés de Rhuax, usando todas as suas forças para resistir ao esmagamento. O gigante diz que ela é uma idiota por arriscar a vida por aqueles soldados, e chuta Marin para o lado.

Naquele momento um raio dourado rasga os céus e exibe uma figura majestosa no chão, um homem de armadura cuja identidade ainda não pode ser vista, mas que já assusta Rhuax, que o olha por cima do ombro com pavor, dizendo que aquele poder enorme não pode pertencer a um humano. O gigante percebe que aquela pessoa veio ajudar a mulher, ajudar Marin. Rhuax está apavorado e, em sua mente, conclui que aquele é o cosmos de uma besta.

Rhuax de Escarlate ameaça, dizendo que, seja o que ele for, que não se mova, ou pisará em Marin até esmaga-la completamente. O gigante ainda convida o recém-chegado a tomar o lugar de Marin, e o ridiculariza por seu sentimentalismo, pois ele realmente deixou de se mover. Rhuax ri, e então movimenta seu enorme pé para esmagar Marin, e se surpreende quando não consegue faze-lo; algo o impediu, alguém que se colocou entre seu pé e Marin, e inclusive fez rachaduras em sua bota com o punho.

Rhuax está furioso, e diz que o esmagará como uma mosca, com todo o seu peso de Gigante ! Rhuax não compreende como pode não superar o poder de um simples humano, e logo é golpeado por aquele homem de capa e armadura, que lança seu cosmos contra o gigante, fazendo 5 furos em sua armadura, do poder lançado dos seus 5 dedos. Rhuax fica ainda mais furioso, enquanto que seu oponente calmamente lhe pergunta se ele gosta tanto assim de destruir a tudo e a todos. Se ele gosta tanto de esmagar tudo aquilo que tem vida, ele lhe mostrará o quanto isso é humilhante.

A figura do homem agora pode ser claramente vista em meio aos luminosos relâmpagos que ele lança: É Aiolia de Leão, em sua restaurada armadura. Ele está irritado com Rhuax, e disposto a acabar com ele. Aiolia lança seu cosmos contra o Gigante, derrubando-o, e então o desafia com um olhar irritado no rosto.
- Levante-se!! Será com você que experimentarei a minha nova armadura... contigo que humilha todos aqueles que são menores que você só por causa do seu tamanho, te mostrarei o verdadeiro poder!

Raios cortam o céu e envolvem Aiolia. Os ventos movimentam sua capa e fazem as pedras voarem ao ar enquanto o cavaleiro de Leão se pronuncia.
- ...Mas acima de tudo, você se atreveu a insultar a minha companheira. Não te perdoarei !!

Aiolia salta sobre Rhuax desferindo mais um potente golpe contra o gigante.
- Prepare-se!!

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Mensagem por Mensageiro Ter 07 Jul 2009, 23:50

CAPÍTULO 15 - O HOMEM DAS PRESAS DOURADAS




No final do capítulo anterior o gigante Rhuax atacava e machucava Marin sem piedade, até que chega Aiolia de Leão, furioso com o que acontecia, e assume o combate com aquele gigante. Com o poder do seu cosmos, ele desfere um golpe físico violento em Rhuax, que se impressiona bastante, não acreditando que um humano seja capaz de atacar um gigante daquela forma.
- Quem é você?!?!
- Quem sou eu? Sou quem irá pulverizar teu coração e teu corpo também, maldito deus moribundo!

Aiolia concentra seu poder num punho direito enquanto lança essas palavras para o gigante, e rapidamente o ataca com um grande impacto. O gigante então sente como se um raio atravessasse o seu braço, deslocando seu ombro. Com aquele poder fenomenal, Aiolia atira o gigante no chão, arrebentando com o solo daquela área do Santuário.

Rhuax vai se levantando, e não se conforma. Ele pensa consigo mesmo, se valorizando por ser um dos gigantes, e não admita que o reles humano faça isto com ele. Em seus pensamentos, ele vê que humanos são como insetos para ele, e conclui que isto não pode continuar assim. Ele lança a Aiolia um olhar furioso e cheio de raiva.

Rhuax parte furioso na direção de Aiolia, dizendo que um deus não pode ser humilhado por um humano, e que não permitirá que isso aconteça. Aiolia calmamente responde, ainda parado, perguntando: "Você disse que este mundo onde os humanos perdem para os deuses é algo óbvio ?"

Então Aiolia parte contra o gigante que vem em sua direção. O cavaleiro de Leão aplica um chute poderosíssimo no adversário, atingindo-o em cheio mais uma vez. Enquanto realiza o ataque, ele continua a se pronunciar: "E quem decidiu que deve ser assim ? Essa é uma mentira que vocês mesmos, os deuses, inventaram ! Por que nos humanos temos que segui-las?"

Então, imponentemente, Aiolia permanece de pé olhando para seu inimigo no chão, concluindo que esta mentira criada pelos próprios deuses de que eles são superiores aos humanos é uma ilusão.

Enquanto isso, a certa distância dali, na Casa de Áries, uma nuvem de poeira se aproxima, como que formada pelo rastro de alguém. Aquilo obscurece a visão, e ao que parece mais um invasor se aproxima, tentando entrar nas 12 casas.

É então que, naquele local preenchido por poeira e destroços que voam ao ar, um cavaleiro dourado se pronuncia com segurança, ele é Shaka de Virgem.
- Alto. As casas de Áries, Touro, e Gêmeos estão sem guardião. Eu não imaginava que fosse acreditasse que pudesse avançar assim tão facilmente, realmente não esperava por isso.

Shaka está trajando sua armadura dourada e sua imponente capa, enquanto mantem os olhos fechados e atenção dirigida para o local de onde vem o cosmos do invasor.
- Você possui um cosmo muito grande, é verdade. É um dos gigantes?

Então, uma voz ecoa pelo local. É a resposta do invasor.
- Me surpreende que, ainda que eu tenha ocultado minha presença e minha figura com o meu cosmos, você tenha me visto... você que mantem os olhos fechados.
- Não existe nada neste mundo... que eu não possa ver.

A figura do invasor começa a aparecer conforme a nuvem se dissipa.
- Então, o que pretende fazer agora ? Há alguma razão para ter me detido ? Por acaso pretende lutar comigo?

Os olhos do invasor brilham de forma ameaçadora em meio ao que restou da nuvem que o ocultava. Shaka, por sua vez, mantem a calma e a segurança, apenas levantando suavemente a mão direita para a frente do corpo enquanto se coloca diante do inimigo.
- Se assim desejar.




CAPÍTULO 16 - O DEMONÍACO




O combate entre Shaka de Virgem e mais um gigante invasor está prestes a começar na Casa de Áries. Há anos que Mu se mantem em Jamiel, afastado do Santuário, deixando a 1ª das 12 casas sem guardião. Aldebaran, que foi para Jamiel com Aiolia e Litos para que a armadura de Leão pudesse ser consertada, ainda não retornou. E ninguém sabe do paradeiro do cavaleiro de ouro de Gêmeos (que, na verdade, está disfaçado de Grande Mestre). Assim, Shaka desce de Virgem até Áries para cumprir seu papel de guardião.

O invasor então se pronuncia para Shaka, alertando-o.
- Primeiro deixarei uma coisa bem clara para você. Eu sou um deus, portanto, fazer frente a mim é algo realmente muito estúpido.

Shaka se mantem tranquilo enquanto fendas se abrem no chão ao seu redor, e de lá sai um líquido flamejante: lava, acompanhada de rochas.

Shaka (pensa): "Lava..."
- Nós, os gigantes, vivemos graças ao sopro divino da terra.

A figura do gigante então pode ser finalmente vista, um homem enorme de longos cabelos e armadura negra. Seu elmo, com dois olhos na cabeça, lembra bastante o de Shido de Mizar (mas sem os dentes). Ele fala com vigor para o cavaleiro de Virgem.

- Meu nome é Phlox de Ciano, eu sou aquele que rege o pulso da Terra. Eu sou capaz de criar um mar de fogo em qualquer lugar que deseje, invocando o magma que existe por baixo da terra. A temperatura deste mar de fogo ultrapassa os 1200 graus. Não há nada que tenha um corpo humano e que possa resistir a isso. Mas nós, os gigantes, graças ao nosso corpo tenaz, somos capazes de resistir a isso. - Em seguida, o Gigante pensa consigo mesmo:
- "Um mundo onde só será permitido viver aqueles que possuem corpos divinos... Os cavaleiros do Santuário não merecem que nós os temamos... e além do mais, os humanos são seres tão débeis..."

De repente, Phlox se surpreende. Ele aos poucos vai observando o lugar ao seu redor, onde pétalas de flores dançam no ar com suavidade. O gigante então se irrita perguntando o que é aquele mundo. Consigo, em pensamento, ele percebe que o mar de fogo que havia criado está desaparecendo pouco a pouco.
- Eu apagarei este mundo criado por um deus. Eu sou sem dúvida um ser muito diferente de você.

O chão está cheio de flores. É neste lugar que Shaka permanece, de pé olhando para baixo enquanto o espaço à sua volta é preenchido pelas pétalas que se desprendem das flores no chão. Atrás, as típicas imagens budistas com círculos e imagens de Buda.
- A você, que é um deus, posso conseguir fazer que sinta temor. Irá conhecer, através de mim que sou um humano, o que é o medo.
- Mas o que você está dizendo? Nós, deuses, temermos um humano? Você diz coisas absurdas, humano. Vou mostrar a você por que que um deus não pode temer um humano!

Phlox prossegue dizendo que os humanos não podem fazer nada além de temer os deuses. Shaka não se abala diante disso, e permanece seguro de si. Shaka pergunta se é assim que os humanos podem apenas temer os deuses. Phlox não entende, e Shaka lhe diz que: "Ao que parece seus ouvidos não escutam muito bem". Shaka então prossegue.
- Este choro parecido com o grito de um cosmos é... este cosmos é o lamento de um deus, e o que leva este deus a este grito tão temeroso é... a força de um humano.

O que eles estão ouvindo são os sons da batalha entre Aiolia e Rhuax, que continuam a combater no Santuário. O Leão está em fúria, e não demonstra piedade diante do inimigo, atacando-o desenfreadamente com seu cosmos. Aiolia desfere um potente ataque em Rhuax, que é jogado com violência para trás. Rhuax está impressionado, enquanto que Aiolia se mantem destemido e determinado a vencer. Rhuax então reflete.
- "Mas o que! Mas quem é esse sujeito?!... Que levanta o punho contra mim, um gigante, um deus... ele não tem nem o menor sinal de temor... por acaso ele não se importa com nada??"

Rhuax cospe sangue após o choque de golpes, onde levou a pior e foi atingido.
- "Sabe-se bem que os humanos temem cofrontar deuses... mas... nem o castigo divino... nem a ira dos deuses... nem a catástrofe... nada detém este homem!!" - em seguida, fala para Aiolia:
- Você, ainda mais sendo um cavaleiro, não crê nos deuses!!

A resposta de Aiolia é um poderoso chute aplicado sobre o corpo do gigante, que volta a falar, inconformado.
- Argh...! Você... é estúpido? Por acaso acha que será perdoado depois de fazer isto a um deus?!

Aiolia responde, num tom inicialmente calmo, mas que explode, juntamente com sua cosmo energia.
- E por acaso você acredita que os deuses seriam perdoados por tudo que fazem aos humanos?! Vocês são deuses apenas para fazer abuso do seu poder!! Matam outros seres, os humilhando, não é assim??!!

Aiolia ataca Rhuax com o punho carregado de cosmos e com a alma enfurecida. Ele derruba o adversário mais uma vez, e se põe sobre seu corpo enquanto continua a falar.
- Nós, humanos, não somos tão idiotas para reconhecer como deuses sujeitos tão insignificantes como vocês!!

Aiolia termina com o adversário aplicando um carregado de cosmos em seu corpo caído, sobre o qual estava de pé. Marin começa a se levantar próximo dali, e reflete sobre o que vê.
- "Me salvou... e exterminou o gigante com tanta facilidade... agora ele parece como se... tendo vencido um deus, se parece com um demônio."

Aiolia permanece sobre o corpo caído do gigante Rhuax de Escarlate, e continua a falar.
- Não acredito que você seja um deus. Você não era nem humano nem deus, apenas um simples monstro. A única deusa em quem acredito, apenas uma, sim, a deusa em quem creio e que protejo, a deusa dos cavaleiros, apenas nela. Foi assim que meu irmão me ensinou a fazer.

O golpe final de Aiolia é uma rajada de cosmos fenomenal que ilumina todo o Santuário e o preenche com o som da explosão que encerra com a vida daquele gigante. A certa distância dali, Phlox, diante de Shaka, ouve aquilo, e não acredita.
- Impossível!!! O cosmos de Rhuax, que entrou comigo no Santuário... desapareceu?!

Phlox (pensa): "Existe alguém capaz de matar a um de nós? A um deus...?!"

Shaka se mantém quieto, apenas assistindo tranquilamente ao espanto de Phlox.
- Vocês, os cavaleiros, são a pura maldade... matar um deus é algo muito estúpido. Humanos!! A vocês eu reconheço como a pura maldade!!! Vocês e este lugar onde a maldade reside chamado Santuário!!

Phlox concentra sua cosmo energia em suas mãos, mais especificamente nas pontas de seus dedos. São as Unhas de Fogo.

Depois da irritação, Phlox volta a demonstrar arrogância, e diz que aqueles indivíduos o fazem rir. Ele ataca Shaka, que rapidamente se movimenta saltando e evitando o ataque, que atinge e danifica o chão do lugar.
- Pôde evita-lo... rapidez típica de seres diminutos como você.
- Ao que parece, você é grande demais para poder me apanhar. Poderá me vencer com isso?
- Não se preocupe, eu o matarei da próxima vez!

É então que um terceiro cosmos se manifesta ali, e um som ressoa pelo lugar onde Phlox e Shaka se enfrentam.

Voz por cosmos: "Espera. Não interfira em meus assuntos. Tanto a Casa de Áries quanto a Casa de Touro estão sem guardião. Serias capaz de atravessá-las e chegar até a minha?"

Shaka e Phlox ficam parados, apenas ouvindo aquilo.
- Bem, Shaka, pode se retirar, não precisa fazer nada, é desnecessário. Deste este grandalhão passar e chegar até a minha casa.
- De acordo então, eu lhe confio o resto.

Phlox, observando calmamente, sorri e diz:
- Tens alguma razão para abandonar a luta, ou os cavaleiros são mesmo uns débeis depois de tudo?

Shaka se retira do lugar, dando as costas para Phlox e descendo as escadarias.
- Comprove você mesmo se somos débeis ou não.
- Desistiu de defender o Santuário sem sequer dar razão para isto? Como são débeis e estúpidos esses humanos...

Phlox prossegue pelas 12 casas. Ele avança através das casas zodiacais vazias (Áries, Touro, e Gêmeos). O gigante finalmente adentra na 4ª casa: Câncer. Lá ele se espanta ao encontrar o chão e as paredes forradas de cabeças de cadáveres.
- Mas o quê...!!! Um infinito número de cabeças?! Todas essas são máscaras da morte?!
- Invocou o meu nome? Máscara da Morte é o meu nome, sou o cavaleiro dourado que protege esta casa de Câncer; eu sou Máscara da Morte de Câncer.

Numa postura claramente sarcástica diante do espantado Phlox, Máscara da Morte se aproxima.
- Disse que nós, humanos, somos a maldade...? Pois bem, eu aceito o que diz. Sou eu o ideal para ser a maldade...?

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 00:09

CAPÍTULO 17 - AQUELE QUE CONDUZ AO MUNDO DOS MORTOS




Num local estranho, com escadas em todas as direções, sem alto nem baixo, um ser encapuzado caminha. Ele diz, enquanto se aproxima de um local específico:
- Passou-se muito tempo... caminhando pela escuridão que se estende ao mais profundo... não vinha aqui... usando as algemas de eletricidade construídas por Zeus...

Há outro encapuzado diante de um caldeirão, em torno do qual estão doze altares, envoltos em relâmpagos. É o Templo dos Deuses Caídos. O primeiro continua a refletir:
- Eu, que vivo envolto na total escuridão... Eu despertei na Terra onde as Armas Divinas foram seladas...

São mostradas, então, na mesma página, as 12 Sohma dos Titãs (exceto as de Hipérion e Jápeto, que já foram despertos, e a Megas Drepanon de Cronos, que está no Santuário). Em ordem, como um relógio: Oceano, Coios, Hipérion, Crios, Cronos, Jápeto, Teia, Reia, Mnemosine, Febe, Tethys (a titânide, não a sereia) e Temis.

O vulto, diante do caldeirão, emana seu poder, e tenta quebrar a proteção de Zeus que paira sobre uma das Sohma ainda seladas, mas é inútil. É então que outra voz se ouve:
- Não pode dissolver o selo de Zeus... o tirano que derrotou nosso rei Cronos. É um selo que nem você, irmão de Urano, pode dissolver... é um selo tão poderoso assim, ou significa que seu poder não pode igualar-se com o de Zeus...?

É então que o segundo ser a aparecer revela a identidade do primeiro.
- Você, um dos quatro Deuses Elementais e primeiro dos filhos da Mãe-Terra Gaia... Pontos. Gaia concebeu todos os Deuses que partilharam desta Terra. Urano, o Céu; Pontos, o Mar; Érebo (Tártaro), a Escuridão; e Eros, o Amor. Que tipo de selo é este que nem você, sendo tão poderoso quanto os quatro Deuses Elementais, pode romper?
- Observe você mesmo... não está aqui, de pé, e com vida? Isso não é prova de que o selo perde seu poder pouco a pouco...? Não fui eu quem rompeu o seu selo... Hipérion [o Ser 2]?
- De fato, estou agradecido, mas sem dúvidas, as coisas necessitam ser apressadas. A batalha já comoeçou...

Pontos começa a contemplar novamente o caldeirão, enquanto retruca:
- Mas que insensatez diz...? Nossa guerra que se iniciou desde o Gênesis mitológico... quando Urano desapareceu deste mundo, esta guerra nunca terminou, nenhuma vez...
- É mais uma razão para que, novamente, voltemos a governar os Céus. Devemos dissolver os selos dos os Deuses restantes. Nós, os 12 Deuses, que fomos presos no Tártaro por Zeus... não podemos retornar ao mundo real por nós mesmos. Nossas almas, nossos Cosmos, tudo... tudo foi selado em nossas próprias armas...

Se liberarmos estas armas, podemos ressuscitar então. E nosso Rei Cronos não é exceção. Sua arma se encontra selada sob a Estátua de Atena no Santuário. Se rompermos o selo que envolve a Megas Drepanon, nosso rei poderá ressuscitar. E nesse mesmo momento... todo ser deverá prostrar-se diante de nosso Rei. E todo aquele que o trair conhecerá o medo e a dor. Nosso rei possui o poder de sugar a vida de todo ser. Para assumir o controle sobre o Olimpo... e sobre o mundo dos humanos...
- Eu sei... dissolver um selo tão poderoso quanto este está tomando muito tempo. Mas eu o romperei a toda custa. Acredite em mim... Ou... não crê em mim, Hipérion...?

Hipérion, com visível desconfiança, diz:
- É verdade que tenho dúvidas. Você, sendo um dos 4 Deuses que construíram esta Terra... por que razão você se tornou um de nós e rompeu o meu selo...?
- Não acredita... na minha verdade?
- Ainda não.
- Então, para que acredite, romperei os selos. Demorará um pouco, mas os Gigantes ganharão um pouco de tempo para nós.
- Hmm... será?

Pontos não entende o que Hipérion quis dizer. O Titã do Ébano complementa, observando o caldeirão:
- Nesta caldeira podem se projetar os panoramas, correto? Então, observe os Gigantes no Santuário... Os Cavaleiros que protegem o Santuário são, quiçá, muito mais fortes do que nós pensamos...

Na caldeira, pode ser visto Máscara da Morte de Câncer, diante de Phlox de Ciano, o Gigante que estava a lutar contra Shaka de Virgem, inicialmente.

Phlox está horrorizado diante de todas as cabeças na Casa de Câncer. Pensa consigo mesmo:
- As faces dos mortos espalhadas gemem!! Suas vozes enlouquecidas ressoam por todo o Templo!!

Agora, dirigindo-se ao Cavaleiro de Câncer, ele fala:
- Entre toda esta quantidade de gemidos e lamentos, você... consegue prosseguir conservando a sanidade?
- Lamento...? Não escuto nada disso. O que escuto são os hinos de exaltação que os mortos assassinados por mim cantam para a minha pessoa.
- Pelo visto, já enlouqueceu... os lamentos para ele são como elogios! Homem miserável... alguém como você... é melhor que morra!!

Phlox ataca Máscara da Morte com seu ataque...


:: ENTOUBEN ::



..., que significa algo como "Chicote das Unhas de Fogo". São como fios de manipulação, similares aos de Minos de Griffon, mas que rasgam tudo em seu caminho. O ataque destrói pilares, faces, até envolver Máscara da Morte por completo; É então que Phlox lança o Cavaleiro de Câncer contra o chão, gerando uma grande cratera. Ele diz:
- Humano, que se crê rei do Mundo da Morte... se quer governar os mortos... então converta-se em um deles primeiro. Todos os mortos que observa agora... verão seu cadáver!!

Golpeando novamente Máscara da Morte, que ainda está caído, ele exclama:
- Os mortos também desejam a sua morte!!!

No Templo dos Deuses Caídos, Pontos sorri, enquanto diz a Hipérion:
- Não é iminente? Não necessito ver...

Hipérion, em contrapartida, diz, em clara ironia à frase que Pontos lhe disse tempos atrás [Capítulo 9 do Episódio G]:
- Dizer isso é prematuro. Assim como o movimento da água muda constantemente, o transcorrer de uma luta também muda da mesma forma. Os humanos são seres muito débeis. Mas, com o tempo... os humanos fazem coisas que ultrapassam a nossa imaginação...

Neste momento, na Casa de Câncer, Máscara da Morte sai de dentro do buraco onde havia sido jogado por Phlox; e, para o espanto do Gigante, dominando totalmente as linhas do Entouben. Máscara da Morte, com olhar ameaçador, diz a Phlox:
- Já foi o suficiente, não, monstro...? Alguém como você não deve falar de mortos.

Com um golpe rápido, Câncer rompe as linhas do Entouben, e começa a dizer:
Máscara da Morte: "Todos os rostos dos mortos que estão aqui são a prova da minha força. Homens, mulheres, crianças, velhos, todos, são rostos de pessoas que eu matei. Não importa quem seja o oponente - em se tratando de atingir meu objetivo, POSSO MATAR QUEM SEJA!! Essa é a origem de minha força!"

Phlox é jogado para trás, enquanto pragueja:
- Ma... maldito!!!
- Engraçado... É você que fica apenas fazendo pouco caso dos humanos, e ainda se atreve a me chamar de maldito?

Dando um "uppercut" em Phlox, Máscara da Morte continua a dizer, em tom sério e furioso:
- Modere suas palavras!! Matar pessoas e seguir assim, se fazendo mais forte, é minha maneira de ser. Sem dar margem a nenhum sentimento, um coração forte faz um Cosmo poderoso. Se isso é ser "malvado", pode me chamar assim então... aceito com gosto este rótulo. Por ser malvado, não necessito de ética. Não me importa saber se é um deus ou não. Você VAI MORRER.
- Insolente!!

Phlox lança novamente seu golpe contra Máscara da Morte, que, por sua vez, ergue seu braço direito, com o indicador apontado para o alto, em sua pose característica... enquanto diz:
- Cale-se. Não importa quantas vezes lance suas Unhas. Com as pontas de seus dedos, não pode tomar minha vida. Mas...

Um forte brilho surge na ponta do dedo de Máscara da Morte, e ele exclama:
- ...A luz fosforecente de meus dedos te dará a morte. Presépio, o agrupamento de estrelas de minha constelação guardiã, Câncer, é conhecida na China como Sekishiki. O Sekishiki é a aura fosforecente que se desprende dos cadáveres. Minha constelação é esse fogo fátuo... o lugar onde, no fim, todos os seres vivos vão parar - a entrada do Mundo da Morte. A luz fosforecente dos meus dedos atravessa facilmente seu coração e sua alma, e te envia ao mundo da morte!! Tome isto!! Este é o mais poderoso dos meus ataques!!!

Com apenas seu dedo, mas lançando uma rajada descomunal de energia, o Cavaleiro de Câncer executa o seu golpe característico:


:: SEKISHIKI MEIKAI-HA ::



Máscara da Morte, pairando no ar, diante de Phlox, começa a fazer a alma do gigante separar-se de seu corpo. Pode-se ler, na cena, as palavras "Separação de Almas".

O corpo sem vida do gigante tomba, mas sua alma ainda está no ar. Ele (como alma), surpreso, vê:
- Mas o que...!! Posso ver a mim mesmo!!! Não pode ser...!! Eu, que sou imortal... estou morto?

Então, inúmeras luzes começam a envolver e a puxar a alma de Phlox, que, assustado, observa:
- Mas... o que é isto?? Meu corpo... está sendo arrastado...!!! Estes são... mortos?

Só então ele nota que as "luzes", em verdade, são almas levando-o para o além-vida. E Máscara da Morte diz a ele, vendo a alma do gigante, com um sorriso cínico em sua face:
- Tchauzinho, deus!

A alma de Phlox é enfim levada aos céus, como um raio de luz sobre a Casa de Câncer, e desaparece. Pontos observa a tudo, de seu caldeirão. Hipérion diz a ele:
- Como vê, foi uma previsão ingênua...
- Tenho de reconhecer, os Cavaleiros são fortes. Mas tampouco são em demasia. Os Gigantes não são mais que objetos descartáveis. São rivais idôneos para os Cavaleiros.

- Dois dos Gigantes já tombaram. Ao que parece, não ganharemos muito tempo.
- Está querendo dizer que apressemos a ressurreição dos deuses, não é...? - diz Pontos, sorrindo estranhamente - Do contrário, não confiará em mim... Então quer uma prova do que digo, para confiar em mim?
- Quê? - diz um Hipérion surpreso.

Pontos, então, dirige-se para outra Sohma, similar a um florete. Ele diz:
- Levou tempo, mas acho que finalmente consegui. Agora é o momento de despertar... a ressureição do terceiro Titã.

Diante da Sohma, surge um vulto, urrando em dor, despido. Ofegante, ele diz:
- Este... é o mundo real...? Hi... Hipérion...?
- Coios?? É você???

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 00:25

GAIDEN IV - AIOLOS DE SAGITÁRIO




Uma imagem obscura é mostrada no início com a seguinte mensagem: "Este é, segundo a mitologia grega, o gigante mais temível concebido por Gaia, a mãe Terra. Ele é..."

Um forte tufão envolve um barco pesqueiro. Situação de vida ou morte.

- Estamos naufragando ! Vão aos botes salva-vidas!!
- Capitão, se continuarmos assim iremos...!!
- Mas que tipo de mau-tempo é esse?
- É um tufão !! Esse tufão é como... é como se tivesse a intenção de matar as pessoas!!

Aquele violento tufão açoita as águas do mar mediterrâneo e coloca aquela embarcação em extremo perigo. Os tripulantes já estão quase se rendendo ás forças da natureza, que parecem desta vez realmente disposta a tirar-lhes a vida. E o navio é tragado completamente pelo tufão.

A tempestade continua, mas se passou um pequeno tempo. Nas proximidades da Ilha de Sicília, na Itláia - mais especificamente, no Mar Jônico - , um garoto adolescente aparentemente comum está deitado em um pequeno bote, ele se levanta sem saber o que está acontecendo nem onde se encontra. Ele vai então se lembrando dos acontecimentos, aos poucos. O garoto se lembra que o navio foi atacado pelo tufão e que seu pai caiu no mar; ele se lembra que também caiu. Em pensamento ele se pergunta se isto é um sonho, ou se ele morreu junto com o pai, mas então percebe que o que presencia é a realidade, não está morto nem sonhando.

É quando ele nota que, junto a ele, há alguém num manto negro, alguém que parece ter asas, também cobertas por este manto negro que lhe confere uma aparência respeitosa. A tormenta no mar rodeia o bote, mas é como se houvesse uma barreira circular de proteção em volta, transformando as águas violentas em águas calmas ao redor do barco onde está o garoto na companhia daquela pessoa de manto negro.

O garoto percebe isso e fica espantado com o fenômeno, se perguntando como isso é possível. Neste momento uma série de pequenas esferas luminosas começam a ser erguer do mar ao redor, rumo aos céus. O garoto percebe que esta é uma embarcação bastante antiga, quando então repara nas luzes e se pergunta se aquilo seriam almas... ele acredita que sim, que estas são as almas dos tripulantes do barco do seu pai, a embarcação que foi atacada pelo tufão.

O garoto põe sua boina na cabeça, e tranquilamente decide dirigir à palavra àquele que está diante dele, vestido com um manto negro.
- Está me levando ao mundo dos mortos nesta barca ? Senhor... deus da morte...
- Não... quando eu cheguei o barco já havia afundado. O único que pude salvar foi você.
- Então... é verdade... isto não é um sonho, não é mesmo ? O barco afundou por causa do tufão, meu pai... e os demais... todos morreram...

O garoto então começa a derramar lágrimas ao se conscientizar do acontecido, da perda do seu pai e de todos os outros com quem viajava.
- Como minha mãe... ela morreu por causa de uma doença. Agora com isso que me aconteceu só me resta meu irmão menor que me espera em casa.
- Eu sinto muito.... Olhe, daqui é possível ver o Monte Etna na ilha da Sicília. Escute apenas a minha voz, e olhe o monte, com muita tranquilidade.

O garoto então avista um gigante de aparência ameaçadora que se ergue. O jovem rapaz fica aterrorizado com o que vê, se pergunta que criatura enorme é aquela". O homem de manto negro, que todo o tempo ficou sentado de pernas cruzadas, agora se levanta e fala tranquilamente ao garoto: "Há muito tempo, na época mitológica, Zeus matou o seu próprio pai, Cronos, e ocupou o trono do Olimpo. A mãe de Cronos, que nunca perdoou este crime, Gaia, a mãe Terra, desenvolvou uma classe de seres temíveis para a sua vingança. Eles são os gigantes, filhos do Tártaro, criaturas com um enorme poder; seus ombros alcançavam o céu... sua cabeça chegava às estrelas, e seus dois braços podiam abraçar a Terra.

Sua força poderia rasgar as montanhas, e o rastro de sua passagem era consumido pelo fogo. Os deuses do Olimpo não eram páreo para os gigantes, e então fugiram para o Egito; o único que permaneceu para lutar foi Zeus. Primeiro Zeus foi derrotado contra os gigantes, foi aprisionado e confinado, mas logo conseguiu ressurgir, e depois de várias tentativas os venceu, então enterrou todos eles debaixo do Monte Etna, na Sicília. Mas como os gigantes são imortais, eles continuam com vida no Monte Etna. Um deles é aquele que possui hálito de fogo e relâmpagos, seus cabelos negros são 100 serpentes e suas costas uma outra serpente gigantesca. Os pêlos que recombrem o seu corpo geram sempre violentos ventos, que se convertem numa furiosa tempestade... ele é Tífon, aquele que segundo a Mitologia Grega é a maior e mais poderosa arma existente"

As enormes serpentes dos cabelos negros do gigante começam a se aproximar juntamente com Tífon, mas o homem de manto negro mantém firme a sua barreira esférica ao redor da embarcação. O garoto está cheio de tensão e pavor.

- A origem do nome Tífon vem da palavra 'Gigante', tão grande é sua força que condiz bem com esta palavra. Nestes dias, depois de muito tempo, começaram a vencer o efeito do selo que os aprisionava. Essa é a verdadeira causa deste gigantesco tufão. Eu fui enviado para impedir que os gigantes voltem a este mundo.

Os olhos do homem brilham por uma fenda no manto negro que envolve o seu corpo, e o garoto não compreende como um só guerreiro pode conseguir algo diante da tamanha força dos gigantes.
- ...Mas Tífon atrasou a minha chegada. Se eu tivesse conseguido chegar antes, poderia ter salvo o seu pai e os demais tripulantes do barco.
- O que você está dizendo ?? Diante desse monstro, o que se pode conseguir com a força de um único humano ? Todos morreram ! Meu pai também lutou, mas morreu! Os humanos não podem vencer um deus!!!

O mar ao redor da embarcação se converte numa tormenta com a presença do gigantesco Tífon, que ataca com sua Chama Elétrica.
- O seu nome... poderia dizê-lo ?
- Cliff Okentos...

O garoto percebe que o ataque do gigante atingiu o homem de manto negro que se põe de pé na proa daquele pequeno barco, mas ele continua de pé, ainda que com o corpo em chamas. O garoto não entende como isto pode ser possível.
- Cliff, não importa se não acreditar em mim, mas pelo menos poderia acreditar na força destas almas que flutuam sobre o mar?

Com o ataque do gigante, o manto negro que o homem vestia é completamente despedaçado, e torna-se possível ver a reluzente vestimenta dourada daquele cavaleiro de Atena. É Aiolos de Sagitário com sua sagrada armadura e asas douradas. Ele se mantém se pé, diante do inimigo enquanto fala ao garoto, atrás dele, no barco.
- Ainda que tenham perdido seus corpos, os desejos que residem em suas almas não se extinguirão nunca. Tomarei emprestada a força destas almas que se dispersaram no mar. Colocarei num só ataque esse nobre desejo do teu pai de te proteger.

O garoto está perplexo observando Aiolos, que ele identifica como "O guerreiros das asas douradas"
- Meu pai queria... me proteger ??
- Isso mesmo, e isso acontece porque se trata de alguém que se ama. Desse modo alguém pode se tornar infinitamente forte. Quero que confie na força de seu pai. Ainda que tenha perdido o seu pai, o cosmos que há em seu coração sempre te protegerá.

O cavaleiro dourado de Sagitário lança mão do seu arco e posiciona a flecha, estando prestes a disparar contra o gigante.
- Assim como eu acredito no cosmos ardente do seu pai, quero que você também acredite na força infinita que ele tem.

Aiolos então eleva seu cosmos num nível surpreendente enquanto se prepara para atirar sua flecha dourada contra Tífon.
- COSMO que carrega consigo os desejos dessas pessoas, transpasse este deus!!

A flecha dourada de Aiolos atravessa o gigante Tífon e carrega sua alma mais uma vez para as profundezas do Monte Etna, para que volte a dormir e se mantenha longe deste mundo.

O garoto, com alegria, olha para o lado percebendo que o céu está limpando, e o sol voltando a raiar novamente. Ele se vira para Aiolos contente, mas percebe que ali no barco não há ninguém mais além dele.
- Senhor guerreiro...!! Você ganhou, não foi ? não está...???

O garoto pára então pra refletir.
- Então tudo foi apenas um sonho...o barco naufragou e eu me salvei por um milagre ? Um barco de resgate, estou salvo !

O garoto percebe que junto ao seu bote um grande navio se aproxima, e ele sinaliza. O garoto então sorri ao se lembrar do que presenciou.
- Não, não importa que tenha sido um sonho. Algum dia eu também me tornarei forte como o meu pai, e com esta força protegerei também o meu irmão. Isso eu juro ao guerreiro das asas de ouro que eu conheci em meu sonho!!!

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 00:41

SAINT SEIYA EPISODIO G - VOLUME 5

GAIDEN V - AS ASAS DOURADAS



Num local que provavelmente é o Egito, soldados com um tipo de "armadura egípcia" se questionam sobre como eles, "soldados do exército do Deus-Sol", puderam ter sido dizimados por apenas um homem. É quando o causador disso se aproxima: é Aiolos de Sagitário.

Os soldados remanescentes preparam seu ataque em conjunto: invocando suas "Espadas do Sol", irradiam labaredas de chamas contra o Cavaleiro de Ouro, que se defende criando uma "redoma de proteção" em volta de si. Aiolos analisa a situação: a "Labareda Vermelha", ataque disparado por aqueles homens, tem chamas superiores a 1 milhão de graus! Ser vivo algum sobreviveria se fosse tocado por elas.

Aiolos começa a queimar seu Cosmo, e, de uma vez, desfere seu ataque contra todos os guerreiros ali, os eliminando de uma vez:


:: INFINITY BREAK ::



Milhares de flechas de luz surgem da mão direita de Aiolos, perfurando os adversários. Um deles, antes de tombar, se questiona sobre Aiolos ter o poder de um deus. Sagitário responde, dizendo que "é diferente do deus a quem eles veneram, mas ele também tem uma deusa a quem venera com todo seu coração... Atena. Também diz, diante de algo que parece ser a estátua de Amon-Rá, que a vontade dele, de proteger o mundo, é a mesma deles... e que, mesmo que o corpo dele padeça, sua vontade de manter a paz na Terra será eterna...



CAPÍTULO 18 - AQUELES QUE DESPERTAM AO CHAMADO



Na Ilha de Creta, um vulto anseia pelo "retorno de seu filho", esperando pelo renascimento dele, das trevas. Não é possível afirmar de quem se trata.

Distante dali, no Templo dos Deuses Caídos - mais precisamente, diante dos altares onde as Sohma dos demais Titãs estão seladas, Hipérion fala com Coios, que está envolto por um manto. Ele pergunta se o mais novo Titã ressuscitado o reconhece; Coioz diz que reconhece o cosmo de Hipérion, "tão familiar"; em seguida, Coios traja sua Sohma - a Rapier [ao pé da letra, "espadim", de visual similar a um florete], e se questiona se está mesmo de volta ao mundo dos vivos. Hipérion está radiante de alegria; o sentimento que ambos demonstram um pelo outro é algo raras vezes visto no universo de Saint Seiya, até hoje.

É quando alguém os interrompe: é Pontos, que diz que, "ao mesmo tempo em que ganhou a confiança de Hipérion por ter ressuscitado Coios, alguma desgraça está acontecendo no mundo". O titã do Ébano questiona o deus elemental, que explica:
- A volta dos Titãs ao mundo atual significa a própria calamidade para Zeus, que governa o mundo, e para os humanos. Como o Cosmo dos Titãs tem um poder enorme, só a sua presença no mundo é suficiente para causar danos à Terra. O Cosmo dos Titãs atrairá à vida novamente as feras demoníacas que deuses e humanos têm combatido ao longo dos tempos. Neste exato momento, alguma besta está renascendo em algum lugar deste vasto mundo.

Coios fica surpreso com a revelação de Pontos, mas Hipérion não parece se importar com isso. Pontos diz que aquilo deveria ser sinal de alegria para eles, pos ser algo que é maligno para Zeus e para os humanos; mas Hipérion retruca que "para ele, é mais importante Coios estar ao lado dele, ali, no mundo real"; Coios devolve as palavras amigas de Hipérion, e Pontos decide não psoseguir com aquela conversa... dizendo que será interessante ver comos os Cavaleiros de Atena se sairão diante das feras mitológicas.

Ao mesmo tempo, no Santuário, Aiolia desfere seu golpe contra Rhuax de Poinx, que já está inerte no chão:


:: LIGHTNING PLASMA ::


Os raios de Aiolia perfuram Rhuax, que finalmente morre. Aiolia tira sarro da situação, dizendo que não pôde "pegar leve" com ele devido à sua armadura restaurada. É quando Marin de Águia chega em seguida, agradecendo por Aiolia ter salvo sua vida; mas ele diz que não foi nada disso, e que apenas queria testar sua nova armadura. Mas, para deixá-lo totalmente sem graça, Litos surge, dizendo "quem é que correu feito um raio, sentindo um Cosmo esrtranho no ar"? Leão fica totalmente sem graça, e questiona o que Litos está fazendo ali; ela diz que está a serviço, e traz uma ordem do Grande Mestre, acompanhada de uma caixa estranha.

Litos lê a ordem: Aiolia deve ir até a Ilha de Creta para resolver um problema. Marin diz que a ilha fica a apenas 45 minutos de avião dali, e se pergunta sobre que missão seria essa. Aiolia diz que, o que ele mais quer saber, é porque Litos leu uma carta que era destinada a ele... a jovem fica desesperada, achando que vai ser punida ou coisa parecida! Mas Aiolia tenta tranquilizá-la...

Muda-se o local, e agora Aiolia está nas ruínas do Palácio de Cnossos, na Ilha de Creta, junto de Litos. Ambos estão exaustos: levaram 12 horas de barco para chegar até a ilha! Aiolia reclama das passagens compradas por Garan, mas é quando o próprio intervém, dizendo que eles devem economizar nas contas da Casa de Leão. Aiolia se pergunta o que devem fazer naquela ilha, e Garan conta sobre a lenda do Rei Minos e do Minotauro.

Minos governava um povo, o qual era conhecido por Civilização Minóica; também relata que, para conseguir o trono de seu povo, ele fez inúmeros sacrifícios humanos, e rezava pela aparição de um touro sagrado dos mares. Também queria ser reconhecido pelos deuses como rei, e prometia oferecer esse touro a Poseidon, caso ele surgisse. Um dia, aconteceu: mas o Rei Minos ficou tão maravihado com o touro que o tomou para si, e ofereceu outro para Poseidon. O deus dos mares se enfureceu, e jogou uma maldição em Pasífae, a esposa de Minos; fez ela se apaixonar pelo touro, e ter relações sexuais com ele. O fruto dessa união foi gerado no ventre de Pasífae, e disto, nasceu um monstro metade homem, metade touro... o Minotauro. O Rei Minos se afeiçoou ao monstro e construiu um labirinto para ele morar; e, a cada ano, oferecia sete meninos e sete meninas em sacrifício para seu "filho adotivo".

Garan explica também que, agora, este não é o fim da história: dias atrás, o governo da Grécia recebeu uma carta estranha, dizendo que "por não ter sido atendido ao longo de tantas eras, ele roubaria aleatoriamente sete meninos e sete meninas da Grécia". E a carta era assinada pelo Rei Minos. Obviamente não foi levado a sério, pensaram se tratar de uma brincadeira; no entanto, a promessa de raptar as crianças foi cumprida. O caso começou a ser investigado como um sequestro, mas, sem pista alguma, a polícia resolveu ir até o Labirinto do Minotauro, nas ruínas do Palácio de Cnossos. E, lá dentro, se deparou com o fantasma do próprio Rei Minos. Dispararam tiros, que de nada adiantaram; pelo contrário, só despertaram a fúria do Rei Minos, que matou todos os policiais.

Com isto, o governo da Grécia pediu a ajuda do Santuário, para resgatar as crianças. Aiolia diz que "aquilo é um saco de serviço, mas que ajudará, pois não quer que os pais dessas crianças sofram como ele sofreu ao perder seu irmão Aiolos".

O trio vai até a entrada do labirinto, onde são questionados por policiais, do que estão fazendo ali. Aiolia diz que "ele e Litos vieram tomar o lugar de um menino e uma menina", mas os policiais não levam a sério, e questionam Garan; Aiolia toma a palavra, e diz que "se dividir a idade de Garan por 12, dá exatamente 12 crianças de 2 anos de idade cada". Garan finalmente se pronuncia, e mostra a carta de autorização do governo grego para que eles três entrassem no labirinto. E eles entram.

Após muito caminharem, se deparam com um tipo de "armadura" medieval, gigante, como que sentada em um trono. Litos se assusta com aquilo, e Garan se pergunta se aquela armadura está vazia. Mas Aiolia o aleta: a armadura está repleta com o Cosmo do Rei Minos, que se materializa, com seus inúmeros braços esqueléticos, diante deles. Sua aparência é a de um esqueleto envolto por um capuz.

Ele fala sobre como foi morto: o artífice Dédalo fez com que ele caísse em uma armadilha, tendo seu corpo derretido em água fervente. Também fala de como Dédalo ajudou Teseu a matar seu filho, o Minotauro... por fim, Minos diz que odeia todo o povo grego por essa razão, por ter "gerado" os dois homens que exterminaram ele e seu filho. Neste momento, dezenas de braços do Rei Minos atacam Litos, que grita de pavor; mas os braços são destruídos por Aiolia e Garan.

O Rei Minos diz que fará o que for preciso para retornar a este mundo de vez e se livrar da dor que sente; é o que todos os que atenderam ao chamado dos Titãs farão. Ao ouvir a palavra "Titãs", Aiolia veste a Armadura de Leão, o que deixa o Rei Minos surpreso. A luta entre os dois vai começar...

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 00:55

CAPÍTULO 19 - AQUELES QUE RETORNAM DA ANTIGUIDADE




No Santuário, algo estranho acontece: a Estátua de Atena começa a emanar um estranho brilho azulado, que parece "queimá-la". Os moradores do Santuário estranham aquilo, e pensam que o poder de Atena está protegendo-os de alguma ameaça que eles desconhecem.

Na Sala do Confinamento, sob o pedestal da Estátua de Atena, a Megas Drepanon começa a tentar se libertar sozinha; rachaduras surgem no chão, ao lado da lâmina da mesma. Soldados do Santuário correm até lá, para tentar deter aquele Cosmo maléfico que inunda a Sala; mesmo correndo risco de vida, els se atiram sobre a porta, tentando segurar a Arma.

É quando alguém aparece, dizendo que é admirável a determinação daqueles homens; e que eles, Cavaleiros de Ouro, estão ali para proteger pessoas como eles. É Camus de Aquário, que ergue seu braço direito, e começa a concentrar seu Cosmo de maneira surpreendente. Ele diz:
- Manter a paz na Terra em nome de Atena... É o dever daqueles que possuem a Armadura de Ouro...


:: FREEZING COFFIN ::



- ...E cumprir com esse dever é a maior honra de todas.


O esquife de gelo sela a Megas Drepanon por completo, para a alegria dos soldados, que reconhecem o grande poder de Camus. Mas o Cavaleiro de Aquário conclui, em pensamento:
- "A Estátua de Atena é o local mais bem protegido de todo o Santuário. Parece que Cronos já se recuperou a ponto de ser capaz de enviar o seu Cosmo até aqui. O Cosmo maligno está deturpando a harmonia da paz que reinava na superfície do planeta. Esse Cosmo está atraindo diversos seres nefastos de volta à vida na Terra, a fim de dar as boas-vindas ao rei que desperta de seu sono no Tártaro..."

De volta ao Labirinto do Minotauro, o Rei Minos diz que irá exterminar com Aiolia, por ele ser "um símbolo de heroísmo para os gregos". Aiolia desdenha, mas o rei Minos retruca, dizendo que eles jamais sairão do Labirinto de Cnossos: ele é encantado, e quem nele entra, jamais vê a luz do dia novamente. De duas mãos, o fantasma traz do chão, quase como "marionetes" [seria uma referência indireta ao "Cosmic Marionettion", ataque do Espectro Minos de Grifo, que partilha do mesmo nome do personagem mitológico?], 14 soldados portando espadas; estes soldados são como armaduras vazias, mas que trazem dentro de si as crianças raptadas, para indignação de Garan, que acusa o Rei Minos de se fazer de injustiçado, mas ser covarde ao ponto de se esconder atrás das crianças.

O Rei Minos diz que não se importa, e que usará de todas as táticas a seu alcance; Aiolia diz que lutará assim mesmo, e que não acha aquilo desagradável; lutar é a obrigação dele. Diz que lutará em nome do "seu futuro", contra o Rei Minos, que luta "para recuperar o tempo que perdeu". Mas critica a postura do Rei Minos:
- Me desagrada profundamente ouvir você falando de futuro... um bastardo que acredita que há justiça em destruir o futuro dessas crianças inocentes para alcançar seu objetivo!

O Cosmo de Aiolia se eleva, e o Rei Minos fica tenso e surpreso com aquilo. Ao que Aiolia conclui, enquanto golpeia o chão:
- Seja lá qual for o motivo... o direito de tirar uma vida repleta de possibilidades para o futuro...


:: LIGHTNING FANG ::



- ...NEM DEUS, NEM O DIABO; NINGUÉM TEM!!!


O soco desferido por Aiolia faz brotarem colunas de luz que miram certeiramente nas armaduras que prendem as crianças, mas sem atingi-las; o Rei Minos fica perplexo, tanto quanto Litos e Garan, que, em pensamento, se perguntam que técnica é aquela usada por Aiolia.

O Rei Minos começa a se despedaçar, está enfraquecendo; ele explica que, só o fato dos Titãs ressurgirem neste mundo, já é o suficiente para que seres mitológicos ressurjam do passado na era atual. Mas ele se mostra feliz, pois crê que Aiolia, Litos e Garan ficarão selados no Labirinto para sempre; Aiolia diz que vai sair de qualquer jeito, mesmo que tenha de destruir tudo, mas o Rei Minos diz que é inútil, pois o labirinto é selado por magia.

Garan diz que não é necessário, e abre a caixa que o Santuário havia enviado para esta missão: é revelado o "Novelo de Ariadne", artefato sagrado que foi usado por Teseu, na era mitológica, para sair do Labirinto após matar o Minotauro. O Rei Minos fica furioso, e decide passar a energia vital que absorveu dos policiais que matou para o seu "filho". E revela, sob seu manto, a máscara de touro que estava exposta no Museu de Iraklion. A energia do Rei Minos flui para a máscara, e o rei acaba desaparecendo; a máscara se parte em duas, e dela, surge o corpo do Minotauro, gigante, mas parcialmente como um fantasma.

Litos e Garan ficam tensos, mas Aiolia decide lutar com ele. O Minotauro tem um machado como arma, com o qual golpeia Aiolia; mas Leão detém, com seu braço, o golpe do monstro. E diz, enquanto eleva seu cosmo:
- Sinto muito... você só nasceu nessa forma por culpa da tolice de seu pai. Sei que você preferia ter nascido humano, mas não posso te ajudar nisso... A única coisa que posso fazer por você é matá-lo e devolvê-lo ao Tártaro. Mas... te prometo uma coisa.

Por fim, Aiolia desfere seu golpe contra o monstro, destruindo-o, e conclui:
- As crianças que vão ser salvas hoje... terão um futuro maravilhoso, para compensar a vida que não teve.


:: LIGHTNING BOLT ::



- Elas viverão por você.


Enquanto vê o corpo do Minotauro se desfazendo, Aiolia diz a ele para que "ele viva dentro de seu Cosmo, para que possam construir juntos um novo mundo". Garan percebe que Aiolia está ficando mais maduro, tanto como Cavaleiro quanto como pessoa... mas é surpreendido pela sugestão de Aiolia, de levarem "um pouquinho do tesouro do Labirinto para eles"! Garan fica furioso, e diz para Leão não se atrever a pegar nada!!

Distante dali, no Labirinto de Cronos, Hipérion, Coios e Pontos observam a tudo que se passa com Aiolia. Coios fica entusiasmado, e diz que quer lutar contra ele, apesar de ser imaturo como pessoa. Hipérion diz que, no entanto, a força dele é verdadeira, a ponto de ser capaz de quebrar a sua Sohma. Pontos diz que não há razão para ter pressa; cedo ou tarde, todos irão encontrar com ele, pois...
- ...Ele é o "homem do nosso destino"... ele é o predestinado; aquele que vai libertar o nosso soberano Rei Cronos.

Por sua vez, o rei supremo dos Titãs pensa consigo mesmo:
- "Eu sinto... as correntes de relâmpagos que me prendem... começarem a se quebrar gradativamente!! Em breve... estarei livre."

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 10:11

CAPÍTULO 20 - AQUELE QUE HERDA




Dois Cavaleiros estão diante da entrada de uma caverna. Um deles parece estar resignado, é seu fim; o outro, mais novo, pede a seu Mestre para que não desista. Mas o mais velho diz:
- Retsu... avise o Santuário do que está acontecendo. Um ser maligno do passado ressurgiu, e está matando inocentes! E retornou ainda mais poderoso...

Pode-se ver o corpo do Cavaleiro mais velho: está quase todo petrificado. Apenas seu braço direito e sua cabeça estão livres. Ele é Noesis de Triângulo, e diz a seu discípulo, Retsu de Lince, que lançará toda a sua energia restante num último golpe; e que Retsu deve aproveitar esse momento para fugir e avisar o Santuário. Retsu, chorando, reluta, mas Noesis diz que ele deve pensar mais no bem do povo, do que nele (Noesis). Por fim, o Cavaleiro de Prata de Triângulo eleva o que resta de seu Cosmo, e dispara a sua técnica contra o monstro:


:: TRITOS SPRAGISMA ::



- Que meu punho emane a luz prateada que protegerá meu povo e Retsu!!

Um símbolo como uma estrela, composta de inúmeros triângulos internos, além de escritas [talvez algo de significado cabalístico?], se multiplica, e envolve o corpo do monstro; mas, com isto, Noesis acaba sendo totalmente petriificado, e seu corpo se despedaça, diante de seu aluno, que chora.

Passam-se três dias. O local é a cidade de Guanyuan, na província de Sichuan, na China. Chove muito, e Retsu está abrigado, envolto por um capuz, diante de uma pequna fogueira, onde assa alguns peixes. Ele sente que alguém se aproxima, e ordena que o estranho se identifique; é Aiolia, envolto por um manto escuro, falando em pequinês [o idioma de Retsu], mas o Cavaleiro de Bronze de Lince diz que ele pode falar em grego. Aiolia traz uma carta, com instruções do Santuário para Retsu; mas antes que ele possa ler, o jovem se ajoelha diante de Aiolia, para seu espanto.

Ele explica que seu mestre foi morto pelo monstro, e supõe que Aiolia foi enviado ali para resolver o problema. Mas Retsu implora para que ele mesmo cuide do monstro, para vingar a morte de seu mestre. Ele se apresenta para Aiolia, e diz que ainda é inexperiente como Cavaleiro; tanto que diz ser culpado pela morte de seu mestre, em razão de sua inexperiência. No entanto, diz que não quer mais fugir.

É quando Aiolia diz que Retsu está fazendo confusão: a ordem do Santuário diz que Retsu é quem deve destruir o monstro. O Cavaleiro de Bronze de Lince fica feliz, por crer que o Santuário confiou nele. Aiolia se identifica como "Leo" para Retsu, e diz ser apenas um "mensageiro"; desta forma, Retsu terá de protegê-lo também. Eles começam a se preparar para partir até a caverna onde o monstro está, e Leo manda Retsu seguir em frente enquanto apaga o fogo. Retsu agradece, e segue. É quando Leo lê o conteúdo real da carta, pela última vez, antes de queimá-la:

"Houve o comunicado de quem um Cavaleiro de Prata foi derrotado por um ser maligno. Ordeno que Aiolia, Cavaleiro de Ouro de Leão, parta da Ilha de Minos diretamente para a região do ocorrido e resolva o problema, regressando ao Santuário logo após concluída a missão".

Resignado, Leo queima a carta, e parte junto com Retsu, que leva a urna de sua Armadura de Bronze nas costas; ele quer ver o poder do Lince. Retsu explica que, após perderem contato com vilarejos próximos da caverna onde o monstro se refugia, policiais foram enviados para investigar; mas ninguém retornou. Por isso, o Santuário enviou Noesis e Retsu para investigar o ocorrido em sigilo. Os dois se depararam com um cenário terrível, assim como Leo vê agora: diversas estátuas de pessoas... mas estátuas reais demais para serem só de pedra. Retsu revela que isso é obra do monsro: ele transforma a todos que se aproximam da caverna em pedra.

O Cavaleiro de Lince diz que, pelo pouco que pôe ver do monstro, acredita ser um dragão: ele viu asas, cauda e chifres no mesmo. Leo acredita que será difícil vencer um adversário destes, mas Retsu diz que o monstro foi atingido pelo ataque de se mestre: ele tem certeza de que o ataque teve algum efeito no mesmo. É quando os dois se deparam com uma estátua em particular... o que restou do corpo petrificado de Noesis. Retsu cai de joelhos diante de Noesis, e chora, novamente se lamentando. Mas Leo nota algo: todo o corpo foi desintegrado, exceto pela perna direita que o sustenta, e o braço direito, que lança golpes que estão intactos. Leo acredita que isso é um sinal de que Noesis foi firme até o fim no seu ideal de proteger os que estão próximos a ele.

Súbito, um Cosmo aterrador surge do fundo da caverna: Retsu alerta Leo de que o monstro está vindo. O Cavaleiro de Lince veste sua armadura, e pouco após, o monstro lança contra os dois diversas agulhas de pedra, que são repelidas e derubadas por Retsu, num golpe rápido: Leo nota que não são agulhas, mas sim, serpentes. Retsu nota que o golpe de seu mestre ainda envolve o monstro, e clareia o ambiente; agora é possível ver o monstro, e para o espanto de ambos, não se trata de um dragão, mas sim de uma das três irmãs Górgonas!! Ela é gigantesca, deve ter cerca de 10 vezes o tamanho de Retsu e Leo.

A Górgona abre seus olhos, e quando ela iria fitar Retsu, Leo o alerta para saltar; ele o faz, e escapa por pouco do ataque, que transforma o chão em pedra. Leo explica a Retsu que ela é uma das três irmãs Górgonas; uma delas, Medusa, fora decapitada por Perseu na era mitológica, mas as outras duas haviam desaparecido, sem que ninguém jamais soubesse de seu paradeiro. Leo deduz que, pela aparência da Górgona que está na frente deles, deve ser "a mulher que voa longe", Euríale. Em pensamento, Leo fica tenso, percebendo que está diante de mais um monstro ressuscitado pelo poder dos Titãs.

Retsu queima seu Cosmo, e se prepara para o ataque: ele nota que a técnica de Noesis enfraqueceu a mesma, impedindo-a de lançar golpes petrificantes em sequência. Ela ataca novamente, e Retsu consegue segurar o ataque dela momentaneamente; ele manda Leo partir, pois acha que, por ser um "simples Cavaleiro de Bronze", não poderá aguentar muito tempo, e também não poderá jamais vencê-la.

Mas Leo se recusa, dizendo que "é tarefa dele confirmar a execução da missão; além disso, o Santuário confiou na 'força' de Retsu, e não na 'cor' de sua armadura". Ele lembra que o poder dos Cavaleiros não se define pela cor da armadura, mas sim pelo infinito Cosmo que cada um pode queimar. De repente, a criatura ataca uma vez mais, mas algo a detém...

São os triângulos "místicos" criados pela técnica de Noesis. De alguma forma, eles começam a causar grande dor na Górgona, que se contorce. Retsu percebe que a estátua do que restou de seu mestre está emanando Cosmo ainda; mais, a mão estendida de Noesis se fecha, num sinal de determinação que supera até a morte! Leo fica surpreso diante da determinação sem limites de Noesis, capaz de transcender a barreira entre a vida e a morte. Diante disto, Retsu chora novamente, mas agora, determinado:

- Não quero demonstrar fraqueza diante de tamanho cuidado que tem por mim, meu mestre. Por isso... serei forte. Se eu for derrotado, isso vai significar que meu mestre não me ensinou direito... e isso... eu não permitirei!!!

Elevando seu Cosmo, mais do que qualquer outra das vezes anteriores, Retsu salta contra a Górgona, e num golpe rápido de mão, grita:
- Para provar que meu mestre Noesis foi um grande Cavaleiro... queime, meu Cosmo!!


:: RESSOU SHIPPU ::



- Conceda às minhas garras o poder de derrotar o monstro!!

Cada um dos dedos de Retsu gera "navalhas de ar", que decepam a Górgona em diversas partes; ela tomba, morta, e Retsu "aterrissa" em seguida. Os triângulos de Noesis que envolviam a Górgona se desfazem, e junto com eles, o que restava de seu corpo torna-se pó, diante de seu aluno, que chora emocionado. Leo se aproxima dele, e diz:

- O corpo físico de Noesis desmanchou, e o Cosmo dele foi herdado por você, Retsu. Sinto-me honrado por acompanhar a luta de dois grandes Cavaleiros como vocês.
- Leo... por favor, transmita ao Santuário sobre meu Mestre... que ele lutou até o final... e que, independente da cor de sua armadura... seu Cosmo reluziu dourado... assim como o dos Cavaleiros de Ouro...!!
- ...Eu sei que eles acreditarão.

Leo sorri, e tira o manto que recobria seu corpo, revelando a Armadura de Leão que trajava por baixo do mesmo, para o total espanto de Retsu.
- Sou eu que vou transmitir o recado... eles vão acreditar.
- Leo... você...?
- Será a palavra de Aiolia, Cavaleiro de Ouro de Leão... e se alguém não acreditar... vai levar um soco na fuça. - completa Aiolia, sorrindo para Retsu.

Retsu deduz que, na verdade, Aiolia é quem deveria ter derrotado a Górgona, mas ele infringiu as leis do Santuário e permitiu que fosse Retsu a derrotá-la... que ele não o julgou pela cor da armadura, apenas. Leo o chama para retornar ao Santuário:
- Será uma volta triunfante, afinal você acabou com um monstro lendário. Merecia pelo menos uma estátua, não acha? Uma bem mais que a de Perseu...

O Cavaleiro de Lince, em pensamento, conclui:
- "Ele me tratou como um Cavaleiro... e acreditou em mim. Um dia... serei um guerreiro tão honrado quanto o meu Mestre ou o Aiolia..."

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 10:26

CAPÍTULO 21 - AQUELE QUE ENTOA O DESTINO




No alto de um monte, certamente no Santuário, Shaka faz reflexões sobre a Cosmo-energia maléfica que está preenchendo o mundo, e trazendo os monstros mitológicos de volta à vida: sabendo que isto é obra, direta ou não, dos Titãs, Shaka decide que é hora de tomar uma atitude mais direta; ele vai ao encontro do Grande Mestre (que é Saga, embora Shaka não saiba disso), e diz que há um meio de deter este Cosmo maléfico. O Grande Mestre admite já ter ouvido falar disso, mas não achava que fosse real.

Shaka, de joelhos diante do Grande Mestre, começa a explicar: O Cosmo de um úinico homem não passa de uma tênue lamparina acesa dentro deste vasto mundo. Mas, se o detentor de tal Cosmo queimá-lo até seu limite crítico, ele torna-se "chama", uma "luz", que pode "limpar" a Terra, repleta das trevas do Cosmo Negro. Ou seja: se a "luz" emanada por um Cavaleiro for lançada sobre a Terra, toda a "impureza" poderá ser "purificada".

O Grande Mestre pergunta a Shaka se isso bastará para deter os Titãs; o Cavaleiro de Virgem diz que não tem certeza, em razão do imenso poder dos Titãs, mas acredita que será o suficiente, pelo menos, para deter a ressurreição das feras mitológicas. O Grande Mestre diz que não será fácil atingir tal feito; Shaka concorda, e diz que ainda há o risco de que o Cavaleiro que estiver queimando seu Cosmo até o estado de "luz" morra no processo. Pondo-se agora de pé, Shaka diz que é por esta razão que ele mesmo irá testar este método.

O Grande Mestre deduz que essa era a intenção de Shaka desde o começo; Shaka anuncia que não o fará no Santuário, mas sim, em seu "outro" Santuário. O Grande Mestre concorda, mas diz que Shaka precisará de alguém para protegê-lo enquanto estiver meditando, e que enviará alguém para fazer esta proteção a Shaka. O Cavaleiro de Virgem agradece, e se retira. Em pensamento, Saga começa a refletir diante das palavras de Shaka:
- "Se ele está tão confiante em deter o nosso Cosmo sozinho, significa que ele tem confiança suficiente para enfrentar os Deuses sozinho... é um homem a ser temido."

Imediatamente após estas palavras, a imagem de Cronos surge atrás de Saga, e o Deus supremo diz:
- Não há o que temer. A força de um ser humano não "nos" atinge.

Cronos relembra a Saga que tudo que ele vê, pensa e sente chega diretamente até ele (Cronos), em razão de seus Cosmos estarem interligados. Saga, em vista disso, diz que Cronos já sabe no que ele está pensando, e o Deus diz que, em razão da escolha de Saga - de enviar, para proteger Shaka, "aquele que odeia os Cavaleiros de Ouro" - , ele também mandará o seu "melhor matador". Desta forma, Shaka estará condenado...

Já distante dali, o cenário passa para a Índia, no Estado de Uttar-Pradesh, na cidade de Cassia, em Kushinagara. Um templo, sob duas árvores, pode ser visto, indo em direção a ele, envolto por um manto, está Shaka, que pára por um instante ao perceber a presença de mais alguém ali... é Aiolia, que fora mandado para lá em razão de já estar próximo dali (e também, obviamente, porque é do interesse de Saga e Cronos). Aiolia, entado sob uma das duas árvores Twin Sal e envolto com um manto, diz que "ouviu falar" que fora naquele local que Buda morreu, e pergunta a Shaka se ele escolheu o mesmo local para morrer em razão de terem o mesmo nome (Vale um adendo aqui. Segundo algo que li certa vez, "Shaka" seria um tipo de anagrama, em japonês, para Sakyamuni, nome adotado por Siddarta Gautama - o primeiro Buda da História - após abdicar de toda a sua riqueza)...

Aiolia está visivelmente irritado por ter de proteger "um Cavaleiro de Ouro que nem ele". Shaka diz que "não veio para morrer"; aquele local, onde está o templo, e local da morte de Buda, é o "segundo Santuário" de Shaka... o local ideal para ele meditar e fazer seu Cosmo atingir o estado de "luz". Aiolia lembra Shaka de que isso pode não dar certo, e que, ainda por cima, ele estará vulnerável a inimigos enquanto medita... Shaka retruca, dizendo que também poderia ser uma perfeita oportunidade para que Aiolia o matasse. Leão não discorda.

Shaka diz que sabe perfeitamente que Aiolia não simpatiza com os demais Cavaleiros de Ouro, especialmente com os que participaram do assassinato de Aiolos de Sagitário, seu irmão mais velho; Shaka reconhece fora um destes. Aiolia, irritado, diz que sabe disso.

Shaka anuncia que irá entrar no Templo e iniciará sua meditação, e diz a Aiolia que, "se é isso que ele deseja, pode matá-lo sob os galhos das Twin Sal" (as duas árvores idênticas que estão junto do templo). Aiolia pergunta se ele quer mesmo morrer ali; Shaka devolve as palavras para ele:
- Não há vida que não tenha um significado. Se é para morrer aqui... este terá sido o meu destino.

Shaka entra no templo, e as portas se fecham. Aiolia se questiona sobre estas palavras do Cavaleiro de Virgem, e pensa se a morte de seu irmão terá sido um destino escolhido por Deus; mas ele reluta em concordar com isto.

É quando uma voz, em meio a um tornado negro, diz que os humanos devem aceitar, sim, o destino escolhido pelos Deuses; é a "sina" dos humanos. O recém-chegado se revela: é Coios dos Relâmpagos Negros, trajado com sua Sohma, segurando seu capacete em uma das mãos. Ele reconhece Aiolia como sendo aquele que "feriu seu amigo Hipérion". Ele se apresenta para Aiolia, que, ainda sentado calmamente, pergunta a ele se ele estava ali para se vingar por Hipérion. Ele nega, dizendo que tem admiração por ele (Aiolia); mesmo sendo um humano, desafiou e até conseguiu ferir um deus como Hipérion.

Coios diz que até gostaria de experimentar a força de Leão, mas diz que não é a hora: ele precvisa eliminar Shaka primeiro, em razão do Cavaleiro de Virgem estar tentando deter o Cosmo dos Titãs. Ele incita Aiolia a nada fazer, em razão de Shaka ter sido um dos assassinos de seu irmão; Coios diz que poupará Aiolia do trabalho, e matará Shaka. O Titã eleva seu Cosmo, e se prepara para lançar um ataque com o braço, mas Aiolia salta de repente e detém o Titã com um chute.

Coios reconhece a agilidade de Aiolia, e diz que será interessante lutar contra ele, mas novamente o questiona sobre o fato de Shaka ser o assassino de Aiolos; Coios insinua que Aiolia quer matar Shaka por conta própria, mas diz que não pode desobedecer as ordens do Rei Cronos; por esta razão, ele mesmo terá de matar o Cavaleiro de Virgem... o Titã concentra seu Cosmo em um dos braços, e lança três feixes de luz negra contra Aiolia:
- Deve fazer parte do Destino você não poder vingar a morte de seu irmão.


:: EBONY ILLUMINATION ::



- O Destino que Deus escolheu deve ser obedecido pelos homens.

Os feixes de luz negra se desviam de Aiolia, estranhamente; só então ele percebe que a intenção de Coios é atingir o templo onde Shaka está. Aiolia salta na direção dos raios; consegue destruir um deles com um chute, e outro, com um soco. Coios diz que não adianta, pois o terceiro feixe já está próximo demais do Templo; Aiolia prova que é possível, e se atira de cabeça no terceiro raio. Coios elogia Aiolia por ser tão fiel às ordens do Santuário, arriscando-se a esse ponto, mesmo para proteger o carrasco de Aiolos. Então, Coios põe seu capacete, e anuncia: vai lutar com todas as suas forças.

Aiolia pressente a terrível Cosmo-energia vinda de Coios, que contrasta com a tranquilidade de seu rosto. Coios decide começar, e da extensão do braço esquerdo de sua Sohma, cai um relâmpago negro no solo; nesta hora, Coios desfere um soco tão veloz em Aiolia, que ele sequer consegue perceber o mesmo, dada a velocidade absurda do Titã. Coios repete o ataque, agora com o braço direito; novamente, Aiolia é atingido violentamente, e percebe que, a cada vez que o relâmpago negro toca o solo, o ataque do Titã acelera.

Coios diz que seu Cosmo já está mais aquecido, e que é a hora dele mostrar "seu golpe secreto".
- O poder concedido ao meu Sohma é a "Rapier"...


:: SPARKLE RAPIER ::



- A sua força é a centelha negra que perfura tudo o que há em sua frente.

Do punho direito de Coios, uma espiral de mãos feitas de luz negra parte velozmente na direção de Aiolia, e se concentram num único ponto: no peito do Cavaleito de Leão, transpassando-o. No entanto, o ataque não parece causar danos à armadura, apenas no corpo de Aiolia, que sangra muito e tomba no chão. Coios decide aproveitar, e lança uma nova rajada de luz negra contra o templo onde Shaka está; mas Aiolia se levanta, e destrói a rajada com um soco.

O Titã questiona-o, perguntando se ele vai mesmo proteger o carrasco de seu irmão com o que lhe resta de vida. E conclui:
- Parece que os Deuses decidiram que seu destino será morrer defendendo o carrasco de seu irmão. Se você permanecesse quieto no chão, poderia escapar desse destino cruel... porque se levantou?

Com sangue na face, Aiolia se apóia, e põe-se de pé, respondendo que não aceita o destino que os Deuses impõem; se ele o fizesse, seria o mesmo que admitir que o destino do irmão dele era morrer como rebelde desde o dia de seu nascimento. A imagem de Aiolos aparece atrás de Aiolia, que conclui:
- O meu irmão Aiolos, o Cavaleiro de Ouro de Sagitário, foi um grande Cavaleiro, admirado por todos que o rodeavam. O destino... é algo que as pessoas lutam para recuperar das mãos de Deuses!!!

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 10:40

GAIDEN VI - AQUELE QUE DESAFIA O DESTINO... A ORIGEM DE GARAN




Num tempo passado, há muitos anos...

Dentro de uma sala, pode-se ver Aiolos de Sagitário, sentado, cabisbaixo e com sua Armadura. Súbito, aproxima-se dele seu irmão mais novo, Aiolia: ele pergunta se ele terá mesmo de lutar... Aiolia diz que sim, por ser o que "ele" decidiu; aceitar um desafio e lutar com todas as suas forças, encarando de frente seu adversário, é a obrigação de todo Cavaleiro... mais que isso, de todo homem. Aiolia o questiona, dizendo que "eles" são amigos, então... porque lutar? Aiolos diz que é justamente por essa razão... por eles serem amigos... e pode-se ver o adversário de Aiolos: é Garan, que traja apenas uma calça e uma capa. Eles estão numa arena, e se atiram um contra o outro...

O cenário muda para outro local do Santuário, um dia antes: a Prisão de Urano, para criminosos que atentaram contra o Santuário. Escalando com dificuldade as rochas que levam até a cela, o pequeno Aiolia chega diante da prisão... lá dentro, está Garan, acorrentado e totalmente imobilizado da cintura para cima. Ele ordena que Aiolia vá embora, mas o irmão menor de Aiolos quer saber porque Garan, que não é um criminoso, está ali. Ao que Garan diz que roubou um tesouro secreto do Santuário... Aiolia fica surpreso com aquilo; Garan ordena que ele se vá, mas Aiolos, com sua Armadura, surge de repente, e pede que Garan explique tudo que aconteceu; são amigos desde os tempos de treinamento.

Ele diz que recebera uma carta da irmã dele; sua mãe estava mal de saúde, e por esta razão, ele decidiu roubar um artefato sagrado... o "Sangue Sagrado". É um jarro que guarda o sangue divino de Atena, que é capaz de curar qualquer tipo de ferida ou doença de um ser humano; o mesmo vale para todo e qualquer deus grego que ceda seu sangue para um ser humano. No entanto, Garan o fez tarde demais... a mãe dele já havia morrido quando ele levou o sangue até ela. Aiolos pergunta porque ele não disse nada, mas Garan retruca, dizendo que "um Cavaleiro de Ouro como ele não pode se manifestar desse jeito para não abalar a ordem do Santuário".

Aiolos diz que irá interceder com o Grande Mestre, mas Garan diz para ele não fazer isso; ele assume seu erro, mas pede apenas que seu castigo - duelar até a morte com o "Escolhido" pelo Santuário para tal ato - seja ele, Aiolos. Sagitário concorda, e diz que se verão no dia seguinte na arena...

E assim acontece. Ambos lutam ferozmente, até que, em certo ponto, Aiolos tira sua armadura, para o espanto de Garan, que pergunta a razão disso; Aiolos retruca, dizendo que fez aquilo para lutar como um "homem", e não como um "Cavaleiro de Ouro"... para lutar em pé de igualdade com seu amigo; só assim poderia lutar com todas as suas forças. Aiolos concentra todo o seu Cosmo na mão direita, e desfere seu ataque:


:: INFINITY BREAK ::



- "Queime, meu Cosmo!! Tome os meus sentimentos e voe!!"

As infinitas flechas de luz atingem Garan violentamente, em cheio... ele desmaia em seguida.

O tempo avança para o presente: Garan está diante de uma fogueira, com Litos à sua frente. Ele explica que foi nessa luta que perdeu seu olho e o braço direitos, mas após isto, o Santuário foi benevolente com ele, e permitiu que ele ficasse ao lado de Aiolia como seu acompanhante. Litos chora, emocionada, mas Garan diz que não é necessário chorar... ele está feliz com sua condição atual. Ela conclui que, basta lutar com todas as forças, que as pessoas são capazes de mudar seus destinos, e transformá-los em algo cheio de felicidade... Garan concorda, e diz que, certamente, as pessoas seguem em frente para podr mudar seus destinos...
- Mesmo que haja um destino definido pelos Deuses, as pessoas podem mudá-lo lutando.



SAINT SEIYA EPISODIO G - VOLUME 6

GAIDEN VII - UM LUGAR PARA ESTAR




No Santuário, Aiolia, sem sua armadura, está diante de Garan. A situação é tensa; Aiolia pergunta se Garan vai mesmo fazer o que pretende, e ele retruca dizendo que fará isso, mesmo desobedecendo ao Cavaleiro de Leão. Gran faz um gesto, e Aiolia se atira para impedir...

...Mas é tarde: Garan acrescenta água ao vinho, ao que Aiolia retruca, vestindo sua armadura, e aos gritos:
- EU DISSE PARA NÃO MISTURAR ÁGUA NO VINHO!!! SEU TEIMOSO!!!
- Não reclame. Você é menor de idade, não pode beber vinho puro. Além do mais, isto era uma tradição na Grécia antiga.
- ANTIGA QUANDO?! EU VIVO É O PRESENTE!!!

Vêem-se algumas iguarias gregas: Aiolia e Garan estão fazendo um jantar ao ar livre, fato este lembrado pelo próprio Garan...
- Zangado assim, vai estragar o jantar.
- AAAAHHH!!! E PORQUE SÓ VOCÊ ESTÁ BEBENDO PURO?!
- Porque eu já sou um adulto. Que aroma delicioso...

Aiolia esbreveja, dizendo que até a comida ficará ruim assim; é quando Litos surge, reconhecendo que não sabe cozinhar muito bem, e dizendo que Garan cozinha melhor que ela. Percebendo a besteira que provocou, Aiolia desconversa, dizendo que a comida de Litos é até melhor que a de Garan, ao passo que o próprio diz:
- Mesmo...? Eu me esforço tanto todos os dias, e minha comida parece ruim, é..? Que pena.
- Cale a boca!! Não foi isso que eu quis dizer!! - grita Aiolia, de volta.

Aiolia, irritado pela sequência de confusões, reclama que a Casa de Leão era um local calmo até Litos chegar, mas por outro lado, gosta disso, reconhecendo que esse local se tornou mais aconchegante, um local que "o aceita como ele é"... um santuário só dele. Garan e Litos sentem-se lisonjeados por serem considerados como a "família" de Aiolia; Leão derrama uma lágrima, e Litos pede para que ele não chore... mas...
- Litos... esse Baklawa... TÁ SALGADO!!!
- OH, NÃO!!! DEVO TER TROCADO O AÇÚCAR PELO SAL!!! - grita Litos, seguida de Garan, que conclui, calmamente:
- ...Um Santuário cheio de perigos iminentes...

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 10:52

CAPÍTULO 22 - AQUELE QUE RASGA O DESTINO




Dentro do templo, Shaka continua a meditar, diante de uma estátua de Buda: e, como num vórtice, o "Cosmo Negro" que preenche o mundo começa a se concentrar sobre o templo. Coiois percebe isso, e, diante de Aiolia, que se levanta aos poucos, devido aos ferimentos que sofreu, despreza o Cavaleiro de Leão, por ele estar arriscando sua vida contra o destino traçado pelos Deuses.
- Pobre pessoa.

- Pessoa? Eu não sou uma... "pessoa". - Aiolia responde a Coios, e prossegue: ele é o Cavaleiro da constelação dourada de Leão; e seu Cosmo, dotado de garras e presas afiadas e douradas, permite que ele possa levantá-las contra o inimigo que ele deseja derrotar, mesmo que seja um Deus. É o verdadeiro "Rei de todas as feras".

Coios, diante de tais palavras, decide lutar com todas as suas forças para exterminar a vida de Shaka, por serem ordens do Rei Cronos; e se Aiolia tentar evitar esse destino, ele (Coios) aceitará o desafio. Mas, uma vez mais, ele pergunta para Aiolia se ele será capaz de se ferir para proteger o algoz de seu irmão Aiolos; ele quer saber se Leão será capaz de tamanha abnegação. Ao que Aiolia responde, não com palavras, mas um um gesto... com a mão estendida, ele "chama" Coios para a luta, e o deus aceita o desafio. O relâmpago negro envolve o braço direito de seu Sohma, e ele desfere um ataque contra Aiolia:


:: PROJEÇÃO DE TROVÕES NEGROS ::



O soco, desferido velozmente, atinge Aiolia em cheio, que não consegue reagir devido à velocidade extrema do Titã; Coios se prepara e desfere um segundo golpe vindo de baixo, mas Aiolia consegue segurar este. No entanto, Coios "energiza" seu punho direito, detido por Aiolia, com o relâmpago negro; e o Cavaleiro de Leão é lançado para o alto. Mas, ainda no ar, Leão desfere um chute contra Coios, muito próximo a ele... mas, para o espanto de Aiolia, o Titã do Relâmpago Negro consegue deter o chute de Aiolia segurando sua perna, mesmo tendo sido um chute à curta distância e de alta velocidade. Coios explica:
- Foi um bom golpe. Muito eficiente... mas não me atinge. A Rapier em meus braços é veloz até na defesa. Eu consigo me defender de qualquer tipo de ataque com uma velocidade bem superior...

E, neste momento, o braço de Coios, que ainda segurava a perna de Aiolia, atravessa a Armadura de Ouro, perfurando-a e fazendo jorrar sangue do local! O Titã conclui:
- Ao mesmo tempo, os meus braços possuem o poder de atravessar qualquer matéria.

Coios lança Aiolia para o alto, e, enquanto o Cavaleiro de Leão ainda está no ar, o Deus decide terminar o embate, executando uma de suas técnicas:


:: EBONY ILLUMINATION ::



Desta vez, são múltiplos raios de luz negra lançados contra Aiolia; o Cavaleiro de Leão, rapidamente e ainda no ar, destrói a todos, mas era apenas uma distração para o verdadeiro estratagema de Coios, que é executado em seguida:


:: SPARKLE RAPIER ::



O vórtice de mãos feitas de luz negra arremessa Aiolia mais uma vez para o ar, e atravessa seu corpo na altura do peito. Leão tomba no chão, quase inconsciente; Coios acredita ter eliminado seu inimigo de vez. Neste momento, lembranças do passado surgem na mente de Aiolia, e uma voz familiar o chama...

É Aiolos de Sagitário: um flashback dos tempos em que Aiolia, ainda pequeno, era treinado por seu irmão, são mostradas. O jovem Leão estava inconsciente, de joelhos, por isso seu irmão o chamava; Aiolia diz que "tá tudo bem, mano", ao que Aiolos diz que, durante o treinamento, Aiolia deve chamá-lo de "Mestre". De toda forma, Aiolos ordena que Aiolia não deve usar o "novo golpe" que acabara de demonstrar...

Aiolia reluta, e quer saber porque não pode usá-lo, já que tem confiança nesta técnica. Aiolos admite que se trata de um golpe com altíssima potência, praticamente impossível de ser esquivado numa primeira tentativa; em sumo, um "golpe invencível". Mas ele diz para Aiolia olhar para si mesmo: seus punhos estão rasgados, seu corpo está debilitado e seu Cosmo está tão enfraquecido que está a ponto de sumir. Mesmo com toda a preparação que teve, não foi o bastante para evitar que ele ficasse neste estado; Aiolos diz para Aiolia que, se esse golpe for usado numa batalha, com ele já nefraquecido, nada poderá garantir a sua vida.

Aiolia pergunta em que situação poderia usar o golpe; Aiolos diz que é óbvio. Por serem Cavaleiros e existirem para proteger Atena, que é o único ser que amam de todo o coração... Aiolia diz que há outra pessoa que ele "ama", ao que Aiolos tira sarro, achando que ele está namorando; Aiolia manda ele parar com isso, e diz que a outra pessoa a quem ele ama, é ele, Aiolos. Sagitário fica surpreso, e brinca com Aiolia, dizendo que, "se ele continuar falando assim, pode até aumentar a mesada dele"...

Voltando a ficar sério, Aiolos diz que Aiolia está certo: por amigos, alguém que amamos, e pelas pessoas que vivem neste planeta... vale a pena arriscar a vida para protegê-los. Por fim, Aiolos diz que, sempre que Aiolia perceber uma vida se esvaindo, para ele transformar sua energia em Cosmo e lutar, pois assim...
- ...O seu Cosmo se trnsformará em uma presa invencível.

De volta ao tempo presente, Coios está prestes a lançar sua energia contra o templo onde Shaka está meditando; mas ele pressente uma energia atrás dele, como uma fera... um leão! Ele se vira e ataca o suposto novo inimigo, mas nada está lá. É quando ele se dá conta de que, o que sentiu, foi o Cosmo emanado por Aiolia, que está se levantando novamente! O Cavaleiro de Leão diz que, agora, há uma vida prestes a se esvair... e, em nome da promessa que fez para seu irmão, irá liberar as suas "presas".

Coios nota que Aiolia está falando, e agindo, mas inconsciente; está agindo apenas por instinto. Tanto que ele nota que Aiolia ergueu o braço direito preparando para se atacar, sem intenção de fazer surpresa. Ele conclui que Leão jamais o atingirá, mas mesmo assim, não vai poupá-lo, pois...


:: SPARKLE RAPIER ::



- ...Você é um homem digno de eu usar toda a minha força para derrotar...

O ataque de Coios avança em direção a Aiolia, que, sem pensar duas vezes, contra-ataca:


:: LIGHTNING PLASMA ::



Para o total espanto de Coios, os milhares de raios de luz de Aiolia detém totalmente todas as mãos de luz negra do ataque do Titã! Em pensamento, ele avalia o que aconteceu:
- "Impressionante! O Sparkle Rapier é um ataque que lança milhares de raios de luz criados pelo meu Cosmo. Todos os raios se propagam em turbilhões, até se concentrarem em um único ponto, atravessando o corpo do adversário... mas ele foi capaz de capturar cada um desses raios de luz e aniquilá-los um por um?!"

No entanto, Aiolia está desgastado, e mesmo tentando atacar Coios novamente, seus movimentos estão mais lentos: O Deus percebe isso, e se prepara para desferir um soco certeiro na cabeça de Aiolia. Mas algo o detém por trás, e quando Coios se vira para ver quem o fez... se dá conta de que todo o ambiente da luta está rodeado de infinitas estrelas, repletas de Cosmo, que aumentam seu brilho e seu poder destrutivo em ressonância ao Cosmo de Aiolia; É um "Universo de Cosmo". Por sua vez, o Cavaleiro de Leão eleva seu Cosmo mais e mais, a níveis jamais demonstrados antes... foi uma destas estrelas que deteve o punho de Coios.

Com sua mão direita estendida para a frente, e concentrando sua energia nela, Aiolia diz:
- Estrelas de luz. Eu lhes dou todo o meu Cosmo. Sugue toda a chama de minha vida para se tornarem luzes capazes de rasgar as trevas. Sejam a prova de que o poder de uma pessoa pode superar o futuro imposto pelos Deuses...

E, finalmente, explodindo cada vez mais seu Cosmo, o Cavaleiro de Leão grita:
- FINQUEM SUAS PRESAS NO DESTINO!!!

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 11:06

CAPÍTULO 23 - AQUELE QUE SUSTENTA O MEU CORPO



No Labirinto de Cronos, Pontos observa ao embate entre Coios e Aiolia. Ele duvida que Aiolia tenha poder capaz de revolver o destino imposto pelos Deuses... mas quer ver até onde o Leão pode chegar. E, diante disto, conclui:
- A todo poder que supera o dos humanos... dá-se o nome de Milagre.

De volta ao campo de batalha, Aiolia agora segura seu pulso direito com o braço esquerdo, tentando concentrar toda a energia possível. Coios está tenso, pela primeira vez desde o começo da luta; a energia liberada por Aiolia é tamanha que é capaz até mesmo de surpreender a ele, um Deus... no entanto, ele duvida que Aiolia seja capaz de manipular com perfeição tanta energia assim; e se prepara para desferir um ataque contra o Cavaleiro de Ouro.


:: EBONY ILLUMINATION ::



Quatro raios de luz negra são lançados contra Aiolia, que é atingido por todos eles, sem sequer se esquivar e sangrando no processo: Coios entende que, devido ao enerome Cosmo gerado por Aiolia, o Cavaleiro não consegue nem mesmo se esquivar de um golpe que já tinha superado antes, ficando paralisado. Então, ele pergunta ao Cavaleiro se é a primeira vez que ele usa aquela técnica em uma batalha... sem esperar resposta, ele diz que Leão ainda não sabe manuseá-lo direito, e que toda esta energia de nada servirá sem saber manuseá-la.

Por fim, ele conclui, saltando em direção a Aiolia, e visando executar uma técnica, falando que "o ser chamado Homem não é capaz de usar poderes ilimitados; e que os únicos que conseguem dominar o poder do "Milagre"...


:: EBONY GALE ::



- ...São os Deuses.

Um soco extremamente veloz é desferido contra a cabeça de Aiolia; a violência é tamanha que o chão atrás do Cavaleiro de Ouro se abre em dois. Sangue jorra em abundância. Coios diz que, talvez daqui a alguns anos, Aiolia conseguisse controlar esta técnica... mas, segundo ele, esse dia jamais chegará; e o Titã desfere um potente soco contra a cabeça de Aiolia. M ais sangue flui, e algumas estrelas geradas por Aiolia começam a se despedaçar... O Deus diz que "este Universo é o seu próprio Cosmo, que você criou queimando a sua própria vida"... e conclui, executando outra técnica contra Aiolia, que sequer reage:
- Faço questão de eu mesmo...


:: SPARKLE RAPIER ::



- ...Apagar esse Universo.

O ataque de Coios é desferido contra a cabeça de Aiolia, fazendo o turbilhão de mãos de luz negra atravessar a cabeça de Leão; o tornado se dispersa nos céus, e Coios acredita que a luta acabou. Somente o Universo gerado por Aiolia ainda persiste, mas algumas das estrelas começam a tombar e se despedaçar...

No entanto, do solo despedaçado, Aiolia ressurge, banhado em seu próprio sangue, mas ainda concentrando seu Cosmo na mão direita! Coios está perplexo, e não entende porque aquele homem não desiste de lutar. Aiolia, agora consciente novamente, responde que não pode se deixar derrotar: seu braço abriga as presas que protegem as pessoas de todos os povos. Ele deve usar esse poder para proteger aqueles que não têm como se defender... além disso, ele também deve honrar aqueles que morreram tentando se tornar Cavaleiros, sem sucesso; e, por fim, também tem de honrar os poucos que confiam nele (como Litos e Garan)... Aiolia conclui que, por todas estas pessoas, não pode ser derrotado, ou mesmo morrer.

Coios recomenda a ele, então, que fuja; mesmo derrotado, ele poderá retornar para junto das pessoas que quer proteger, ao invés de proteger o algoz de seu irmão. Ao que Aiolia responde: Shaka, o Cavaleiro de Ouro de Virgem, está arriscando a sua vida para proteger as pessoas inocentes da Terra, tentando selar os demônios ressuscitados pelo Cosmo dos Titãs... e também por Atena!! Proteger pessoas que talvez nunca cheguemos a conhecer, não é algo inútil; é o dever deles, enquanto Cavaleiros... e a isso, chama-se de "Honra"; foi o que John Black ensinou a Aiolia.

Coios percebe que os sentimentos que mantém Aiolia de é são muitos, e decide esmagar esses sentimentos; é a única coisa que ele pode fazer, para demonstrar respeito diante da "Honra" de Aiolia. E, ao executar sua técnica uma vez mais, diz:
- Eu, Coios dos Relâmpagos Negros...


:: EBONY GALE ::



- ...Herdarei todos os seus pensamentos.

Pontos observa a tudo, de seu caldeirão; presume que será o fim de Aiolia. É quando Hipérion se aproxima, e fica feliz, ao ver que o "homem do mau presságio" está para morrer; logo, o seu Rei Cronos irá ressuscitar em breve. Pontos diz que, com a morte do "homem do mau presságio", um novo fluxo de acontecimentos surgirá; e bons agouros virão. De toda forma, Pontos diz que Aiolia já levou "várias vezes" os golpes de Coios, e tudo que lhe resta é morrer... No entanto, ao ouvir que Aiolia foi atacado "várias vezes", Hipérion fica tenso, e corre para o caldeirão para ver a luta.

Coios continua a golpear incessantemente Aiolia, que não tomba, apesar de extremamente ferido; ele sabe que a Armadura de Ouro reforça suas defesas, mas estranha o fato de Leão não reagir nem mesmo aos golpes mais simples... o Deus supõe que Aiolia possa ter perdido as forças até para se defender, ou então...

Hipérion, observando a tudo, tem um sobressalto, e decide ir até o campo de batalha. Pontos diz que é perda de tempo, pois Aiolia está praticamente morto, mas o Titã do Ébano retruca, dizendo para Pontos o mesmo que Coios concluiu ao mesmo tempo:
- Ele está se deixando atacar de propósito!!

Hipérion, enquanto desaparece em meio a um tornado negro, diz que, certamente em razão da Armadura de Ouro ter sido restaurada de forma mais resistente que antes, está permitindo a Aiolia aguetnar tanto tempo assim... e que isto deve ser estritamente necessário para que ele execute sua técnica secreta! Ao mesmo tempo, acompanhando o raciocínio de Hipérion, Coios conclui que Aiolia está se aproveitando do fato de receber seus golpes para elevar seu Cosmo ao máximo e lançar sua técnica máxima. O Titã dos Relâmpagos Negros fica surpreso diante de tamanha determinação, mas diz, enquanto desfere seu golpe ujma vez mais contra Aiolia:


:: EBONY GALE ::



- ...Isso é o que você pensa!!!

O golpe atinge o torso de Aiolia em cheio; e ele começa a tombar para trás. Nas fraçoes de segundo em que está caindo, ele acha que não tem mais forças para continuar... e se pergunta se será impossível para ele vencer o inimigo. Mas, quando ia tocar o solo, uma lembrança do passado surge novamente em sua mente... é Aiolos de Sagitário!

Aiolos diz que o que dá forças para Aiolia "dar o primeiro passo" é o sentimento de todas as pessoas que confiam nele". Aiolia diz que o inimigo é muito forte, e que não tem mais forças... ao que Sagitário o lembra de que ele ainda está vivo, e desta forma, seu Cosmo continuará a queimar... além disso, mesmo que a vida se vá, o Cosmo é eterno, e continuará a queimar, junto das pessoas que amamos. Por fim, antes de Aiolia recobrar a consciência, Aiolos diz a ele, que ele deve "olhar para a frente"... e que há algo que o sustenta, ali.

É quando, atrás de Aiolia, aparece a imagem das Asas Douradas de Sagitário! Ao perceber a força de seu irmão, Aiolia fica novamente consciente, e explode seu Cosmo de uma só vez, surpreendendo Coios: o nível agora atingido é algo fora do comum. Aiolia diz que "mostrará a seu irmão que é alguém de que ele (Aiolos) pode se orgulhar"... e grita, com lágrimas nos olhos, mas determinado:
- VENHAM, ESTRELAS!! RELUZAM, DISPAREM!! E ATRAVESSEM!!!

Neste momento, todas as estrelas de Cosmo geradas por Aiolia invadem o corpo de Coios, que não pode fazer nada para deter o ataque; ele percebe que seu corpo está sendo invadido por uma absurda quantidade de energia, que está para explodi-lo, de dentro para fora! Raios de luz infinitos brotam do corpo de Coios... e assim, se manifesta a técnica suprema de Aiolia:


:: PHOTON BURST ::



Coios nada pode fazer, a técnica começa a consumir seu corpo, que vira um clarão de luz... mas, repentinamente, surge Hipérion, em meio a um tornado negro; ele diz que não permitirá que Aiolia mate Coios, e o leva de volta ao Labirinto de Cronos. Aiolia, banhado de sangue, está só... e diz que esta é a técnica que criou para poder proteger seu irmão...
- É o golpe que dediquei ao grande guerreiro e Cavaleiro de Ouro, Aiolos de Sagitário...

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 11:18

CAPÍTULO 24 - AQUELE QUE ATINGIU O PATAMAR DOS DEUSES




O Grande Mestre está em seu banho; ele avalia o golpe de Aiolia.
- O Cosmo reluzente em milhares de partículas concentra-se em único ponto, transformando-se em um imenso poder. O Cosmo concentrado chega a um ponto em que não consegue conter tamanho poder e se dispresa de uma só vez, com poder de destruição capaz de esmigalhar galáxias.

Ele está admirado pelo fato de Aiolia possuir tamanho poder... mais, conclui que a técnica mortal de Aiolia tem o mesmo princípio de sua técnica, o Galaxian Explosion: a força da "Supernova". Quando a galáxia não consegue suportar o peso de sua própria massa, ela começa a se auto-destruir em explosões infinitas, restando apenas um mundo vazio no fim. O Grande Mestre, diante de uma urna que emana um brilho, se pergunta se Aiolia chegou a tal nível de maturidade em razão do próprio desejo de se tornar forte, ou pela culpa que sente pela morte de seu irmão, Aiolos de Sagitário. Ele conclui que Aiolia o faz para punir a si mesmo, em razão de não ter conseguido proteger seu irmão... agora, o faz para proteger os que estão ao seu redor.

É quando o Grande Mestre pede a opinião de alguém ali presente sobre isso: Máscara da Morte de Câncer. Mas o Cavaleiro do Quarto Templo diz que nada daquilo interessa para ele, e sim, o fato que lhe foi revelado hoje... de que o verdadeiro Grande Mestre está morto, e quem assumiu o lugar dele é aquele que está em sua frente: Saga, o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos.

Saga pergunta a Máscara da Morte se, mesmo sabendo de toda a verdade, ele não o ataca, então seria por que ele continuaria a lhe prestar obediência, como sempre. O Cavaleiro de Câncer responde, dizendo que, dentre todos os Cavaleiros de Ouro, ele seria o único que entenderia a posição de Saga; para ele, Máscara da Morte, a força está acima de toda a ética e moral. Desta forma, quem consegue exercer a força será a Justiça para ele.

Saga, sorrindo, conclui que Máscara da Morte será seu aliado... e o Cavaleiro de Câncer responde que, se o Santuário... melhor, se o "mundo" que Saga irá criar será um mundo de Justiça, baseado na Força, então ele (Máscara da Morte) será eternamente fiel a ele, Saga. O Cavaleiro de Gêmeos diz que gostaria que Shura tivesse o mesmo pensamento de Máscara da Morte, que estranha o fato de Shura ter sido citado ali. Saga explica que, para conseguir o coração de Shura, precisou destruir parte dele; o senso de Justiça de Shura era algo muito poderoso. Mesmo assim, ele considerou que Shura poderia ser um grande aliado.

Máscara da Morte o questiona, sobre ele ter confiança inabalável do seu próprio senso de Justiça; ao que Saga responde que "está ali por sua própria vontade", e que "ninguém jamais o dominará". O Cavaleiro de Gêmeos, abrindo a urna, diz que, ao contrário de Atena, que quer um mundo de paz, o que ele deseja é um mundo de lamentação, cheio de sangue e morte. E que, neste mundo, ele será a única presença digna... Já portando o traje, ele conclui que será como...:
- O perfeito oposto da Deusa Atena, aquele que subjugou Deimos (Terror) e Phobos (Medo); Queres (Morte Violenta) e Kydoimos (Confusão); o Deus supremo que usou esses deuses malignos para criar os mais malignos cenários de guerra... Ares, o Deus da Guerra.

Saga, com o novo manto sacerdotal, explica que este novo traje é capaz de manter intocável a sua própria vontade, além de impedir que outras pessaos invadam a sua mente. Nem mesmo os Deuses podem dominá-lo; ele diz para Máscara da Morte que, agora, está no mesmo nível dos Deuses. E que, se ele (Máscara da Morte) continuar a segui-lo, em breve, ele estará no mesmo patamar de Aiolia. Por fim, Saga contlui que, naquele momento, há apenas um Cavaleiro de Ouro que consegue dominar a força da Supernova com perfeição... apenas um, tido como o mais próximo dos Deuses...

De volta a Kushinagara, Aiolia está de pé, mas inconsciente. Repentinamente, surgem dois seres monstruosos, do solo, diante deles, e se anunciam: São Anemos de Leucotes, o "Vento Branco"; e Bronte de Melas, o "Trovão Negro". São mais dois dos nove Gigantes, filhos de Gaia e Urano. Em aparência, são idênticos, exceto pela cor de seus trajes, obviametne branco e preto. Seus rostos não podem ser vistos, apenas seus olhso por frestas em seu elmo, que lembra muito o de armaduras da era medieval.

Eles anunciam que estão ali para matar Shaka; mas antes, matarão o homem que se atreveu a deter um Deus como Coios. Os dois desferem socos e estão prestes a, certamente, matar Aiolia, que sequer esboça reação... súbito, uma luz fortíssima surge do Templo, e empurra os dois Gigantes para trás; eles sentem que esse Cosmo seria capaz de aprisioná-los novamente no Tártaro... quando eles se viram para atacar Aiolia novamente, percebem que ele não está mais no mesmo local; e, quando se dão conta, Shaka de Virgem está de pé, diante deles, segurando Aiolia em seus braços. O Cavaleiro de Virgem teve êxito em sua missão de gerar a "Luz" com seu Cosmo.

Mesmo inconsciente, Aiolia se manteve de pé para tentar cumprir sua missão de proteger Shaka, mesmo vendo-o como inimigo. O Cavaleiro de Virgem reconhece isso. Os dois Gigantes resolvem matar Shaka, acreditando que ele está enfraquecido em raqzão de todo o Cosmo que gerou para atingir o estado de "Luz". Eles dizem que Shaka só tem a opção de morrer, ao que o Cavaleiro de Virgem lhes dá duas opções, enquanto eleva seu Cosmo...
- Se vocês temem a mim e se preocupam com o seu bem-estar, devem sumir imediatamente daqui. Se o fizerem, eu os perdoarei e deixarei vocês irem. Por outro lado, se decidirem permanecer a lutar... vocês terão feito uma escolha muito infeliz.

Shaka anuncia: não tem mais piedade no coração. Todos os que vierem contra ele serão destruídos... ele ordena que os Gigantes se ajoelhem diante dele e o reverenciem, mas os dois respondem com socos contra Shaka; eles gritam que "um reles humano não deve bancar Deus". Shaka, por sua vez, recita um mantra do deus hindu Fudou Myou-Ou (ou Acalanatha): "A divindade está aqui". E, exclamando "Kahn", cria em torno de si e de Aiolia uma redoma de proteção, similar à mostrada no OVA 08 da Saga de Hades, que repele os Gigantes. Ele diz:
- "Kahn" é o outro nome do Deus Acalanatha, de quem empresto o poder que emano de meu corpo agora. Dentro de meu corpo, queima a Chama de Garuda, que purifica todo e qualquer mal existente no mundo... e, enquanto esta Chama estiver dentro de mim, mal algum me atingirá.

O Cosmo de Shaka se eleva a níveis assustadores: ele anuncia que os Gigantes irão se arrepender da escolha que fizeram... e abre os olhos, liberando todo o seu poder oculto, dizendo:
- Que a destruição total seja a sua punição.

Os dois Gigantes estão perplexos: apenas com o movimento de abrir os olhos, o Cosmo de Shaka elevou-se monstruosamente! Ele explica que se priva de um de seus sentidos a fim de elevar o seu Cosmo interior... e explica a promessa de que "todo aquele que for fitado por seus olhos será destruído". Exclamando "Ohm", Shaka se prepara para atacar... para o terror de Anemos e Bronte:
- O Cosmo desse homem atingiu o patamar dos Deuses!!
- Você não é humano?!


:: TENMA KOUFUKU ::



O ataque de Shaka lança violentamente os dois Gigantes para trás, e os desintegra em seguida. Apenas Shaka e Aiolia estão ali, mas o Cavaleiro de Virgem sente a chegada de mais alguém... e esta pessoa é Garan, que elogia a luta de Shaka. O Cavaleiro de Virgem reconhece ele como sendo um dos servos de Aiolia, ao que Garan se apresenta, por seu nome completo: Garalian Schteiner. Ele diz que viu metade da luta de Shaka, e veio agradecê-lo por ele ter salvo a vida de seu mestre Aiolia. Shaka entrega Aiolia para Garan, e decide retornar ao Santuário. Mas antes, pede para que Garan transmita uma mensagem para Aiolia, quando ele despertar:
- Todo o tempo em que estive no Templo, eu senti o Cosmo de Aiolia lutando com toda a virilidade e sem jamais desistir... não se importando quantas vezes fosse derrubado, quanto de seu sangue fosse derramado, quantas vezes fosse encurralado no penhasco do desespero. Eu jamais esquecerei que quem me protegeu no dia de hoje foi o Leão Dourado. Portanto, eu prometo que, daqui em diante, eu também o protegerei em qualauqer circunstância que viermos a enfrentar.

Já partindo de volta ao Santuário, Shaka conclui:
- Não sei qual será a reação dele... mas da próxima vez que nos encontrarmos... espero que seja na condição de "amigo".

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 11:30

CAPÍTULO 25 - AQUELE QUE ESTÁ GRAVADO NAS PÁGINAS DA HISTÓRIA




Um guerreiro, em antigos trajes gregos, está de costas. Ele, em pensamento, diz que "por ser amado por Deus, mesmo após a morte, seu corpo continuou intacto; e que corrigirá o erro que foi a sua derrota no passado". Ao se mostrar de frente, nota-se uma lança com grande destaque; ele diz que irá rasgar as páginas da Mitologia onde sua derrota foi escrita, e dará uma nova história aos que vivem os dias de hoje. Também vêem-se soldados de um exército mortos, em meio a tanques de guerra. O guerreiro se pergunta se, no tempo atual, não há ninguém mais poderoso que estes que ele acabara de matar... se não existem "heróis" nos dias de hoje.

É neste momento que surge alguém que diz que ainda existem "heróis" atualmente: é Pontos. Ele diz que as calamidades do mundo têm sido reprimidas por um grande poder (certamente, a "Luz" de Shaka); e, pelo fato do mundo atual ser dominado pelos filhos dos Homens, nada mais natural que convocar seres que não sejam demônios. Pontos anuncia ao guerreiro que ele foi trazido de volta à vida por ele (Pontos); que ele, por ser um "Homem", é o adversário mais indicado para os "Homens".

Pontos reconhece que o guerreiro é muito bom; e que, mesmo sem seu corpo físico, se ele lutar ao lado dos Titãs, Pontos lhe dará o adversário que ele deseja. É quando o Deus Elemental diz ao guerreiro do Tártaro que "o Herói que ele procura está nas terras da Grécia"...

Distante dali, em tempos passados, uma chuva abate-se sobre o Santuário da Grécia. Aiolia, mais novo, caminha, em meio à tempestade, até um salão cercado por soldados, que tentam impedi-lo, em vão; Aiolia abre o salão, e sobre um pedestal, um corpo coberto com um manto branco, com a Armadura de Sagitário, em sua forma de totem, ao fundo. É o cadáver de Aiolos, e Aiolia está ofegante...

Foi um sonho. De volta ao presente, Aiolia está só de calça, em uma cabana; não sabe onde está. De repente, ele vê Litos dormindo em uma cadeira, e deduz que ela estava cuidando dele por todo este tempo. Ele cobre a garota com o lençol que estava cobrindo a si mesmo; de repente, Garan chega, trazndo maçãs cortadas para Aiolia, que reclama pelo fato delas não estarem descascadas. Garan diz que resolveu descascá-las na hora, e, enquanto o faz, conta o ocorrido na Índia com ele e Shaka, além de transmitir a mensagem deixada pelo Cavaleiro de Virgem. Após ouvir a mensagem, Aiolia se mostra frustrado por ter sido salvo por Shaka; Garan diz que o Cavaleiro de Virgem o considerou um "amigo", mas Aiolia desdenha. No entanto, Leão diz que, "se ele está vivo, por ele tudo bem"...

- Realmente, que bom... só não gostei de eu pagar o pato dessa história!! - quem chega gritando é Milo de Escorpião, enviado pelo Santuário para proteger Aiolia até seu retorno ao Santuário. Aiolia se irrita com a presença de Milo, que diz que só está ali por ordens do Santuário; e, quando Milo diz que sua missão é proteger Aiolia, aí é que o Cavaleiro de Leão se irrita e começa a gritar com Milo, chamando-o de "inseto de rabo torto", ao que Escorpião retruca chamando Aiolia de "bichano vira-lata".

Os dois esbravejam sem parar numa sequência cômica, até que Garan interrompe-os servindo pedaços de maçã aos dois, aconselhando para que ambos parem de gritar: já é tarde da noite. Milo e Aiolia ficam com cara de tacho, "desarmados". Escorpião pega um pedaço da maçã, e decide fazer a ronda da região fora da casa; lá dentro, Litos desperta com toda a gritaria, e Aiolia lhe oferece um pedaço de maça. Ela aceita, mas nota algo no mínimo esquisito: as maçãs estão cortadas em forma de coelhinho...!

Fora da casa, nota-se que eles estão escondidos num cemitério de um pequeno vilarejo. Aiolia está extremamente fadigado, por isso não tem como prosseguir viagem agora; Milo sabe que é sua obrigação, mas está irritado por ter de proteger Aiolia. É então que ele nota um Cosmo ofensivo se aproximando, e pensa ser mais um dos monstros ressuscitados pelo Cosmo dos Titãs. É então que o novo oponente surge por cima, e para o espanto de Milo, não é um monstro: é um ser humano... se trata do guerreiro com quem Pontos conversava. Ele golpeia Milo com sua lança, mas Escorpião se esquiva dando um salto mortal no ar.

O guerreiro fica admirado por Milo ter conseguido se esquivar; Escorpião pergunta se ele é uma pessoa, e então o guerreiro revela que é ninguém menos que o filho do Rei Príamo de Tróia, general do exército daquela lendária nação... Hector! Ele anuncia a Milo que voltou do Tártaro para reescrever sua participação na História, e desafia Milo para o combate.

Escorpião se recorda da história da mitologia: tudo teve origem na Guerra de Tróia, onde os exércitos da Grécia e de Tróia combateram, e muitos morreram. Dois se destacaram nesta guerra: Aquiles, o herói grego, e Hector, o herói troiano. Ambos duelaram com suas lanças ferozmente, até que a luta teve um fim com a vitória de Aquiles, que cravou sua lança na garganta de Hector. Este fato culminou na destruição do reino de Tróia.

Milo questiona Hector sobre a razão de seu retorno aos dias do presente, ao que Hector responde, golpeando o solo próximo a Milo, que deve derrotar um herói grego tal qual Aquiles, a fim de restaurar sua honra; e, para isso, fará de tudo, mesmo que tenha de se aliar "a deuses demoníacos". Com a lança cravada no solo, Hector "recorta" o mesmo, retirando um enorme pedaço de terra e sustentando-o no ar na ponta de sua lança. Hector diz que quem tem o poder de construir uma nova era sempre se torna vitorioso; Milo apenas observa, surpreso. Hector atira o bloco de pedra e terra contra Escorpião, acertando e, aparentemente, esmagando-o.

Com o impacto, um tremor acomete as proximidades, chegando até a cabana onde Litos, Garan e Aiolia estão; Litos está assustada, e Garan diz que deve se tratar de Milo lutando contra algum inimigo. Ele sugere a Aiolia que partam dali imediatamente, mas Aiolia recusa-se: ele fala que, "apesar de Milo ser um chato e um pé no saco, ele prometeu que os protegeria"; alguém como Milo não desiste jamais, e que, por essa razão, ele (Aiolia) não iria partir.

De volta ao local da luta, Hector se vangloria de ter vencido Milo; diz que ninguém jamais entenderia o sofrimento de ser esquecido no passado, descrito apenas como um perdedor. Desta forma, ele só terá sua tristeza sanada quando recuperar a admiração de todos, fazendo parte novamente da história da Humanidade.

Hector começa a abandonar o local da luta, achando que venceu, mas é quando Milo ordena que ele espere. Hector está surpreso, não achava que Milo ainda estivesse vivo, e Escorpião, com um soco, destrói o enorme bloco de pedra, dizendo que jamais desprezou o passado; ele os admira, e se orgulha da história da Humanidade, e por essa razão, presta reverência aos heróis que não existem mais. Mas, ao mesmo tempo...
- ...Também acredito que a nova era deve ser construída pela nova geração que vive os dias de hoje. É isso que me faz avançar para a luta!!

Com o dedo indicador brilhando, apontado para Hector, ele conclui, determinado:
- Portanto, eu o devolverei para o Tártaro!!!

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 11:43

SAINT SEIYA EPISODIO G - VOLUME 7

GAIDEN VIII - A LÂMINA QUE RELUZ



Em Grevena, cidade localizada próxima a Atenas, na Grécia, um grupo de soldados de Cronos está tentando avançar em direção ao Santuário, mas não consegue; todos que se atrevem a avançar são impedidos por um único homem... e este homem é Shura, o Cavaleiro de Ouro de Capricórnio. Os soldados sentem, naquele homem, o instinto de alguém que não teme a morte... de alguém que vai derrotar a qualquer um que se interponha em seu caminho, não importando quem seja. Shura se pronuncia para aqueles homens, que continuam a tentar avançar:
- Nenhum ser que ameace o mundo da superfície deve invadir o Santuário...


:: EXCALIBUR ::



O ataque de Shura abre uma gigantesca fenda no solo, além de atingir cerca de 20 daqueles soldados, que caem sem condições se prosseguir no combate. O Cavaleiro de Ouro, firme em seu propósito de impedir o avanço deles, diz que sua técnica é o poder que lhe foi concedido para proteger o Santuário. Mais que isso, eles devem temer a Espada Sagrada que reside no braço dele, pois ela é...
- ...Aquela que corta todo o mal pela raiz.



CAPÍTULO 26 - AQUELES QUE SE MANIFESTAM




No Templo dos Deuses Caídos, alguém se aproxima do local onde está o Caldeirão de Pontos. Do lado do próprio Caldeirão, está alguém sentado, apoiado nele... este alguém é Coios dos Relâmpagos Negros, que reconhece o recém-chegado como seu companheiro, Hipérion de Ébano. O Titã do Ébano pergunta se seu amigo se sente melhor, e Coios diz que sim.

Hipérion diz que isso se deve a uma das propriedades do Sohma que eles trajam: a arma divina concedida a eles por Gaia tem o dom de sanar as feridas de seus corpos. Desta forma, eles devem agradecer à grande misericórdia da Deusa-Mãe... mas Coios diz que, mesmo com o poderoso Sohma, não seria possível que ele se recuperasse tão rápido assim. Ele lembra que o sangue que corre nos corpos dos Deuses da Grécia tem propriedades miraculosas... este sangue, chamado de "Ikhor", o Sangue Sagrado.

Coios sabe que perdeu muita quantidade de Ikhor na luta contra Aiolia, e se mesmo assim conseguiu se recuperar tão rápido, isso se deve a alguém ter partilhado Ikhor com ele... e ele percebe que quem o fez foi Hipérion, que confirma ter cedido parte de seu Ikhor para Coios. Neste momento, quem chega é Japeto, com sua postura arrogante, dizendo que Hipérion não deve ficar fazendo pouco do fato de ter cedido Ikhor para Coios: por causa disso, ele (Hipérion) também ficou enfraquecido por dias, e devido a isso, apenas ele (Japeto) teve de ajudar Pontos no ritual de ressurreição dos outros Titãs.

Hipérion pede desculpas a Japeto, mas conclui que, se o Titã das Dimensões está com essa postura tão arrogante, significa que o ritual deve ter sido bem-sucedido; Japeto diz que não sabe de nada, e que apenas cedeu seu Cosmo para Pontos prosseguir com o ritual. Coios imagina que deve haver alguma razão, então, para que Pontos tenha convocado a eles três até aquele local do Templo dos Deuses Caídos, onde as demais Sohma estão seladas...

- É claro que sim... do contrário, não os teria chamado - quem diz isto é o próprio Pontos, que acaba de chegar naquele local. Ele diz que criou um inimigo como distração para os Cavaleiros, e desta forma, eles deveriam ter mais gratidão por ele (Pontos). Hipérion diz que só o fará quando todos os Titãs estiverem ressuscitados... ao que Pontos diz que, neste caso, eles devem agradecê-lo de imediato. Hipérion se assusta com as palavras de Pontos, que estende sua mão na direção de seu caldeirão, e fala, enquanto um gigantesco raio de energia sai de dentro do caldeirão e faz com que todo o local trema:
- O poder que sustentará esta terra, que hoje não passa de um amontoado de entulhos, será o Cosmo dos outros 11 Titãs. Agora, presenciem o ressurgimento de nossa Terra Sagrada!!

Todo o local treme: das trevas que inundam o infinito espaço ao redor daquelas ruínas, surgem paredes, pilares, janelas... e, por fim, todo o palácio dos Titãs se reconstrói por completo: enfim, o "Templo dos Deuses Caídos" se converte num majestodo Palácio... no "Labirinto de Cronos"! E, dentro dele, sinos começam a badalar... Coios e Japeto estão tensos com tudo aquilo; e, neste momento, os outros oito Sohma que ainda estavam presos em seus pedestais se iluminam, e raios recaem sobre eles... Hipérion, perplexo, conclui:
- Os nossos companheiros Titãs estão de volta!!!

De volta ao local onde Milo de Escorpião e Heitor lutavam, o herói de Tróia diz que não poderá voltar para o Tártaro; ele está ali para reescrever a História com seu poder. Mas Milo retruca que ele, por ter atravessado a morte e ter "vendido a alma ao Diabo", não é mais uma "pessoa"; desta forma, ele não tem mais esse direito. A História dos "homens" só pode ser escrita pelos "homens"... Heitor diz que não é verdade; nem sempre a História foi escrita pelos homens. Ele cita como exemplo a própria Guerra de Tróia: ele mesmo era protegido pela bênção de um Deus, que "conduzia as profecias"... o deus do Sol de corpo reluzente, Apolo!

Em razão da proteção divina de Apolo, o corpo de Heitor passou a repelir toda forma de ataque, ficando imune à dor; e, ainda assim, ele foi morto por Aquiles.. em razão do herói grego também ter proteção divina.. a proteção de Atena! Ao ouvir isto, Milo fica surpreso; Heitor não o escolheu como adversário por acaso. A luta entre eles dois só tem sentido em razão de Milo também contar com a proteção divina de uma Deusa. Heitor anuncia que pode desferir mais de 1000 golpes num único instante com sua lança, e duvida que Milo possa se proteger... e ataca o Cavaleiro de Escorpião em cheio. O herói de Tróia acredita que teve êxito em matar o Cavaleiro de Atena, mas se engana... só o que conseguiu foi perfurar a capa de Milo.

Escorpião relembra Heitor que ele também é protegido por Atena, por meio da Armadura de Ouro: desta forma, Heitor não conseguirá perfurar o corpo de Milo em nenhum milímetro. No entanto, Heitor diz que atacará o rosto de Milo com seus mil golpes, como ele não está protegido nesta parte. Milo desdenha, dizendo que mil golpes para um único inimigo é muita coisa... e que ele também atacará, com suas agulhas venenosas... quinze.

Milo diz a Heitor que ele ganhou um corpo indestrutível em razão da proteção divina; em compensação, esqueceu o que é a "dor" que os humanos sentem. Ele fará com que Heitor se relembre da dor... O Cavaleiro de Escorpião corre em direção a Heitor com seu dedo indicador apontado para ele, enquanto diz:
- O meu Cosmo é regido pela Oitava Casa do Zodíaco do Sol, o signo de Escorpião. Receba as agulhas escarlate do Escorpião para se lembrar, de uma vez por todas, o que é a "dor"!!!


:: SCARLET NEEDLE ::



14 das agulhas atingem em cheio o corpo de Heitor, que começa a "rachar"; percebe-se que o corpo cedido a ele por Pontos, provavelmente, era uma réplica de pedra de seu corpo original. Heitor começa a sentir aquilo que esquecera há milênios... a dor! Milo explica que as suas agulhas atingem o sistema nervoso central do ser humano e restringe seus movimentos em razão da dor. Não é um golpe para derrubar o oponente de imediato; enquanto a dor das agulhas percorrem o corpo do adversário, ele tem a opção de escolher entre a rendição ou a morte.

No entanto, Heitor esqueceu o que é a "dor"... por esta razão, Milo disparou 14 agulhas de uma vez para que esse "sentimento" despertasse novamente no herói de Tróia. A última agulha de todas, a "estrela escarlate", é equivalente à posição do coração do corpo de um escorpião. Desta forma, a última agulha é fatal... somente restando a morte ao oponente.

Milo, calmo, diz a Heitor que não é dele o direito de construir um novo futuro; ele já morreu, portanto, deve voltar para o Tártaro. No entanto, Milo promete que, mesmo que ninguém se lembre mais dele, ele (Milo) jamais se esquecerá de Hector. O herói de Tróia larga a lança, e sente a "fúria" que tomava conta de seu ser desaparecer; ele agradece a Milo por ter permitido a ele sentir "dor" novamente... por ter novamente sentido o que é ser um "humano". Por fim, ele pede que Milo atire. Escorpião fala, antes de executar seu ataque:
- Adeus, herói da Mitologia... você será gravado não nas páginas da História, mas no meu coração, para sempre.


:: ANTARES (AKAIRÔ KYOSEI) ::



A última agulha atravessa o corpo de Heitor, que se despedaça e desaparece no ar. Milo apenas observa... é quando chega alguém, que puxa a capa de Milo para si, e tira sarro, perguntando se ele "ainda estava vivo". É Aiolia. Milo, irritado por Leão estar ali, pergunta que raios ele foi fazer naquele lugar; e se ele ainda não tivesse derrotado o inimigo? Ao que Aiolia retruca que já sabia da derrota de Hector, em razão da gritaria de Milo... Escorpião, irritado novamente, ordena que Aiolia volte à cabana para dormir. Aiolia, segurando a capa de Milo, diz que irá, mas que só foi até ali em razão de uma frase que Escorpião falou:
- "O Futuro só pode ser criado pelas 'pessoas' que vivem o Presente"... isso é algo que também concordo.

Aiolia complementa, dizendo que, independente do passado, o Futuro deverá ser desbravado apenas pelos que vivem o Presente, com suas próprias forças. Milo diz que "entende" o que Aiolia quer dizer... diante do horizonte, Aiolia complementa, que, no futuro, quando eles já estiverem mortos... e também é mostrada uma imagem dos cinco jovens do futuro... aqueles que, em alguns anos, se tornarão os cinco maiores defensores de Atena de toda a História: Seiya de Pégaso, Shiryu de Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda e Ikki de Fênix...:
- ...Os jovens Cavaleiros que estiverem vivendo nesta época queimarão os seus Cosmos usando a sua própria vida como sua fonte de energia, a fim d criar um futuro glorioso... eu acredito nisso. O Futuro vivido pelos Humanos é sempre glorioso...

Milo diz que, mesmo não gostando de Aiolia, concorda com suas palavras. Aiolia diz que, pelo bem de seus sucessores, devem proteger o mundo de hoje, para construir um "futuro" para a posteridade...

De volta ao Labirinto de Cronos, Pontos está diante de seu Caldeirão. Ele sorri, dizendo que "a hora chegou"; o badalar dos Sinos do Tempo pode ser ouvido... enfim, chegou o momento do despertar. Diante dele, estão nada menos que os 11 Titãs, à exceção de Cronos: Hipérion, Japeto, Coios, e os ressuscitados Crios, Oceano, Febe, Tethys, Têmis, Mnemosine, Réia e Téia. Pontos conclui, diante dos 11 Titãs, determinados:
- Os 11 Titãs... desceram à Terra.

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 11:57

CAPÍTULO 27 - AQUELE QUE ILUMINA O SELO




Raios rodeiam todo o gigantesco Castelo do Labirinto de Cronos. Pontos diz:
- A Chama da Vinda foi acesa no Labirinto de Cronos... as Chamas do Inferno foram acesas; o Tempo dos Deuses começou a girar.

Das luzes emanadas pelo Castelo, surge um símbolo gigantesco, dividido em 12 partes - uma para cada Titã ressuscitado, com a figura do Sohma de cada um, de modo que ainda falta a parte correspondente a Cronos - , sobre o próprio Castelo. É o Theos Sema - o "Selo de Deus". Pontos, em pensamento, lembra-se de que o Theos Sema é a própria vida dos 11 Titãs, um selo refletido nos céus com o poder dos Cosmos dos Titãs. Também é parte do ritual de boas-vindas para a ressurreição de Cronos.

Hipérion, finalmente, agradece a Pontos por tudo que ele fez pelos Titãs até agora; e ele jura que explusarão os Deuses do Olimpo, os banirão para o Tártaro... e, principalmente, libertarão o Rei Cronos de suas amarras. Os Titãs conversam entre si... Têmis pergunta:
- Você não disse que o Rei ainda não ressuscitou...? Mas eu sinto o Cosmo dele...
- E você está certa, Têmis; mas o corpo de Cronos ainda está preso... - responde Coios, complementado por Téia:
- Apenas seu Cosmo vaga pelo mundo presente. Ele aguarda ansioso que recuperemos o seu corpo físico, repousando no sono da espera.

- Então só nos resta lutar. Se não for isso, não tem sentido estarmos aqui. O que vocês querem fazer? - pergunta Tethys, seguida de Crios:
- Pergunta tola. Eu vim aqui para lutar.
- Se esse é o desejo de meu Rei... eu obedecerei. - diz Réia, acompanhada por Febe:
- É lógico que é isso o que ele quer. Esqueceu que ele deve estar sofrendo neste exato momento? Os relâmpagos de Zeus estão tostando o Cosmo de nosso Rei, enquanto estamos parados aqui.
- Huhu... mas agora que estamos reunidos, apagaremos esses relâmpagos num piscar de olhos. Não é o que todos querem? - pergunta Japeto, mas Oceano adverte:

- Mas não foram exatamente esses relâmpagos que nos derrotaram na "batalha anterior"...? Fazendo com que nós, Titãs, fôssemos perseguidos até o Tártaro? Não podemos subestimar a situação.
- De fato, nós perdemos aquela guerra, mas não ficamos no Tártaro esse tempo todo só curtindo a preguiça. Suportando a dor da morte, o nosso Cosmo foi elevado e continua se ampliando. - diz Mnemosine, com quem Hipérion concorda. Ele diz que, nestes milhares de anos, eles suportaram dores inimagináveis... mas, em troca, fortaleceram seus Cosmos; e esse poder não pode ser superado. Mais que isso, é chegada a hora de reviver a batalha que travaram contra os exércitos de Zeus durante dez longos anos, a "Batalha dos Deuses"... a Titanomaquia! Mas, desta vez, haverá uma diferença... quem vencerá, desta vez, são os Titãs.

Em Jamiel, Aldebaran de Touro acaba de reconstruir o castelo de Mu, sozinho; mas se pergunta qual a razão de Mu não querer uma porta no Castelo... O próprio aparece, dizendo que isso se deve ao fato de ele evitar o contato com outras pessoas, e também por ele não precisar de portas. Mu agradece a Aldebaran pelo serviço, embora não fosse necessário caso ele (Mu) estivesse plenamente recuperado... Aldebaran diz que não é preciso agradecer, mas Mu diz que não poderá mais contar com sua ajuda: uma carta do Santuário chegou para Aldebaran.

Touro logo presume que se trata para ele retornar para o Santuário; Mu diz que ele deve fazer isso... Áries fala que não pode se afastar dali, pois tem de consertar muitas Armaduras. Ele pede para que Aldebaran lute em seu lugar, para proeger a Terra; o Cavaleiro de Touro estranha o modo de falar de Mu, que diz que está sentindo muitos Cosmos negros nascendo ao redor do mundo... e que estes Cosmos podem levar a destruição ao planeta.

No Santuário, o Grande Mestre sente que o mundo está cada vez mais tomado pelas trevas; os 11 Titãs voltaram à vida... as portas do Mundo dos Mortos (Tartarus Pilae) foram abertas. É quando Shaka de Virgem se apresenta, dizendo que, embora tenha repelido as trevas anteriores, não será capaz de repelir esta nova energia das trevas. Desta forma, somente resta a eles declararem guerra contra os Titãs. O Grande Mestre diz que a intenção dos Titãs é resgatar a Megas Drepanon, e que não é mais impossível evitar a guerra.

O Grande Mestre explica que, com o retorno dos 11 Titãs, também ressurgirá o Labirinto de Cronos; nele, existem 11 Templos que protegem o Palácio de Cronos... e cada Templo é protegido por um dos Titãs. Com o retorno deles, cada um desses Templos será envolto por uma chama azulada, que projetará um gigantesco selo nos céus... o Theos Sema. Esse selo tem o dom de distorcer o senso de combate dos humanos; as pessoas começam a combater sem motivos, provovando grandes guerras. Em sumo, o Theos Sema dará origem à nova Titanomaquia, agora no tempo presente.

O Grande Mestre pressente que a Terceira Grande Guerra Mundial está prestes a eclodir em razão do ressurgimento dos Titãs. Shaka lembra que é para combater males como esse que os Cavaleiros existem, ao que o Grande Mestre concorda. Ele diz a Shaka que um grupo de soldados de Cronos está rumando para o Santuário, mas não conseguirão, pois "há alguém os esperando no caminho com a lâmina que tudo corta"...

Em Grevena, os soldados de Cronos, talvez centenas deles, tentam avançar, mas continuam a ser rechaçados por Shura de Capricórnio:


:: EXCALIBUR ::



O violento ataque de Shura rasga o chão, e também alguns soldados ao meio. Shura anuncia que, enquanto eles obedecerem aos Titãs, não poderão prosseguir; não é permitida a entrada de deuses que afligem o coração humano no Santuário. Quem tentar, será decepado por ele... os soldados ficam temerosos, mas uma presença nova os impede de se mover: um vulto gigantesco surge atrás dos soldados, e com um golpe rápido, mata muitos de seus próprios soldados... ele diz:
- Para os que servem aos Titãs, um homem que recua e dá as costas ao inimigo é totalmente desnecessário! Eu sou um dos nove Gigantes, Spatei de Paios!!

A armadura de Spatei lembra trajes medievais, principalmente seu elmo, por onde só se vêem os olhos. Ele desafia Shura a testarem suas lâminas: Nos braços da armadura de Spatei, existem lâminas enormes e afiadas. Shura diz que o fará, mas é perda de tempo; Spatei o ataca, mas Shura segura o braço do Gigante com suas duas mãos. Spatei admira a força de Shura, apesar de seu tamanho pequeno... mas diz que é inútil: ele o partirá em dois. No entanto, quando Spatei se prepara para atacar Capricórnio, este revida com seu braço uma vez mais:
- Por ter insistido em testar algo que já era sabido... Receba o seu castigo.

O Gigante é jogado para trás, e suas lâminas são despedaçadas; Shura fala, tranqüilo:
- A minha Excalibur é forjada em nome da Justiça; Não há nada que ela não possa cortar.

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Mensagem por Mensageiro Qua 08 Jul 2009, 12:11

CAPÍTULO 28 - AQUELE QUE CORTA AS ESTRELAS




Spatei de Paios está perplexo: suas lâminas foram despedaçadas, mas ele não admite a derrota. Ao contrário: um deus jamais pode perder de um humano! Desta forma, ele decide atacar, enquanto, em pensamento, reflete:
- "Preciso vencer esse homem..."


:: HACHIJINSOU ::



- "...Nem que tenha de 'destruir a mim mesmo!!' "

Do braço esquerdo de Spatei, saem oito garras, que se movem com autonomia própria para golpear Shura; mas o Cavaleiro de Capricórnio se esquiva de todas sem dificuldade, para o espanto de Spatei. Shura diz que, se Spatei apostou tudo nelas, então foi perda de tempo; para apostar uma única vida, deve-se concentrar todo o seu poder num único ataque. Capricórnio assim o faz, dando um salto e cravando seu braço afiado no ombro esquerdo de Spatei. O golpe é tão forte que chega a quebrar parte do elmo do Gigante, que conclui que é seu fim...

No entanto, ele agarra Shura com as duas mãos, que está surpreso com a reação do Gigante. Spatei parece "invocar" uma ajuda divina, que surge... um ataque surge detrás de Spatei, rasgando o Gigante do ombro até o ventre; suas mãos são decepadas, e de quebra, o ataque também atinge Shura, por baixo da Armadura de Ouro. O Gigante diz não sentir dor com aquele violento corte... e agradece a chegada daquele novo aliado. Shura percebe que se trata de um dos Titãs... Spatei, antes de morrer, pede para que o deus dê o castigo divino ao Cavaleiro de Ouro.

O deus diz que não seria digno para o Gigante voltar para o Tártaro pelas mãos de um humano; então, o matou para que morresse pelo menos pelas mãos de um deus. O Titã parabeniza Shura por ter resistido a seu ataque, mas desaprova seu comportamento; Shura está diante de um deus, portanto seu comportamento deveria ser o de se ajoelhar e abaixar a cabeça. Shura diz que não o faz, por não reconhecer no recém-chegado algo precioso para ser agraciado. O deus pergunta a Shura o que ele vê quando o olha, ao que Shura responde que apenas vê "o que ele é": um deus das trevas maligno que quer destruir o mundo.

O Titã diz que Shura não está completamente errado: criar e destruir o mundo são atributos divinos, e não existe um deus que sirva apenas para os humanos. Shura diz que os humanos também não precisam de deuses que pensem apenas em seu próprio benefício, mas o Titã retruca: desde o princípio, nada foi pensado de forma conveniente para os humanos. Os Deuses são livres para fazer o que bem entendem, salvando quem querem, e destruindo quem quiserem. Os Deuses são a existência mais livre do Universo... o Deus emana seu Cosmo, e se prepara para atacar. Shura imagina que seja o mesmo golpe de antes, mas o que acontece o surpreende:


:: ASTER BLADE ::



Repentinamente, uma espada gigantesca, de forma totalmente estranha, atinge Shura com violência, sem atingir a Armadura, mas o corpo dele por baixo do traje. Mais que isso... ela corta o próprio Cosmo do Cavaleiro de Ouro! O Titã explica que não existe defesa contra a Aster Blade: ela é uma espada criada pelo Cosmo dele, e atinge o corpo, a alma e até o Cosmo de seu adversário, decepando-o. Ele conclui, enquanto ataca mais uma vez:
- Esta é a Espada de Deus...


:: ASTER BLADE ::



- ...Que nenhum humano é capaz de usar.

O ataque atinge Shura de novo, mas Capricórnio tenta revidar com seu braço afiado; contudo, o deus se esquiva. O Titã elogia o ataque de Shura, mas diz que é lento demais para ser usado contra um deus. Mais: diante da Aster Blade dele, os ataques de Shura não têm sentido algum. Os dois começam a trocar ataques, dezenas deles, mas o Titã desdenha da velocidade baixa de Shura, que está tenso. O deus fala que, se Atena tem Cavaleiros como ele, então não deve ser uma boa Deusa guerreira. Então, o deus decreta que Shrua deve morrer agora, e ataca com outra técnica:


:: ASTER CHOREA ::



A Aster Blade muda de forma novamente para que este novo ataque seja desferido, mas agora o efeito é outro. O sangue e o Cosmo de Shura começam a ser sugados em meio a um redemoinho, e "comidos" pelo rosto que está na empunhadura da Aster Blade. O Titã fala que quem é atingido pelo Aster Chorea tem seu Cosmo e sangue sugados para fora de seu corpo até que reste apenas uma carcaça, no fim. Desta forma, a força, os golpes, as memórias e até o Cosmo de Shura passam a ser dele, do deus... ele conclui, anunciando seu nome:
- A navalha que tudo corta e tudo obtém deste mundo. Esta é a lâmina de Crios da Galáxia.

Crios fica surpreso por Shura ainda resistir de pé, mesmo após receber o Aster Chorea. Então, ele decide ver o passado de Shura, para entender suas motivações...

Seis anos antes... as lembranças do funeral de Aiolos surgem na mente de Crios. Ele vê Aiolia chorando por seu irmão, e seguindo seu rumo... vê Shura descobrindo que, na verdade, não havia corpo: o Santuário forjou uma falsa Armadura de Sagitário para amenizar as suspeitas. E tudo isto, tramado por um único homem... aparece a imagem do Grande Mestre, mas, a partir deste ponto, as lembranças de Shura estão distorcidas. Crios deduz que há um Cosmo muito poderoso manipulando a mente de Shura...

Subitamente, Capricórnio ataca Crios com sua lâmina, mas o Titã o golpeia novamente com sua espada, derrubando-o. Crios reconhece Shura como um bom adversário, mas diz que "a espada de Shura perdeu o fio"... e já não é mais uma arma digna de combater contra ele, um deus. Então, erguendo sua Aster Blade ao alto, Crios decide eliminar Capricórnio, mas ele percebe um poderoso Cosmo agressivo surgindo por trás:


:: LIGHTNING PLASMA ::



É Aiolia de Leão, que grita para Crios: Shura é inimigo mortal dele, portanto será ele quem o matará! Crios não se abala, dizendo que cabe somente aos deuses decidir sobre a vida e a morte; por fim, ele corta todas as rajadas de plasma com sua Aster Blade. Aiolia fica surpreso, e decide atacar com outra técnica, para que Crios não possa cortá-la:


:: LIGHTNING BOLT ::



Crios desdenha do golpe de Aiolia, dizendo que é apenas uma "inútil demonstração de força", e o rebate com sua Aster Blade contra o próprio Cavaleiro de Leão; no entanto, Crios avança junto com o próprio Lightning Bolt, surpreendendo Aiolia... Crios diz que, por mais inútil que seja o golpe, não é bom desperdiçá-lo; desta forma, com um chute, ele impulsiona ainda mais a técnica de Aiolia, que é atingido por seu próprio ataque. Leão não sofre muitos danos, e se prepara para atacar de novo, dizendo que se irritou; Crios diz que também está irritado, por estar lutando contra alguém mais fraco que ele...

O Deus direciona sua Aster Blade contra Aiolia, que percebe que a espada é feita de Cosmo; Crios diz que é uma grande honra ir para o Tártaro por meio de uma Espada Divina. Parece o fim de Aiolia, mas Shura põe seu braço na frente, tento ele quebrado no processo, para a surpresa de Aiolia e Crios. Shura ordena que Aiolia se afaste, mas Leão diz que está ali por ordens do Santuário, e que, considerando os ferimentos de Shura, não dá para confiar que ele vença a luta. Ao que Shura diz:
- Se não pode confiar em mim, pelo menos, confie em seu irmão... confie em Aiolos...
- Do que está falando...?! - diz Aiolia, espantado com as palavras de Shura.

Capricórnio fala que, mesmo com Aiolos sendo considerado um traidor, ele sempre o considerou um grande guerreiro, e ainda tem respeito por ele; Aiolos sempre foi um exemplo para todos os Cavaleiros. E foi esse homem que ele um dia enfrentou, ainda que na forma de punição... isso, para ele, Shura, foi uma grande honra. Capricórnio diz que não pretende pedir perdão a Aiolia, pois era a função dele lutar contra Aiolos... e aquela foi uma luta justa. Mas, apesar disso, ele jurou para si mesmo que protegeria Atena, no lugar de Aiolos... mesmo que contra os Deuses...:
- A Excalibur que carrego em meu braço é a espada com a qual enfrentei o meu honrado companheiro!! Qualquer que seja o inimigo... eu juro... QUE MATO!!

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